PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

2 CORÍNTIOS

2ª EPÍSTOLA DE PAULO AOS

CORÍNTIOS



INTRODUÇÃO


Visão geral
Autor: O apóstolo Paulo.
Propósito: Expressar
carinho e gratidão pelo arrependimento que houve em Corinto e encorajar uma
maior lealdade a Paulo como um apóstolo de Christós.
Data: 55 d.C.
Verdades fundamentais:
Os messiânicos deveriam se sentir consolados e encorajados com o cuidado de Yaohu em
meio ao sofrimento.
O poder de Yaohu é
manifestado por meio da fraqueza humana.
A nova aliança em O
MASCHIYAH cumpre gloriosamente as expectativas da antiga aliança.
Os messiânicos devem ajudar a suprir as necessidades materiais uns dos outros.

Propósito e características
2 Coríntios é uma carta muito pessoal cheia
de expressões de profunda emoção. Assim, ela fornece um vislumbre
extraordinário do coração de Paulo. Quanto a isso, dois temas principais
aparecem: o consolo e o encorajamento divino em meio ao sofrimento e às
dificuldades (1,1 – 7,16; veja especialmente 1,3 – 7; 7,4.7.13) e a força de
Yaohu manifestada por meio da fraqueza humana (10,1 – 13,14; veja especialmente
12,9-10).



EPÍSTOLAS PAULINAS:
(3ª).

Entre as epístolas
paulinas, a Segunda Epístola aos Coríntios é antes uma obra de polêmica e
persuasão do que uma exposição sistemática como a epístola aos Romanos. Nela, o
apóstolo Paulo recorre a um estilo vivo e apaixonado para defender o seu
apostolado contra os seus adversários e afirmar a sua dependência exclusiva do
Messias. Com maestria, o apóstolo mistura, em suas exortações, diversos
sentimentos: amor e admoestação, cólera e ternura; ele quer manter a todo custo
a unidade da Igreja de Corinto e contribuir para a sua edificação profunda.


Um texto bem-estabelecido e muitas vezes
comentado. Reproduzido pelos
manuscritos do século III, em particular pelos papiros Chester Beatty, o texto
desta epístola está solidamente estabelecido. Mais cedo ainda, desde o século II,
acham-se citações dele nos escritos de Inácio de Antioquia. Assim, esta carta
deve ter figurado desde a origem no corpus dos escritos paulinos. João
Crisóstomo, Tomás de Aquino, Lefèvre d’ Etaples, Erasmo, Calvino e muitos
outros a comentaram.


O melhor exemplo do etilo paulino. Melhor que a exposição sistemática da
epístola aos Romanos ou as respostas às perguntas da primeira epístola aos
Coríntios, 2 Coríntios, revela o estilo e o vigor da formulação do apóstolo. As
antíteses de palavras e pensamentos se sucedem (1,5.17-22.24 – 2,1.16;
3,3.6.9.13; 4,10-11.18; 5,15.17; 8,9; 9,5; 12,6-10). Algumas fórmulas se
tornaram justamente célebres: “A letra mata, mas o espírito vivifica” (3,6);
“Nosso YHVH Yaohushua Maschiyah, de rico que era, fez-se
pobre, para vos enriquecer com a sua pobreza” (8,9), [mostrando, com
certeza, que o Filho é o Pai! Sendo assim: “O Filho nunca poderia ter vindo com
outro nome que daria essa demonstração para SALVAR...!”. Anselmo Estevan]. Para
combater e mesmo condenar energicamente as fraquezas dos coríntios, o apóstolo
sabe associar o humor à vivacidade. Basta ler 2Co 8 e 9 para descobrir duas
pequenas obras-primas literárias. O apóstolo é censurado por sua falta de
eloqüência. Veja como ele sabe recuperar a vantagem: “Nulo na eloqüência, seja!
Quanto ao conhecimento, porém, outra coisa!” (11,6). Pela diversidade dos meios
de expressão utilizada, 2Co avantaja-se muitas vezes a todas as demais cartas
(por ex. 2Co 4,7-10.16-17; 6,3-10).


