PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

1 TESSALONICENSES

1ª EPÍSTOLA DE PAULO AOS

TESSALONICENSES



INTRODUÇÃO


Visão geral
Autor: O apóstolo Paulo.
Propósito: Assegurar aos
messiânicos tessalonicenses do amor que Paulo tinha por
eles e instruí-los a respeito da importância de viver para Maschiyah e entender
corretamente as etapas do seu retorno.
Data: 50-51 d.C.
Verdades fundamentais:
Devemos agradecer a
Yaohu pela fidelidade do seu povo.
Os messiânicos devem ser elogiados pela sua fidelidade.
Os messiânicos devem viver de maneira a agradar a Yaohu.
Os messiânicos que morreram ressuscitarão quando Maschiyah voltar.
Os messiânicos devem estar sempre prontos para o retorno de Maschiyah.


Propósito e características
A primeira epístola aos Tessalonicenses foi
ocasionada por uma informação que Paulo tinha recebido de Timóteo com respeito
à situação daquela congregação (3,6-7). Paulo escreveu com alegria e alívio,
pois, de acordo com esse relato, os tessalonicenses permaneciam firmes na fé
apesar da saída repentina de Paulo e seus colaboradores e dos problemas
causados pelas facções hostis.
Paulo concentrou a sua
carta em dois temas importantes:
O retorno de Maschiyah.
Muitos ensinos sobre o retorno de Maschiyah estão espalhados ao longo das duas
epístolas aos tessalonicenses, especialmente no caps. 4 – 5 da primeira
epístola e nos caps. 1 – 2 da segunda. O discurso de Paulo em Atenas (At 17)
confirma que a sua estratégia entre o público não judeu nesse tempo era
enfatizar a vinda do julgamento (1Ts 4,6), que Yaohu havia colocado nas mãos do
UNGIDO – Yaohushua ressuscitado.
O retorno de Maschiyah
para julgar irá anteceder imediatamente a ressurreição dos justos para o seu
eterno descanso e salvação na presença de Yaohu (4,16; 5,9; 2Ts 1,7), bem como
a ressurreição dos injustos que Paulo pressupunha que seria a eterna separação
de Maschiyah (2Ts 1,9). O começo do fim será precedido por um difundido
movimento da apostasia e pelo aparecimento de um diabólico “homem da
iniqüidade” (2Ts 2,3; veja também 2Ts 2,1-12). Uma vez que essa pessoa ainda não
havia surgido, aqueles na congregação de Tessalônica que tinham afirmado que o
“Dia de Yaohu” já havia chegado (2Ts 2,2) tinham de ser silenciados.



EPÍSTOLAS PAULINAS:
(8ª).

Tessalônica e a fundação da Igreja. Foi no ano 50, no decurso de sua segunda viagem,
que Paulo chegou a Tessalônica, capital da província romana da Macedônia. Foi a
primeira metrópole abordada por ele na Europa. Esta cidade, fundada no século
IV a.C., havia adquirido importância rapidamente. A sua localização geográfica
ao fundo do golfo Termaico fazia dela um porto seguro. Situada na Via Egnatia,
que ligava o mar Egeu ao Adriático, era um lugar de trânsito e a saída natural
de uma planície rica e de toda a hinterlândia. Primeiro sob a dominação
Macedônia, depois sob a dominação romana, ela desempenhou um papel político
importante, notadamente por ocasião da revolta de 149 a.C., que quis sacudir o
jugo romano, cada vez mais pesado. Pouco depois, a Macedônia se tornou
província romana, e Tessalônica, que era a cidade mais povoada, foi escolhida
como capital. Em 42 a.C., ela obteve o
estatuto de cidade livre, e a administração imperial aí estabeleceu um
procônsul. A cidade se desenvolveu, suas instalações portuárias foram
ampliadas. Quando Paulo nela penetrou, já se tornara uma cidade comercial
florescente, onde viviam numerosos estrangeiros e, entre eles, uma importante
colônia judaica.
