PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sexta-feira, 2 de março de 2012

B'reshit (NO PRINCÍPIO):

GÊNESIS

INTRODUÇÃO


Visão geral
Autor: Moisés.
Propósito: Ensinar aos israelitas
o propósito de Deus para eles como uma nação, tendo como pano de fundo o início
do mundo e a vida de seus patriarcas.
Data: c. 1446-1406 a.C.
Verdades fundamentais:
-
Embora o pecado tenha corrompido o mundo
ideal que o Deus de Israel tinha criado,
a redenção víria por meio do povo escolhido por ele.
-
As vidas de Abraâo, de Isaque e de Jacó fornecem
muitos vislumbres da natureza da aliança de Deus com o seu povo, bem como das
esperanças deles quanto ao futuro.
-
A vida de José e a de seus irmãos revelam como o
povo de Deus deve se relacionar entre si e com o mundo.

Público original
O livro de Gênesis foi
escrito para encorajar os israelitas enquanto estes enfrentavam inúmeros
desafios ao deixar o seu passado de escravidão no Egito e seguiam para
conquistar a Terra Prometida. As narrativas fornecem um prólogo para as
responsabilidades que a nação enfrentaria nos dias de Moisés. Por exemplo,
Gênesis enfoca, explicitamente, o ritual da circuncisão (17,9-14) e a
observância do sábado (2,2-3). E, o mais importante, Gênesis relata as origens
de Israel, remontando ao início da história da humanidade e ao conflito entre o
reino de Deus e o reino da serpente – conflito no qual a nação de Israel teve
um papel crucial. Gênesis também relata a escolha de Israel para uma aliança de
relacionamento exclusivo com o único Deus. De acordo com essa aliança, os
descendentes dos patriarcas se tornariam uma grande nação na Terra Prometida,
por meio dos quais os gentios seriam abençoados.

Propósito e características
Segundo o antigo costume de
nomear livros de acordo com sua(s) primeira(s) palavra(s), a título hebraico é bereshith,
“no princípio”. Com base no conteúdo do livro, o título grego é geneseos que
significa “origens”. Os dois títulos são apropriados, uma vez que o
livro versa sobre a origem da história sagrada.

CRISTO EM GÊNESIS
O que começou em Gênesis é
cumprido em Cristo. A genealogia iniciada no cap. 5 prosseguiu no cap. 11 e
termina com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1; Lc 3,23-38). Ele é o legítimo
descendente prometido a Abraão (17,15-16; Gl 3,16). Os eleitos são abençoados
nele porque somente ele, pela sua obediência ativa, satisfez as exigências da
lei, e por sua disposição em desistir de seus direitos de igualdade com Deus,
morreu no lugar deles. Todos os que são batizados em Cristo são descendentes de
Abraão (Gl 3,26-29). As ousadas profecias e os sutis tipos em Gênesis mostram
que Deus estava escrevendo uma história que se completaria com Jesus. No limiar
da profecia bíblica, Noé predisse que os
jafetitas encontrariam salvação por meio dos semitas (9,27), uma profecia que
se cumpriu no Novo Testamento (Rm 11, cf. Nota sobre 9,27); e o próprio Deus
proclamou que o descendente da mulher destruiria Satanás (3,15). Esse
descendente é Cristo e sua igreja (Rm 16,20). A apresentação da noiva a Adão
tipificou a apresentação da Igreja a Cristo (2,18-25; Ef 5,22-32); o sacerdócio
de Melquisedeque é semelhante ao do Filho de Deus (14,18-20; Hb 7). O paraíso
perdido pelo primeiro Adão é restaurado pelo último Adão. Essa história sagrada
maravilhosamente unificada certifica que o foco de Gênesis é, em última
análise, Cristo.