Destinatários. Os destinatários são os mesmos da primeira epístola. Tudo o que então foi
dito sobre a comunidade de Corinto (cf. Introd. 1Co. § 1) permanece válido. Ao
invés, as circunstâncias que motivam o envio da primeira carta (cf. introd.
1Co, § 2) evoluíram. Pela segunda epístola, o caráter e o estado de espírito
dos destinatários se acham assim especificados: seria uma das suas
características o espírito de oposição ao apostolado paulino? Trataremos disso
mais adiante, no § 4. Parece que o apóstolo teve várias espécies de
adversários: com efeito, as relações entre o apóstolo Paulo e seus
destinatários passaram por uma crise profunda. Os ciúmes deles, suas disputas e
mesmo sua tendência a abandonar a fé repontam aqui ou ali. Finalmente, no que
concerne à coleta em favor dos “santos”, já mencionada em 1Co 16, os dois
bilhetes que Paulo lhe consagra em 2Co 8 e 9 (cf. § 5) mostram que a
generosidade dos coríntios é mais verbal do que real, e que o seu espírito de
organização tende sobretudo a fazer com que os outros participem da coleta
ecumênica cuja iniciativa eles tomaram. Já não fora dito, muito antes do
apóstolo, que os gregos corriam o risco de não passar de expectadores de
discursos e ouvintes de ações? Por que não teriam os coríntios herdado um pouco
disso?