O livro dos Atos nos
informa que Paulo vinha de Filipos, acompanhado de Silas e Timóteo (At
17,1-10). A permanência de Paulo em tessalônica talvez não tenha sido tão breve
quanto o faz pensar o livro dos Atos (três sábados, At 17,2). Com efeito, ele
teve tempo para aí exercer um ofício (1Ts 2,9), receber várias ajudas dos
filipenses (Fl 4,16) e fazer com que judeus, prosélitos e sobretudo pagãos aderissem ao Evangelho (cf. 1Ts 1,9). Mas a sua obra foi brutalmente
interrompida pela reação da colônia judaica, que o forçou a uma partida
precipitada. De dato, alguns judeus haviam provocado perturbações, acusando os
pregadores de agir contra os decretos imperiais e arrastando alguns messiânicos perante os magistrados (At 17,5-9). Os irmãos de Tessalônica, de noite,
fizeram partir os missionários para a Beréia, onde os judeus de Tessalônica
ainda vieram opor-se à pregação de Paulo.
Assim o apóstolo deixa
uma comunidade recém-formada. Compreende-se daí a sua inquietude a respeito
desses novos messiânicos, abandonados a si mesmos durante a
perseguição. Explica-se também a violência do tom que ele usa para falar dos
judeus a seus correspondentes (2,15-16 nota).


A primeira Epístola aos Tessalonicenses. O que impressiona logo o leitor de 1
Tessalonicenses é uma grande diferença de tom com relação às outras epístolas
paulinas. O apóstolo não está preocupado com alguma grande questão doutrinal.
Antes de tudo, quer manifestar a intensidade dos sentimentos que o ligam a uma
comunidade que acabara de fundar e deixara pouco antes. Depois de um momento de
inquietude, Paulo se mostrara eufórico com as boas notícias que, enfim,
recebeu. A sua alegria por ver irradiar a fé nascente da jovem Igreja se
exprime numa longa ação de graças (os vv. 2 – 10 do cap. 1 são uma só e longa
frase). Não precisa corrigir erros: sabe que os irmãos de Tessalônica estão no
bom caminho, que resistiram à provação. A única coisa a lhes recomendar é que
perseverem nesse caminho e façam nele novos progressos. Por certo Paulo está
impaciente por voltar a estar com os tessalonicenses para completar o que ainda
falta à sua fé (3,10), mas ele não está preocupado: os seus correspondentes são
fiéis, sabem como devem viver doravante; é preciso no máximo repetir-lhes o já
dito (4,9; 5,1). Viverão na esperança, várias vezes proclamada (1,10; 2,19;
4,16), da volta de Maschiyah glorioso, a Igreja de Tessalônica é uma prova de
que não obstante todos os obstáculos, o Evangelho prossegue a sua obra.
Esta alegria, esta
confiança, este fervor são expressos em uma linguagem simples e direta, e 1
Tessalonicenses é como a mensagem atenta e afetuosa de um pai a seus filhos
(cf. 2,11-12), que sabe das dificuldades que eles precisam vencer. Na aurora da
história da Igreja, revive-se com esta epístola o ardor dos primeiros combates
e o entusiasmo das primeiras vitórias; nela encontramos a generosidade que
marca os grandes começos.


A data. Com efeito, 1 Tessalonicenses é não somente a primeira epístola de Paulo
em data, mas também o mais antigo escrito do NT. O apóstolo a enviou sem dúvida
no início do ano 51 (vinte anos após a morte de Yaohushua), pouco depois de
chegar a Corinto, onde Timóteo veio trazer-lhe notícias provenientes de
Tessalônica. Sem dúvida nessa data as tradições evangélicas já haviam tomado
corpo, mas os evangelhos, tais como os possuímos, ainda não haviam sido
redigidos. Outros textos do NT nos relatam tradições mais antigas mas, do ponto
de vista literário, 1 Tessalonicenses é o primeiro documento messiânico.