O Gênesis é o primeiro
livro do Pentateuco (ver introdução ao Pentateuco); o livro conta, como seu
próprio nome indica (gênese = começo),
as origens do mundo e o início da ação de Deus entre os homens. Embora faça
parte da Torá (ou lei de Moisés), contém essencialmente relatos que dizem
respeito aos ancestrais do povo de Israel, reconhecidos como seus Pais por
todos os que creem. O Gênesis inaugura uma história que se prolonga até os dias
de hoje e diz respeito, juntamente com o povo judaico e a Igreja de Cristo, à
humanidade inteira.
O Gênesis relata diversos
episódios da vida dos patriarcas, agrupados de modo a mostrar que Deus intervém
constantemente junto a Abraão e sua família com vistas a preparar a salvação do
mundo. É por isso que os relatos patriarcas são precedidos de um prólogo que
situa Abraão e seus descendentes no quadro dos povos da terra e contém alguns
dos capítulos mais celebres da Bíblia: a criação, Adão e Eva, o Dilúvio, a
torre de Babel... capítulos que constituem como que um resumo impressionante da
caminhada da humanidade na terra, dos seus empreendimentos e dos seus
fracassos...
Para bem compreender este livro e
o sentido dos relatos nele contidos, é preciso considerá-lo no seu dinamismo e
não dissecá-lo em pedaços destituídos de relação uns com os outros. Mesmo que o
leitor se atenha especificamente a algumas das páginas célebres que o livro
contém, há de se lembrar – como já o sublinhou a Introdução ao Pentateuco – que
o Gênesis não constitui uma abra
independente, uma espécie de história da época dos patriarcas, mas que ele
representa o começo de um vasto conjunto que narra como Deus, no meio das
nações, forma para si um povo sobre a terra para dar testemunho dele. Há que
lembrar também que o Gênesis não foi composto de uma só vez, mas resulta de um
trabalho literário que se prolongou durante várias gerações; o livro reflete,
portanto, as experiências, por vezes dolorosas, dos filhos de Abraão, que nos
contam a vida dos seus antepassados, pressupondo assim uma tradição viva que
foi constantemente relida em função das vicissitudes da história de Israel. O
texto atual só se compreende levando em conta as retomadas necessárias da obra
divina dentro do povo de Israel. Temos reflexo disso nas sucessivas redações do
texto sagrado, mas elas nunca anularam os primeiros esboços nos quais se
baseiam. Elas enriqueceram os primeiros esboços com revelações novas.