Os adversários do apóstolo. Difícil é saber com precisão quais são os
adversários do apóstolo. Seriam eles membros da Igreja e deveriam incluir-se
entre os destinatários, ou os coríntios teriam sido somente mais ou menos
influenciados por eles? Formariam eles um grupo homogêneo? Ou constituiriam
vários grupos, cujo único ponto em comum era opor-se a Paulo? Seriam eles os
mesmos a que visam às respostas que o apóstolo dá em 1Co?
A todas essas perguntas,
o conjunto de 2Co fornece algumas respostas:
Um dos membros da
comunidade de Corinto cometera uma grave injúria contra o apóstolo. Esta
afronta (2Co 2,5) foi sentida não só por Paulo, mas ainda pela maioria, talvez
mesmo pelo conjunto da comunidade. Esse ato poderia ter sido cometido por um
dos “gnósticos” de Corinto. Para tal homem, a salvação consiste sobretudo no
conhecimento e não compromete a totalidade da existência humana. Será ele o
mesmo que, em 1Co 5,1-13, é responsável por relações sexuais incestuosas? É
possível. Paulo o incluí certamente entre os “que pecaram anteriormente e não
se converteram de sua impureza, de seu desregramento e de sua devassidão” (2Co
12,21). Nós deparamos novamente aqui as tendências gnósticas já combatidas em
1Co. Esses gnósticos pregam a si mesmos (4,5) e se julgam desde já possuidores
da salvação futura (5,10-13). {Irmãos e Irmãs: “Devemos tomar todo o
cuidado, pois esse GNOSTICISMO – IMPERA E OPERA DESDE O TEMPO DE MOISÉS!
Como? Na interferência que foi colocada na Lei de Yaohu – sendo denominada Lei
de Moisés...; os Escribas – que ao temerem a pronunciar o Nome de
‘Elo(rr)hím(i) – Yaohu errado... conforme falava a Lei de maldições – e essa
interpretação errada, e por medo, e, não por AMOR – assim acharam
melhor, na colocação de vogais – sendo os sinais masoréticos. Que por vontade
humana, tornou mas fácil a adulteração do nome de ‘Elo(rr)hím(i) e todo o
mais....! Isto pode estar sendo operado hoje em dia nas Denominações que
temos...!! Por isso todo cuidado é pouco: Jo 5,39; 2Co 13,5; 1Jo 4,1; 1Ts
5,16-23; etc. Porque
Yaohushua é Yaohu – ‘Elo(rr)hím(i): Jo 6,7ss; 1,15-34; 1,18; 1,.30 [Eu e o Pai
somos Um!], Jo 17,21-23; 14,28 (...O Pai é maior que [do que]Eu – subordinação
– como ENCARNAÇÃO! Somos
UM = Não uma só PESSOA – Mas a mesma essência ou NATUREZA! 1Tm 3,16; Is 40,3ss;
Mt 3,3; Jo 1,1-14; Hb 1,3; 2Tm 4,1; 1,17; Jo 1,1-3.10.11; 20,28; Mq 5,2; Mt
2,6; Jo 2,24-25; 6,64; Hb 13,8; Mt 18,20; Jo 3,13; Mt 28,18; Fp 2,6; Cl 1,15;
Jo 12,45. Pois se são um e se o Filho viesse com outro nome seria um falso
deus. Pois entendo se são da mesma essência e mesma natureza também têm o mesmo
Nome que Salva, Perdoa Pecados, o Nome de Amor, a sua criação e não vários
nomes pois somos salvos por um único Nome de SALVAÇÃO...!!”}. .Anselmo Estevan.
A leitura de 2Co 10 – 13 põe de manifesto
outro grupo de adversários, caracterizado por sua inspiração judaica. Ela não
permite definir se os membros desse grupo são servos do Christós, judeu-messiânicos, ou se permaneceram inteiramente judeus (aqui, o termo trás: “cristãos”
– dando o entender de uma crença errônea misturada aos “católicos” – que
idolatram imagens...!! Mas como não uso mais o termo cristão que é invenção
dos próprios povos daquela época... Nesse caso, tive que fazer a “idéia” –
do escritor ser entendida....). Grifo meu. Anselmo. Em 11,21-23, o apóstolo se
coloca no mesmo plano que eles, e os seus adversários parecem pertencer à
Igreja: “Hebreus... da descendência da Abraão... ministros do Christós”.
Entretanto não passam de FALSÁRIOS, falsos apóstolos camuflados de apóstolos do
Christós (11,13), manifestam uma confiança excessiva em si mesmos. Será que
eles consideram insuficiente o decreto emitido pela assembléia de Jerusalém (At
15, Gl 2), fixando para os pagãos
um mínimo de observâncias? Será que
eles querem impor a totalidade das práticas judaicas aos que são de outra
origem? É verossímil. Apóstrofes tão violentas não se dirigem a enviados de
Pedro, que Paulo sempre respeitou, tampouco o emissário de Tiago, vindos de
Jerusalém, mas antes a judeus da tendência dos zelotes (cf. At 21,20-36) que adotaram a fé (aqui novamente ocorre o erro da
separação de crenças com um título inventado para separar os judeus [que por
natureza ser o povo de Christós – são por natureza “messiânicos”], ao contrário
de os “gentios” – se tornarem povo de Yaohu com os sacrifícios do Messias...
levam o título errôneo inventado de cristãos; aqui o fato se repete):
repetindo o parágrafo acima: que
adotaram a fé cristã, o que
não contradiz a sua pertença a esse partido. {Obs. O descrito entre
parêntese é grifo meu, só para entendermos
a linha de raciocínio do autor...!}. Paulo lhes demonstra a
superioridade definitiva da nova aliança sobre a antiga (2Co 3,1-18). [Aqui,
está literalmente a necessidade da Nova Aliança – o Novo Testamento. Pois
ninguém pode se tornar superior a outrem e, usando o Nome do Criador para ser
melhor... É Yaohu que julga! Ele é o juiz Supremo...! E esse acontecimento não
podia continuar.. É por isso caros leitores que temos que tomar cuidado com o Gnosticismo “O poder da Mente humana sobre a Razão dos
fatos – sendo insensíveis ao que está ao nosso redor e somente enxergando única
e exclusivamente o que a nossa mente quer ver”. E, assim, desprezar o mais
importante – o coração – o Amor ao próximo – que
resume toda a Tanakh: {A palavra Tanakh é um acrônimo composto das iniciais das
três principais divisões da Bíblia hebraica: Torah (a “Lei”, o
Pentateuco), Nevi’im (Profetas) e K’tuvim (Escritos)}. Então
não sendo apenas calculistas frios e agindo conforme a situação o pede a seu
bel prazer....Pois, Yaohu é justo e imparcial. ELe é: Luz: 1Jo 1,5. Amor: 1Jo 4,16. Rúkha (Espírito): Jo 4,24. Fogo consumidor: Hb 12,29]. Anselmo Estevan.