A segunda Epístola
aos Tessalonicenses. A opinião
comumente aceita vê em 2 Tessalonicenses uma carta dirigida pelo apóstolo pouco
depois da primeira. No entanto, se as duas cartas trazem a mesma assinatura e
foram realmente recebidas pela Igreja antiga como cartas do apóstolo Paulo,
algumas questões são levantadas a respeito da autenticidade de 2
Tessalonicenses. Que uma dezena de palavras da segunda carta não se encontrem
nas outras partes da literatura paulina não é uma objeção séria: 1
Tessalonicenses as tem ainda em maior número! O fato de, na segunda carta, o
sentido atribuído a certos termos não ser conforme ao que se acha nas outras
epístolas de Paulo também não é indício suficiente para recusar ao apóstolo a
paternidade dessa carta. Mas uma comparação atenta das duas cartas conduz a
duas observações mais importantes:
1. As semelhanças
literárias entre os dois escritos são características. Expressões ou versículos
inteiros de 2 Tessalonicenses parecem tomados da primeira carta, e isto nos
três capítulos da segunda carta, excetuando, todavia, a instrução particular de
2Ts 2,1-12. Para bem se aperceber disso, podem-se dispor em paralelo os textos
seguintes:
1Ts 1,2-3 2Ts
1,3
1Ts
2,12 2Ts
1,5
1Ts
3,13 2Ts
1,7
1Ts
3,11-13 2Ts
2,16-17
1Ts
2,9 2Ts
3,8
1Ts
5,23 2Ts
3,16
1Ts
5,28 2Ts
3,18
Tentou-se
muitas vezes justificar este paralelismo, afirmando que as duas cartas teriam
sido ditadas num espaço de tempo bastante breve, o que explicaria esse estreito
parentesco. Mas se o tempo que separa o envio das duas cartas é tão curto, é
preciso supor uma brusca evolução da situação em Tessalônica, que nada, no
primeiro escrito, deixava prever. Fica,
portanto, difícil explicar que o apóstolo, dirigindo-se aos mesmos homens no
espaço de algumas semanas, passe do tom apaixonado e vibrante de 1
Tessalonicenses ao tom mais solene e ao estilo laborioso que impressionam o
leitor da segunda carta.
2.
O ensinamento ministrado em 2 Tessalonicenses, concernente aos acontecimentos
do fim dos tempos (cf. a parágrafo seguinte) não se refere ao que foi escrito
em 1Ts 5,16 sobre a vinda sábia do Dia do YHVH. O fato é tanto mais curioso
porquanto 1 Tessalonicenses ensina que se
passará sem transição de uma paz aparente à ruína, ao passo que a segunda carta
descreve a sucessão das etapas da história dos homens antes da revelação
gloriosa de Maschiyah. Pode-se responder a isso que a apocalíptica sempre
misturou os dois temas do caráter repentino do acontecimento e dos sinais
anunciadores, como se vê nos próprios textos evangélicos (cf. Mc 13, par.).
Entretanto, se Paulo deu, ocasionalmente, um ensinamento sobre os últimos
tempos (1Ts 4,13 – 5,3; 1Co 15,20-24), este não parece deixar nenhum lugar para
um período de apostasia e para a vinda de um anticristo. É claro que a segunda
carta é escrita essencialmente para expor este cenário apocalíptico (2Ts
2,1-12). Se se tratasse de precisar ou
retificar um ensinamento anterior, por que apresenta-lo como um simples
lembrete de um ensinamento que, escrito ou oral, insistia sobre a vinda
inopinada do Dia de YHVH, “como um ladrão a noite”?
O
problema permanece de pé, e sem dúvida não é capital, pois a tradição antiga
nem sequer o alega. 2 Tessalonicenses corresponde certamente à situação precisa
das comunidades messiânicas que ficaram, aqui ou acolá, inquietas por não
verem chegar o Dia de YHVH tão depressa quanto supunham. Que um escritor messiânico, um responsável por uma comunidade, compenetrado do ensinamento de
Paulo, haja crido dever, pondo-se sob o patrocínio do apóstolo, corrigir uma
falsa e perigosa interpretação da espera da volta de Maschiyah é bastante
verossímil, e explicaria bem a origem das disparidades de coerência que foram
notadas. Este modo de proceder não decorre de uma mentalidade de falsário, como
poderia fazer crer o nosso conceito moderno da literatura: as literaturas
judaicas e messiânicas o utilizaram freqüentemente para precisar ou
aprofundar um ensinamento tradicional. Seja como for, 2 Tessalonicenses desempenhou
um papel importante na história da Igreja, prevenindo-a – não obstante a
obscuridade de suas alusões apocalípticas – contra toda evasão para longe das
realidades do combate que os messiânicos devem sustentar no mundo e lembrando que a
esperança messiânica é inseparável da vigilância cotidiana.