A composição do livro. Costuma-se
dividir o Gênesis em duas partes: Gn 1-11, que trata dos primórdios da
humanidade no universo criado por Deus, e Gn 12-50, que apresenta a vida dos
patriarcas e se subdivide em três ciclos de relatos, referentes a Abraão
(12-25), a Isaac e sobretudo a Jacó (26-36), e, enfim, a José (37-50). A esta
divisão “vertical” e cômoda – já que põe em evidência o conteúdo do Gênesis –
pode-se preferir outra, “horizontal”, que destaca o fato de o primeiro livro da
Bíblia constar de vários estratos ou camadas, que, aliás, vão além de Gn 50.
Com efeito, o Gênesis, na sua forma atual, é formado por diversas tradições,
denominadas, “javista”, “eloísta” e “sacerdotal” (ver introdução ao
Pentateuco). Essas camadas foram se sobrepondo umas às outras no decurso dos
séculos e voltam a se encontrar no conjunto do Pentateuco.
Efetivamente, aquilo que
poderíamos qualificar como o Gênesis mais antigo, a narração “javista”, já
fornece a estrutura do livro atual; segundo o “Javista”, Deus formou o homem da
terra e o colocou no meio das plantas e dos animais. Mas o ser humano deu
ouvido a vozes diferentes da de Deus e acabou sendo excluído do jardim do Éden,
devendo viver a sua vida no sofrimento, na confusão e na divisão (2-4). A
humanidade tenta constituir a própria unidade; fracassa (11), mas Deus
preparará e realizará o verdadeiro congraçamento dos homens. Por isso salva Noé
do diluvio (6-9) e chama Abraão, para que nele a bênção divina atinja todas as
nações (12). O patriarca vai de uma localidade a outra e, de santuário em
santuário, recebe as promessas de Deus, cujas garantias são o nascimento de
Ismael (16) e o de Isaac (18-20). O ciclo de Abraão encerra-se com o casamento
de Isaac com uma parenta da terra de Arâm, na Mesopotâmia (24).
As tradições relativas ao
herdeiro de Abraão são pouco numerosas; têm menos relevo, embora estejam melhor
enraizadas na terra e na história do que as relativas a seu pai (26). Desde o
começo, a figura de Isaac é dominada pela de Jacó, o antepassado das doze
tribos e referência da unidade delas sob a designação de Israel, Jacó, o homem
que ao longo de toda a sua existência deveria lutar com Deus e com os homens
(32), viveu sobretudo fora da Terra Prometida. Com efeito, ele tem brigas
constantes tanto com os arameus – povo de origem das suas esposas – como Esaú,
ancestral de Edom – o povo irmão de Israel – ou com os habitantes de Canaã
(34). Jacó morrerá no Egito.
O Gênesis termina com a história
dos filhos de Jacó, na qual, ao lado de Judá, José ocupa o papel principal. Ele
salva os irmãos da fome acolhendo-os no Egito, apesar de os irmãos terem
tentado liquidá-lo.
Antes de morrer, Jacó abençoa
seus filhos, designando Judá como rei deles (49); sua morte precede de pouco a
de José (50), que deixa os seus numa terra em que, breve, passarão por dura
escrevidão.
A libertação dos descendentes dos
patriarcas será o tema do livro subsequente ao Gênesis, o Êxodo.
A versão “javista”, composta sem
dúvida no tempo da realeza, foi a primeira redação literária de tradições
locais e tribais. Ela recorda às tribos de Israel as promessas do Deus de
Abraão e as dificuldades com que as tribos deparam no caminho da realização
dessas promessas.
A ruptura da unidade do povo de
Deus e o período difícil que se seguiu causaram a Israel novos problemas, que
exigiram, senão uma revisão, pelo menos uma complementação da história dos
patriarcas. A tradição “eloísta” constitui um segundo estrato literário, cuja
extensão e importância são difíceis de discernir: seu tom é mais sóbrio e menos
otimista que o da tradição javista. Na eloísta, Deus intervém menos diretamente
nos assuntos humanos e espera dos seus servos, antes de tudo, a obediência. Por
vezes reconhece-se nesta tradição a influência do profetismo: Abraão, por
exemplo, é saudado como um profeta (20,7), cuja fé é submetida à prova (22).
A dolorosa queda de Jerusalém em
587 a.C., exigiu uma nova revisão da gesta patriarcal. Ela foi obra dos
círculos de sacerdotes exilados na Mesopotâmia. A versão “sacerdotal”, de tom
geralmente abstrato, interessa-se pelos aspectos cultuais e legislativos da
obra divina. Ela insiste na aliança de Deus com Abraão (17), que vem depois da
aliança com Noé (9) e prepara a do Sinai.
A tradição “sacerdotal dá ao
relato do Gênesis a estrutura definitiva: fazendo a História Sagrada começar
com a criação do universo (1), ela mostra a continuidade do destino da
humanidade através das indicações genealógicas e cronológicas, ao mesmo tempo
que revela as diversas etapas deste destino, marcado pela instauração de
alianças ou de estatutos particulares que, da criação a Noé e de Noé a Abraão,
possibilizam a Israel torna-se, no meio das nações, o povo que prestará ao Deus
único um culto verdadeiro.