Circunstâncias e datas. As circunstâncias da redação e as datas
possíveis do envio de 2Co só podem ser expostas depois de termos notado que, em
1Co 5,9, bem com em 2Co 2,3 e 7,8, se mencionam cartas perdidas. Estariam elas
totalmente perdidas ou, como fizeram alguns, deve-se procurar reencontra-las
destacando trechos das cartas canônicas?
Será que a segunda
epístola constitui uma só carta? Não seria preciso considerar 10 – 13 como uma
das cartas perdidas? Com efeito, das três seções (1 – 7; 8 – 9; 10 – 13), a
última poderia constituir um bloco à parte. É uma apologia quase violenta do
apostolado paulino. Caso se insista em desdobrar a segunda epístola, esta
última parte poderia vir a ser a carta severa escrita para contristar os
coríntios e mencionada em 2Co 2,4-9 e 7,8-12. Mas isso permanece hipotético. O
único ponto certo é que Paulo enviou ao menos quatro cartas à Igreja de
Corinto.
Vamos chama-las: A, B, C e D. A primeira, A, que está perdida. Menção
a ela se encontra em 1Co 5,9. B: esta segunda é a nossa primeira epístola
canônica. C, a terceira, também está perdida, a menos
que 2Co 10 – 13 seja total ou parcialmente essa carta “escrita entre lágrimas”.
D, que é a quarta, é composta (dependendo da opção adotada em relação a C) quer de 2Co 1 – 13, quer de 2Co 1 – 9.
Como estabelecer algumas
datas? A epístola aos Romanos foi redigida quer em 57, quer em 58, no começo da
primavera, por ocasião de uma breve estada do apóstolo Paulo em Corinto. O
conjunto dos intercâmbios epistolares entre o apóstolo e a Igreja de Corinto
deu-se portanto antes dessa data. Tomando em conta a duração da estada
necessária para a redação da epístola aos Romanos, do lapso de tempo
indispensável para que a última carta chegasse a Corinto e produzisse os
efeitos desejados, é preciso situar o envio dessa carta D ao menos quatro ou cinco meses antes, seja de Trôade, seja da Macedônia,
enquanto o apóstolo viaja rumo a Corinto, isto é, no fim de 56 (ou no fim de
57).
Por outro lado,
lembremo-nos de que o apóstolo Paulo deixou Corinto durante o verão de 52; ele
foi para Éfeso um ano mais tarde, em 53; as notícias alarmantes relativas à
situação em Corinto só puderam ter-lhe chegado algumas semanas ou alguns meses
mais tarde, em 54. É portanto entre 54, o mais cedo, e fim de 56 (ou em 57), ou
mais tardar, que se situa o conjunto desses intercâmbios epistolares.
A seqüência dos
acontecimentos se apresentaria do modo seguinte: o apóstolo, durante a sua
estada em Éfeso, é informado de que greves desordens ocorrem na Igreja de
Corinto. Escreve então a primeira carta (carta A) (pré-canônica, perdida,
mencionada em 1Co 5,9) e exigem dos coríntios que não se misturem com aqueles,
cuja imoralidade é notória. Tendo esta primeira carta produzido pouco efeito,
Paulo envia, algum tempo depois, Timóteo (1Co 4,17), a fim de lembrar o seu
ensinamento e a sua doutrina.
Então, são dirigidas ao
apóstolo perguntas por escrito (1Co 7,1). Este responde ponto por ponto,
enviando 1Co (carta B), provavelmente no decorrer de 55.
Depois, Tito deixa Éfeso
para ir a Corinto: ali, ele quer preparar a realização da coleta projetada em
1Co 16,1-4; mas a situação que ele acha ao chegar é decepcionante; as duas cartas
A e B, bem como a visita de Timóteo, não surtiram
os resultados esperados.
Então, Paulo resolve ir
pessoalmente a Corinto no decurso de uma viagem-relâmpago: a segunda viagem (a
primeira fora a da fundação, 2Co 12,14 e 13,1). A sua decisão deve ter sido
tomada rapidamente, pois, segundo 2Co 2,1, ela não constava de início de suas
intenções. Um choque muito violento se produzia e Paulo partiu de novo
bruscamente para Éfeso. Ao voltar, ele redige a terceira carta (a carta C), ou cara severa, escrita entre lágrimas (mencionado em 2Co 2,3-4).
Para superar este
fracasso, Paulo encarrega Tito, negociador esperto, hábil diplomata, de ir
retomar contato com os coríntios. Teria ele sido encarregado de levar consigo
essa terceira carta, ou o apóstolo só a escreveu e enviou imediatamente após a
sua partida? Não se sabe. Paulo está impaciente por inteirar-se da atitude dos
coríntios, das suas reações após a carta e do resultado da missão de Tito. Mas
certas circunstâncias o obrigam a deixar Éfeso: ele vai a Trôade, depois à
Macedônia, e é aí que Tito chega, enfim, portador de notícias alvissareiras
(2Co 7,13).
Paulo, reconfortado,
redige uma pacífica apologia do seu apostolado à qual acrescenta um apelo em
favor da coleta (caps. 8 e 9, podendo o cap. 9 ser um bilhete independente do
cap. 8). É a nossa Segunda Epístola aos Coríntios (a carta D). Tito parte novamente para Corinto e prepara a vinda de Paulo, que não
tarda a juntar-se a ele. O ano 56 (ou 57) está para findar. É durante essa
terceira estada que Paulo vai redigir com perfeita lucidez de espírito a
epístola aos Romanos.