A experiência missionária de Paulo. Em 1 Tessalonicenses, sobretudo nos três
primeiros capítulos, Paulo se exprime no presente, mas fazendo continuamente
alusão ao passado. A cada passo do seu texto, encontramos verbos como
“lembrar-se” ou “saber” no sentido de “lembrar-se deste ou daquele fato”
(1,3.4.5; 2,12.5.9.11; 3,3.4.6; 4,2; 5,2). É que as relações presentes do
apóstolo com os seus correspondentes só têm sentido baseando-se no que eles
viveram juntos alguns meses antes: elas se enraízam na experiência, comum a
Paulo e aos irmãos, do nascimento da comunidade messiânica pela proclamação
missionária do Evangelho. Graças a essas recordações do passado, nós possuímos
um testemunho muito precioso, pois Paulo talvez nunca se tenha entregue a
confidências tão precisas e tão pessoais sobre a primeira adesão de um grupo
humano à fé pascal.
Ao
anúncio do Evangelho, os tessalonicenses mudaram de vida: doravante, esperam a
vinda de Yaohushua, o Filho que Yaohu ressuscitou dos mortos, e Paulo pode
render graças por sua fé, amor e perseverança (1,3). Esta mudança radical
procede primeiramente da iniciativa mesma de Yaohu, da mesma escolha amorosa
que fizera de Israel o povo eleito (1,4; 2,12) e Paulo bem sabe que não pode
atribuir esta conversão à sua palavra humana: aliás, ele não procurou
sucesso pessoal, não quis agradar aos homens (2,3-4). Na realidade,
a sua palavra era a Palavra do próprio Yaohu, e é o poder de Yaohu, que deu
àqueles gregos a capacidade de “se afastar dos ídolos para servir ao Deus Yaohu
vivo e verdadeiro” (1,9). [É exatamente isto que deveria acontecer hoje em
dia...! Mas, acontece ao contrário: “Denominações crescendo e acrescentando
suas próprias palavras humanas nas Palavras já ditas e colocadas nas Escrituras
Sagradas – conforme a interpretação alheia – talvez para agradar a
homens...!”]. {ISSO TEM QUE ACABAR DE UMA VEZ POR TODAS. PORQUE, SÓ EXISTE
UMA PALAVRA – COMO TAMBÉM EXISTE UM SÓ BATISMO E UMA SÓ FÉ QUE SALVA E TRÊS DÃO
O TESTEMUNHO – SENDO UMA ÚNICA PESSOA – POIS HÁ TRÊS QUE DÃO TESTEMUNHO (NO CÉU: O PAI, A PALAVRA E O
RÚKHA hol – RODSHUA [O ESPÍRITO SANTO]; E TRÊS SÃO OS QUE TESTIFICAM NA TERRA):
O RÚKHA hol – RODSHUA, A ÁGUA E O SANGUE, E OS TRÊS SÃO UNÂNIMES NUM SÓ
PROPÓSITO! SENDO EXATAMENTE
ISTO QUE O HOMEM AINDA NÃO APRENDEU...?}. Anselmo. Essa
palavra não é, portanto, o simples discurso de um homem que teria algo a dizer
sobre Yaohu: é a Palavra do ‘Elo(rr)hím(i) [ULHIM] – Yaohu, uma intervenção de
Yaohu por seu Rúkha hol
– RODSHUA, em favor dos ouvintes do
apóstolo; e a fé dos que crêem manifesta a sua eficácia (2,13). Esta palavra,
Paulo a chama também de “Evangelho” (de Yaohu) (2,4.9). Este termo, com efeito,
designa exatamente a mensagem apostólica, a Boa Nova que ele relembrará em
breve aos coríntios (1Co 15,1ss.). e da qual 1Ts 2,9-10 talvez seja uma
formulação mais arcaica. Proclamando a ressurreição de Yaohushua, o apóstolo se
torna colaborador de Yaohu (3,2), pois, pelo Rúkha hol – RODSHUA, Yaohu
age poderosamente no íntimo dessa proclamação (1,5). Assim, Paulo explica para
si um sucesso tão surpreendente quanto a acolhida da Palavra “na alegria do Rúkha hol – RODSHUA” (1,6), em meio às provações e perseguições
que a fé em Yaohushua acarretava (2,14). E esta ação não se limita ao
nascimento da comunidade dos fiéis: no seio de todas as lutas, de todas as
provações que não faltam aos novos messiânicos, não cessa de retinir o apelo a uma fé mais
ativa, a um amor que dá ainda mais, a uma esperança que não desfalece.