As fontes do Gênesis. Ao
contarem as origens do mundo e da humanidade, os autores bíblicos não hesitaram
em haurir, direta ou indiretamente, das tradições do antigo Oriente Próximo, em
particular da Mesopotâmia, do Egito e da região fenício-cananeia. As
descobertas arqueológicas feitas de aproximadamente um século para cá mostram,
com efeito, que existem muitos pontos comuns entre as primeiras páginas do
Gênesis e determinados textos líricos, sapienciais ou litúrgicos da Suméria, da
Babilônia, de Tebas ou de Ugarit. Este fato nada tem de estranho quando se sabe
que a terra em que Israel se instalou estava amplamente aberta às influências
estrangeiras: além disso, o próprio povo de Deus, pela sua história, manteve
relações com os diversos povos do Oriente. Próximo. Mas os progressos da
arqueologia revelam igualmente que os escritores que estruturaram e revisaram
os relatos dos primeiros capítulos do Gênesis não foram imitadores servis.
Souberam retrabalhar as suas fontes, repensá-las em função das tradições
especificas do seu povo. Não se limitaram a salvaguardar a originalidade da fé
javista: enfatizaram-na.
O fato é que a comparação entre o
texto bíblico e os relatos concernentes à origem do mundo ou aos heróis da
Antiguidade não está destituída de interesse para o leitor da Sagrada
Escritura. Entre muitas outras testemunhas do passado literário do antigo
Oriente Próximo, limitamo-nos a assinalar aqui a história babilônica “Enuma
Elish”, as aventuras do herói Guilgamesh, que contêm uma versão babilônia do
Dilúvio, ou ainda as grandes torres – construídas pelas cidades mesopotâmicas
em honra das suas divindades – que
lembram a história da torre de Babel.
Os relatos sobre os patriarcas,
embora redigidos muito tempo depois dos acontecimentos aos quais se referem,
atestam um enraizamento real no ambiente em que viveram os antepassados de
Israel. Mais uma vez, os arqueólogos, sobretudo pelas descobertas relativamente
recentes de Ugarit e de Mári, possibilitam reconhecer ao mesmo tempo a
complexidade das tradições e sua integração na vida do segundo milênio antes da
era cristã, tal como é conhecida hoje.
Os costumes de Abraão e dos seus
descendentes lembram os de clãs de seminômades, proprietários de ovelhas e de
cabras, que circulam ao longo do “Crescente Fértil”. Vivem mais ou menos em
contato com populações sedentárias, com as quais mantêm relações ora pacíficas,
ora belicosas. Os diversos grupos constituídos pelas famílias dos patriarcas –
cujas relações exatas nos são desconhecidas – estão em vias de sedentarização
na terra de Canaã, que se tornará a terra dos seus sucessores.
Não é possível escrever uma
história contínua dos patriarcas, não só por causa do tempo que os separa dos
documentos que deles falam, mas sobretudo porque viveram com os seus grupos à
margem da história política, isto é, da “grande história”. As tradições a seu
respeito refletem, antes de tudo, preocupações essenciais, como a de garantir a
sobrevivência das famílias em uma região ameaçada pela fome, ou a de assegurar
terras férteis para os rebanhos; finalmente, o que se conservou foram apenas
certos episódios da sua existência.
Os relatos do Gênesis acerca dos
antepassados de Israel são, pois, de
origem popular e familiar, e guardam os traços da cultura do seu tempo.
Exprimem também as crenças dos patriarcas em um Deus que caminha com eles
quando dos seus constantes deslocamentos e lhes promete tudo o que lhes é
necessário à vida.

Temas e figuras do Gênesis. O
livro do Gênesis é rico em temas e figuras que se re-encontram em outras
passagens da Bíblia e que a tradição – tanto judaica como cristã – não cessará
de meditar. Ele se abre com o relato da criação decantada nos Salmos (Sl 8;
104), evocada pelo autor de Jó (Jó 38ss.) e pelo Dêutero-Isaías (Is 40ss.); a
atitude de Adão no jardim do Éden será confrontada com a de Cristo, novo Adão,
nas epístolas paulinas (Rm 5; 1Co 15); a história do Dilúvio servirá de pano de
fundo para o drama do fim dos tempos (Mt 25) ou de figura do batismo (2Pd 3). O
destino de Abraão começa com uma promessa, incessantemente confirmada por Deus,
que explica e determina a sorte dos seus descendentes próximos e remotos, promessa
cujo cumprimento os patriarcas aguardam, da mesma forma que Israel no tempo de
Josué ou Davi, e cuja realização em Cristo é saudada pelo apóstolo Paulo (Gl
3). O sacrifício (ou o “amarramento”) de Isaac retém a atenção dos rabinos que
celebram os méritos dos seus Pais; ele se tornará na Igreja dos primeiros
séculos uma prefiguração do drama da Sexta-feira Santa.
A teologia, judaica ou cristã,
irá reler, século após século, o primeiro livro da Bíblia, para aprender o
mistério da origem do mundo e o sentido do seu destino, para descobrir as
primeiras etapas da obra de Deus em favor dos homens. Com efeito, o Gênesis
possibilita à teologia enraizar a vida dos indivíduos e das nações na vontade
amorosa do Deus que se revelou a Abraão.
Alguns personagens chamam
particularmente a atenção: o casal Adão e Eva, que o “Javista” pinta com
tanta delicadeza e profundidade, no qual nos convida a reconhecer-nos a nós
mesmos; Noé, que achou graça aos olhos do Senhor e obedeceu às suas ordens; e
sobretudo os patriarcas: Abraão, pai dos crentes – ao qual se reportam ao mesmo
tempo judeus, cristãos e muçulmanos – testemunha de uma fé e de uma esperança
que o comprometem até o fim; Isaac, tão esperado, tão ameaçado e finalmente tão
indefeso diante das intrigas dos seus; Jacó, em luta constante com os seus
parentes próximos, enganador e enganado, disposto a tudo para usurpar a bênção
divina e que permanecerá para sempre marcado, na sua carne, pelo encontro com
Deus; José, a criança sábia, o inocente esquecido em sua prisão, o grande
personagem da corte egípcia, cujo destino revela a sabedoria do Senhor capaz de
fazer tudo concorrer para o bem dos seus eleitos.
Ao lado dessas figuras
masculinas, não se deve negligenciar o papel da mulher ou da mãe na tradição
patriarcal: Eva, seduzida pela serpente, mas apesar disso chamada a ser a
mãe de todos os viventes (cap, 3); Sara, que ri ao saber que será mãe de Isaac,
o filho da promessa (18); Rebeca, que trama intrigas em favor do seu filho
preferido, Jacó; as brigas de Leá e de Raquel (29ss.); a mulher de Potifar
(39)... umas e outras introduzidas, com Adão, Abraão, Isaac, no plano de Deus,
tal como o apresenta a tradição bíblica.
A riqueza do Gênesis em temas e
figuras é uma abertura para o mundo da Bíblia, diante do qual os crentes nunca
cessarão de ficar maravilhados.