Estrutura. Três grandes partes se delineiam nesta carta.
1. Paulo e suas relações
com a comunidade de Corinto: 1,1 – 7,16.
O apóstolo, que esteve
em perigo de morte na Ásia (1,8), não adiou por leviandade, mas por desejo de
poder perdoar (1,11 – 2,13), a viagem prometida. De 2,14 a 7,4, Paulo evoca a
grandeza do ministério apostólico: sublinha a superioridade do ministério da
nova aliança sobre o da antiga (2,14 – 4,6), {sendo a palavra mais correta
para “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”} Anselmo Estevan, depois expõe
as angústias e a esperança certa deste ministério (4,7 – 5,10), que se
manifesta no temo presente como uma embaixada por Christós e uma reconciliação
com o mundo (5,11-21). As dificuldades são como um aguilhão que impele o
apóstolo a abrir o coração aos coríntios (6,1 – 7,4). De 7,4 a 7,16, Paulo
lembra como Tito o alcançou na Macedônia após um feliz desenlace da crise.
2. As duas instruções
relativas à coleta em favor da Igreja de Jerusalém (caps. 8 e 9).
3. Os caps. 10 a 13
formam um longo trecho, de estilo apaixonado, às vezes cáustico, mas sempre
repleto de uma exigência de verdade e de fé, em que Paulo defende a
autenticidade do seu ministério. Basta ler 11,22-31 e 12,1-10 para convencer-se
do poder do Evangelho através da vida do apóstolo.