Que
significa isso, senão que o poder de Yaohu, que operou a ressurreição de
Yaohushua, age doravante na pregação apostólica? A ressurreição de Yaohushua
não é o simples conteúdo de um enunciado entregue à convicção ou à arte
oratória do missionário que o assume. O que é afirmado no ato de proclamação –
o poder de Yaohu que faz viver triunfando sobre a morte – manifesta-se nesse
mesmo ato, que transforma idólatras em servidores do ‘Elo(rr)hím(i) [ULHIM] –
Yaohu vivo. Mais que isso, esse poder realiza neles o que já realizou em
Yaohushua. É a razão pela qual, em 1Ts, Paulo dá tão livre curso à sua
segurança, à sua satisfação, à sua certeza de fé (cf. 3,7). Ele chega até a
fazer da existência da comunidade de Tessalônica sua esperança, sua alegria, o
orgulho que será a sua recompensa em presença do YHVH Yaohushua por ocasião da
sua vinda (cf. 2,19). Em outras ocasiões, ele confessará não ter outro motivo
de orgulho: a cruz de nosso YHVH
YAOHUSHUA – MASCHIYAH – “O UNGIDO”, OU SIMPLESMENTE “Yaohushua Maschiyah” (1Co
5,7). Ora, 1 Tessalonicenses nos mostra como Paulo identifica, em sua
esperança, a comunidade na qual Maschiyah está agindo com o próprio Maschiyah.
E da glória que espera do Reino futuro (2,12), ele já possui uma antecipação:
suscitando a fé no coração dos homens, Yaohu já glorificou, de certo modo, o
seu colaborador: “Sim, sois vós que sois a nossa glória e a nossa alegria”
(2,20).
Em
sua atividade missionária, Paulo fez, portanto, a experiência da atualidade do
mistério da morte e ressurreição de Maschiyah: não é um acontecimento que
pertenceria ao passado. As comunidades messiânicas e ele próprio
estão arrastando a provação que foi a de Yaohushua (1,6; 2,14). E nessa
história, em que a morte está em ação, ele via jorrar a vida e a glória do
Ressuscitado.


O ensinamento escatológico. A. Primeira carta. Se os três primeiros
capítulos de 1 Tessalonicenses consistem sobretudo numa recordação do passado e
o tom desse escrito, como vimos, faz dele uma carta à parte, nela se acha
também um ensinamento de tipo particular
concernente à escatologia, isto é, aos acontecimentos do fim dos tempos. Este
ensinamento não se limita à instrução precisa de 4,13 – 5,3, pois a esperança
da volta de Maschiyah é a certeza que pontua toda a epístola (cf. 1,10; 2,19;
3,13) e que fundamenta a conduta
messiânica é o homem desta espera.
O Dia do YHVH anunciado pelo AT, isto é,
o dia em que Yaohu se revelará como juiz dos justos e dos ímpios, é
compreendido por Paulo como o Dia de Maschiyah, o dia em que ele virá em sua
glória de Filho de Yaohu para a salvação dos fiéis e a perdição dos maus.
Naquele dia, é preciso que os messiânicos sejam encontrados irrepreensíveis.
Além
do mais, este dia é esperado dentro de um prazo bastante curto (4,15: nós, os vivos, que tivermos ficado
até a vinda de YHVH); a primeira
geração messiânica – e Paulo com ela – acreditava numa volta
próxima de seu YHVH. É a propósito de uma questão particular que o apóstolo
deve esclarecer o seu pensamento. Qual será a sorte dos messiânicos mortos antes da volta de Maschiyah? Eles, que perderão a vinda de Yaohu
em sua glória, levarão desvantagem com relação aos messiânicos ainda em vida?