Apóstolo de Yaohushua Maschiyah. O interesse profundo de 2 Coríntios é o de
associar intimamente acontecimentos humanos à presença ativa de Yaohu. Não há
de um lado uma exposição doutrinária e, do outro, uma meditação sobre a vida,
mas um mesmo movimento muito forte e um só dinamismo profundo unem
estreitamente tanto a pessoa de Maschiyah como a sua ação atual à vida presente
dos messiânicos da Igreja de Corinto e sobretudo à vida do
apóstolo .
A ação do Rúkha e a ação do Maschiyah são muitas vezes associadas (1,21; 3,18). Às vezes
junta-se a estas a ação de Yaohu, como em 1,21-22. Assim, Maschiyah, o Rúkha, Yaohu são postos numa relação muito estreita como em 3,3 e 13,13. Essas
fórmulas esboçam o que, nos séculos posteriores, se chamaria de TRINDADE, mas elas o fazem insistindo sobre a diversidade e a unidade de ação dos
três: Maschiyah, Yaohu e o Rúkha INTERVÊM NA VIDA DOS CRENTES E DA COMUNIDADE
PARA CONDUZIR A OBRA DA SALVAÇÃO À SUA REALIZAÇÃO. {É, MAS SÓ DOS QUE
ACEITAM ESSA INTERVENÇÃO E CRÊEM NISSO! SE NÃO NADA FEITO, FEITO!} Anselmo. Por isso mesmo “não fique de fora...?! Quem mudou o Nome de
‘Elo(rr)hím(i) foram os homens. E, não por seu pedido... Aceite as Obras de Yaohu
na sua vida.....!!!”. Anselmo.
Um fato chama a atenção: o apóstolo põe a
ênfase no Maschiyah. A abundância das notações “em Maschiyah” sublinha a
relação de comunhão atual, e a fórmula “com Maschiyah” afirma uma comunhão
futura mais estreita após a passagem pela morte e ressurreição. O apóstolo acha
modo de exprimir a confissão de fé no Maschiyah com uma plenitude notável:
“Maschiyah é imagem de ‘Elo(rr)hím(i)-Yaohu” em 4,4. Em uma fórmula única:
“Imagem de ‘Elo(rr)hím(i)”, o apostolo exprime o caráter particular da pessoa
do Maschiyah. O Maschiyah é homem verdadeiro como Adão, imagem de Yaohu. O
Maschiyah é aquele que revela Yaohu sobre a terra; ele é imagem de Yaohu, isto
é, aquele no qual todo homem pode encontrar a ‘Elo(rr)hím(i)!
Assim, morte e vida do
Maschiyah sempre são relacionadas com os seus efeitos atuais sobre o apóstolo,
sobre a comunidade ou sobre o messiânico.
2 Coríntios é por
excelência a epístola do apostolado. O apóstolo marcha no cortejo triunfal do
Maschiyah e difunde por toda a parte o perfume do seu conhecimento, um odor de
vida (2,14-17). Assim ele participa do destino de Maschiyah, trazendo em seu
corpo os SOFRIMENTOS DA MORTE de YAOHUSHUA, a fim de que a vida de Yaohushua também seja nele MANIFESTADA. A sua
mensagem apostólica é uma carta viva: A comunidade de Corinto; “a nossa carta
sois vós”, declara Paulo aos coríntios (3,2). Paulo soube encontrar a expressão
exata para descrever a grandeza e a fragilidade do seu ministério: “Carregar um
tesouro em vasos de argila” (4,7); e a vigorosa e delicada enumeração de 6,4-10
situa a força e os limites do seu apostolado. O seu caráter humano é sublinhado
por todos os detalhes que a epístola fornece sobre a sua vida passada a serviço
do Maschiyah (11,22-31) e que nos informam da impressionante sucessão de
perigos, sofrimentos e misérias que ele teve de suportar pessoalmente! Mas como
um homem a quem o YHVH disse: “A
MINHA GRAÇA TE BASTA; o meu
poder se perfaz na fraqueza” (12,9). Ele age como embaixador em NOME de
Maschiyah (5,20). A ele foi confiado o ministério da reconciliação (5,18).
Via-se habilitado a ser ministro de uma nova aliança (3,6). {Aqui, caros
irmãos e irmãs: “Se mostra o resumo da SALVAÇÃO para todos...!”. Mas, como
disse Yaohu: “A LETRA
MATA!” MAS O “RÚKHA – VIVIFICA!”. É nisso que devemos prestar a máxima
atenção! Temos que viver no Rúkha! (Espírito). Pois, estamos vivendo “os fins
dos tempos...”. Mas não devemos nos esquecer do que está registrado nas
Sagradas Escrituras: ONDE: A
“BÍBLIA” – NOS DIZ: “QUE O MUNDO
COMEÇOU COM O ÉDEN! E, TERMINARÁ COM UM NOVO ÉDEN – POIS VI NOVOS CÉUS E NOVAS
TERRAS...!”. Então, não se
esqueçam disso. Pois, além de estarmos vivendo “os fins dos tempos! Uma nova
terra e um novo céu nos aguardam – Joel 2,32.”.}. Para confirmar isso que digo,
veja a “Veracidade das Sagradas
Escrituras”: Mt 2,17; 1,21; - A Nova Aliança – PROFETIZADA NA “ANTIGA ALIANÇA”:
Mt 2,15; 17,23; 4,14; 8,17; 12,17; 23,4; 26,54.56; 27,9; Lc 4,21; 21,22; 24,44;
Jo 13,18; 19,24.28.36. Anselmo.


(A Antiga Aliança
[AT]). Ao afirmar que os coríntios
se tornaram uma carta do Maschiyah
confiada ao seu ministério, Paulo considera que a nova aliança anunciada
pelo profeta Jeremias (31,31-33) foi realizada. Ela não é um complemento ou
aperfeiçoamento da antiga, pois, se o gravador e a gravura são os mesmos,
houve, no entanto, uma passagem da tábua de pedra para a tábua de carne, do
livro escrito para o coração. Ela não mais se limita a Israel: dá acesso a
todos aqueles nos quais opera a ação do RÚKHA hol – RODSHUA. Para
bem mostrar como essa aliança é verdadeiramente nova, Paulo bosqueja uma
comparação impressionante entre a aliança concluída outrora com Moisés e a nova
aliança. É a primeira vez que a aliança de Moisés é chamada de Antiga Aliança e
os livros sagrados do judaísmo são designados pela expressão: o Antigo
Testamento (3,14). Doravante Yaohu age nos corações, a era do Rúkha começou. [“Veja o texto: (Que Yaohu – age nos corações!). E, o termo GNÓSTICO – SOMENTE AGE PELA
RAZÃO...DEIXANDO O “CORAÇÃO DE LADO...!” SENDO DESTA FORMA, YAOHU JAMAIS AGE OU MESMO UM PENSAMENTO GNÓSTICO É
COMPARTILHADO COM YAOHU! A
Lógica, a Razão, sem um CORAÇÃO – não é nada é como uma forma “oca”, sem
conteúdo. Bonita por fora talvez, mas sem nada dentro...! Pois, não compartilha
amor e Yaohu é AMOR]. Anselmo Estevan. A nova aliança não se pode mais PETRIFICAR em uma LETRA
(3,6) como foi o caso para a antiga, pois o Rúkha VIVIFICA (3,6).


Uma só Igreja. Por volta do ano 55, ou seja, uma geração
após a morte e ressurreição de Yaohushua, grande era o risco de que cada
comunidade local acentuasse características específicas em detrimento da
comunhão entre todas as Igrejas. Para o apóstolo Paulo, os tempos messiânicos
já começaram (cf. Is 60 – 62); por isso ele propõe uma coleta que alguns
qualificaram de “ecumênico”, visto destinar-se a valorizar o vínculo entre
todas as Igrejas nascidas da missão e os santos de Jerusalém provados pela
fome. Os coríntios se entusiasmam por essa coleta. São os primeiros a
propor uma organização que se estenda à outras Igrejas. Propor a generosidade a
outros é mais fácil do que praticá-la pessoalmente: os coríntios tardam (9,4).
Para o apóstolo, o auxílio mútuo torna-se sinal de comunhão profunda: uma
Igreja de Yaohu, que está em Corinto, como também em outros lugares. A coleta
deve manifestar a comunhão através das diferenças e sublinhar a unidade do povo
novo, constituído tanto de judeus como de gregos.


Atualidade. A nossa época aprecia informações exatas e dados biográficos: 2 Coríntios
responde a essa expectativa e fornece abundância de detalhes sobre a vida do
apóstolo. Essa carta pode interessar ao psicólogo, bem como ao psicanalista,
exegeta, teólogo, historiador ou ao eleitor em geral, que descobrem, ao vivo,
um homem, um pastor, um apóstolo defrontando-se com problemas novos e difíceis
no período dos primórdios da Igreja. Acerca deste ponto 2 Coríntios pode
fornecer indicações e esboços de soluções para as Igrejas que, num ambiente
mutável, procuram formas novas de fidelidade!

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