Vê-se que esta questão deve ter surgido bastante cedo nas comunidades messiânicas. A incerteza quanto à data exata da volta de Maschiyah empunha cada fiel
ao risco de morrer antes do dia tão esperado. O apóstolo dissipa os temores dos
seus correspondentes (4,13-18). A esperança permanece, pois está fundada na
ressurreição de Maschiyah e no poder de Yaohu, que ressuscitou Yaohushua; um messiânico não é um morto para sempre. O Ressuscitado não esquecerá nenhum dos
seus, e todos participarão do grande Dia e da glória. Os messiânicos mortos ressuscitarão primeiro, quando chegar o momento, e, em companhia
dos messiânicos vivos, irão ao encontro do YHVH para
permanecer como ele para sempre.
Paulo
dá esse ensinamento fazendo referência a uma palavra do YHVH (cf. 4,15) e
empregando as imagens tradicionais da apocalíptica judaica (voz do arcanjo e
trombeta de ‘Elo(rr)hím(i) [Ulhim] anunciando a decisão divina). É
significativo que o apóstolo julgue inútil deter-se em precisar os tempos e os
momentos, para insistir sobre a instantaneidade daquele Dia que virá como um
ladrão durante noite. Os homens se julgarão em paz, e é então que a
ruína desabará sobre eles (5,2-3). A única preocupação dos messiânicos será, portanto, estar sempre prontos a acolher o seu YHVH, vigiar sem
trégua.
B. Segunda carta. Em 2 Tessalonicenses, a preocupação do autor é totalmente
diversa. Certos messiânicos, por estarem persuadidos da volta iminente
de Maschiyah procedem como se o Dia do YHVH já tivesse chegado, valendo-se de
um ensino apostólico mal compreendido (2Ts 2,1-2). Certos membros da comunidade
vivem na desordem (3,6), abolindo provavelmente os percalços da vida cotidiana
e abandonando o próprio trabalho (3,10-12). As especificações dadas no cap. 2
sobre os acontecimentos que devem preceder a vinda do Yaohu correspondem a esta
situação. Elas visam prevenir toda antecipação falaciosa, combater toda utopia.
Com efeito, se Maschiyah deve vir castigar os incrédulos e fazer os crentes
participarem da sua glória (1,8-10), esta vinda só pode realizar-se após uma
série de catástrofes, como os apocalipses judaicos sempre afirmaram a propósito
dos últimos tempos e como o próprio Yaohushua anunciou, conforme dizem os
evangelhos (cf. Mc 13 par.). Pode-se resumir o desenrolar dos acontecimentos da
seguinte forma:
1.
Satanás já está em ação neste mundo. Disto são sinal as perseguições sofridas
pelos messiânicos, e a partilha do mundo se faz primeiro entre
fiéis e ímpios. Mas esta impiedade irá crescendo, mentira e injustiça se
difundirão. As seduções (a ilusão) serão o pior perigo: haverá o risco de se
tomar o falso pelo verdadeiro e o injusto pelo justo. [Isso, já acontece
hoje em dia. Nas denominações que enganam seus “fiéis”. E olha que aí não têm
nada de Satanás. Pura e simplesmente o próprio homem caído que não quer se
arrepender dos seus pecados. O coração endurecido distante de Yaohu faz coisas
que dariam inveja em Satanás...!!!]. Anselmo.
2. Depois virá o tempo da apostasia, quando,
no momento aprazado, se manifestar um personagem chamado o Ímpio, verdadeiro
Anticristo, que será como uma encarnação de todas as potências do mal. Os
milagres e prodígios que ele realizará acabarão extraviando os que não tiverem
acolhido o amor da verdade (2,10). No seu orgulho, ele chegará a querer passar
por ‘Elo(rr)hím(i) [Ulhim] mesmo, e tomar assento no Templo. [Bem, no meu
ponto de vista, até concordo...!! Mas: “Acredito que este fato está relacionado
ao PASSADO – a acontecimentos que deram início a
toda essa manifestação... que é relacionado agora e, que entra como sendo
vivida novamente! Pois, se antes do fim virá à apostasia e isso é realmente
esquecer de tudo que é bom (acredito que procuraremos por milagres como
acontece hoje em dia nas denominações...!!! E, não encontraremos. Pediremos mas
não virá...!!!). Essa vai ser a tribulação do verdadeiro crente em Yaohu – Pois
a palavra diz: Todo aquele que invocar meu Nome será Salvo! Então o que
acredito é em um grande engano que levará muitos seguidores da palavra a errar
como numa trama policial de puro suspense e ação um verdadeiro filme que quem
viver verá! Então é nisso que acredito como tempero para essa história
toda...”]. Anselmo Estevan.
Se
este Ímpio ainda não veio no momento em que a carta é escrita, é que alguém e
algo ainda o retém (cf. 2,6-7 nota), sem que se possa saber exatamente quem é
assim designado. Decerto os destinatários desta carta são julgados capazes de
captar a alusão. Em todo caso, é claro que, para o autor, um prazo
indeterminado – ligando a este misterioso obstáculo – ainda separa o tempo em
que ele escreve do tempo em que o Ímpio manifestará abertamente seu poder
satânico.
3.
Somente após a vinda deste Ímpio é que o YHVH se revelará, por sua vez e
aniquilará tal adversário. [Mas, por que tem que esperar a sua vinda e
manifestação? Porquê tem que ser feita a distinção de quem é realmente seu
verdadeiro filho e confiará nele mesmo sendo provado no fogo como ouro refinado
de Ofir. Os que sobreviverem a esta provação serão seus! Não antes pois,
estamos como o trigo no meio do joio – somos todos iguais nem bons nem ruins
mas todos com a mesma qualidade até ao amadurecimento e a prova final para quem
ficar “vivo” para esta provação...!]. Pois, acredito no Sacrifício do Filho por toda a humanidade uma
única vez por todas... Senão seria preciso crucifica-lo quantas vezes para nos
purificar e Satanás seria como um super-herói que nunca morre? Então pra que
Seu Sacrifício na cruz por nada? Claro
que não! Então veja o que entendo: O ENGANO. Gn 3,4
(referências Jo 8,44; 2Co 11,3); Mt 28,18 (referências Ef 1,20-22; Fp 2,9.10;
1Co 15,25-28; Jo 3,35); Ef 6,12
(referências Rm 8,38; 1Co 3,22; Fl 2,1-11); Rm 16,20: Veja às referências deste capítulo e versículo dá o entender
que “Satanás já está esmagado debaixo dos pés de quem acredita assim! Pois se
você acreditar que ele vive, ora, pra você ele vai estar sempre vivo... veja –
Ap 22,21; 1Ts 5,28; Gl 6,18 (GRAÇA C/ NOSSO ESPÍRITO); 2Co 13,14 (TRINDADE); Rm 16,20 – a Graça de Nosso YHVH Yaohushua seja com vocês. Mt 4,10 (Só
adorar a Yaohu...); Rm 16,20 – Satanás: Gn 3,15 (ESMAGARÁ); Rm 16,20 – Há obra
feita por nós...! Rm 15,33 (Em breve o ‘Elo(rr)hím(i) [Ulhim] de Paz); Rm 16,20
– Que ‘Elo(rr)hím(i) [Ulhim] seja com todos vocês – GRAÇA. Rm
7,14.15.22.23! Rm 6 – 8; 2Co 6,2; Tg 1,4; Ef 4,12.13; 1Jo 4; Rm 16,20. Ora, se as Escrituras Sagradas dizem que Yaohushua viu
Satanás cair dos céus... Se os anjos o tiraram dela! Se ele foi precipitado
para a terra e perseguiu em pouco tempo os discípulos de Yaohushua”! Se
Yaohushua falou que o príncipe deste mundo já está julgado e já não mais está
na terra! Então onde ele está? Será que pode enganar a Yaohu? Será que todo
sacrifício feito perfeito uma única vez não adiantou? Será que tem que fazer de
novo para alguns acreditarem? Só se for isso pois assim estamos pisando a cruz
de Yaohushua e é isso que não podemos fazer é isso que me refiro....!]. Jo 12,31;
Lc 10,18; Ap 12,7; 20,3;12,12! Anselmo.
Aqueles, portanto, que em Tessalônica julgam poder viver como se o Dia do
YHVH já tivesse chegado esqueceram o ensinamento do apóstolo (2,3), estão no
erro em sua euforia e poupam-se erroneamente à lutas e perturbações dos últimos
tempos. Antes da vitória final de Maschiyah, o combate a travar será ainda mais
duro, a vigilância e o discernimento, mais necessários do que nunca. Certamente
o Evangelho chamou os messiânicos
a participar da glória de Maschiyah
(2,14), mas antes da glória há a perseguição e o sofrimento (1,4-5) que ninguém
pode atravessar, sem progredir no amor, na fé e na perseverança.
A
proximidade do fim é pois claramente relativizada se comparada com 1
Tessalonicenses. Para 2 Tessalonicenses, justamente por viverem nos inícios dos
tempos apocalípticos, é que é preciso opor-se a um desmantelamento precipitado
da ordem estabelecida na comunidade e na sociedade (recusa ao trabalho). É
preciso afastar-se (3,6) dos que querem viver na aparência de uma vitória ainda
não alcançada e, se necessário, cortar toda relação com eles (3,14). É o último
ato do drama que transformará as situações, mas ainda não se chegou sequer ao
penúltimo ato. Vê-se que 2Ts é o primeiro texto que coloca nestes termos o
problema que o messianismo se reproporá ao longo das gerações, por todo
o tempo que pensar a própria fé e esperança no quadro da representação
apocalíptica.
As
Epístolas aos Tessalonicenses são ambas testemunhos fundamentais sobre a Igreja
antiga e sua esperança. A ausência de longos desenvolvimentos dogmáticos não
faz delas escritos de menor monta, pois, na sua relativa simplicidade, elas
mencionam tudo o que constitui a fé comum dos primeiros messiânicos e a experiência dos primeiros missionários: o amor de Yaohu que chama; o
YAH-YHVH-de-Maschiyah, cuja volta se espera ardentemente, a ação transbordante
do Rúkha hol – RODSHUA na palavra do anúncio e na vida das
comunidades, a certeza da ressurreição, a perseverança em meio à perseguição, o
amor fraterno que torna solidários os messiânicos e as
comunidades... Como poderia o messiânico não retornar constantemente a esta fonte?
Como não encontrar aí sempre um convite a viver, no próprio tempo, a mesma
esperança e com o mesmo ardor?
[Concordo
que alguns leitores não concordem com o que acho certo...! Mas, entendo dessa
forma: “Que estamos chegando ao fim dos tempos! Mas ao fim dos tempos de miséria, fome, doenças, maldade, etc. e,
estamos para entrar numa nova era num novo recomeço sem esses problemas que
enfrentamos hoje em dia!” Sendo que o Evangelho para alguns, tem o fedor de
putrefação. De coisa morta – Claro, pois estão de coração endurecido e para
esses é o fim! Mas para nós o Evangelho tem odor de rosas de novo de renovação
por isso o fim é o fim das coisas ruins para uma nova vida... por isso, escrevo
desse jeito...!!]. 2Co 14-17 (16:
aroma de vida. Os crentes verdadeiros exalam um perfume agradável, não
somente em termos de seu relacionamento com Yaohu, mas também em suas
interações com aqueles ao seu redor. Por outro lado, a vida dos crentes
amedronta os incrédulos, que reconhecem que falta neles mesmos a doçura
espiritual – uma advertência a respeito do julgamento iminente {Fp 1,28}. Quem
é, porém, suficiente para estas coisas? Ser um mensageiro da vida ou morte
é um privilégio extraordinário. Ninguém é digno dessa tarefa eternamente
importante, mas Yaohu qualifica crentes para isso, apesar de tudo (3,6). E, é
nisso que acredito!). 1Co
11,28-32; 1Jo 1,9; Sl 32,5…; seria mais ou menos isso que penso por isso
escrevo...! Anselmo.

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