Bem, como estamos falando do
“Principio...”. Gostaria de colocar um assunto, que se refere ao: “NOME DE
DEUS”. - Como no “Principio”! (Que por tradições, etc. Foi esquecido...!). Ou
seja, Seu Nome PESSOAL: (“Só que aqui, começaram os “erros” traduzindo o
TETRAGRAMA como “senhor”. Veja só”):

YHWH

[Yahweh] (o Senhor). O
vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da
Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de
Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu
revelar-se a Moisés (Êx 6,3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o
conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há
mais revelações da fidelidade de [Yahweh] à aliança e de sua comunhão intima
com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”.
Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome de Deus que lhe
apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: 'EU SOU O QUE
SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel : EU SOU me enviou a vós' (Êx
3,14). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à
existência”.
Como o nome revelado de Deus, o
título “[Yahweh]” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua
presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo
de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel
às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança
adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus
Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram
trazidos e aplicados a Jesus.


Senhor E
SENHOR

Os
nomes e o Nome

O antigo Testamento usa dois
substantivos para “Deus”: um expressa “o Deus único e transcendente” (Heb.
“El”: Is 40,18) e o outro “Deus na plenitude dos seus atributos divinos” (Heb.
“Elohim”). De qualquer maneira, contudo, “Deus é um nome genérico
para definir um certo Ser”, assim como o termo “homem” (Heb. Adam,
Ish). O vocábulo “Senhor” tem dois significados: traduz o hebraico “Adonai”,
que significa “soberano” (Is 6,1; cf. v. 5), e descreve uma certa qualidade do
Ser divino, ou seja, Ele reina e governa como um “diretor executivo”, absoluto
em sua supremacia sobre as pessoas e os eventos. Por outro lado, Senhor (em
algumas versões com letras Maiúsculas – SENHOR) traduz o nome próprio
[Yahweh]. É como se Deus fosse seu sobrenome. Senhor representa sua posição ou
status na ordem das coisas e “[Yahweh]” é seu nome pessoal ou próprio. À
medida que o relacionamento entre o grande Deus e o seu povo desenvolvia-se,
Ele esperava ser reconhecido com [Yahweh].

[Yahweh]
e Senhor

Mesmo no próprio texto do
Antigo Testamento, claramente percebemos as hesitações quanto ao uso
do nome divino. No Salmo 14,2 aparece o termo “o Senhor e no 53,2
utiliza-se o nome “Deus”! Geralmente isso é entendido como uma tendência dos
escribas de evitar o uso do vocábulo “[Yahweh]”, considerado muito
sagrado. Entre os testamentos, quando o judaísmo cresceu, esse processo se
fortaleceu; quando os sinais massoréticos (sinais de vocalização) foram
acrescentados aos textos hebraicos (século V d.C. Em diante), tornou-se
impossível. Mesmo por acidente, pronunciar esse nome, [pois as consoantes YHWH
receberam as vogais apropriadas para serem pronunciar-se “Adonai”].
Desta maneira, os leitores nas sinagogas, por exemplo, quando chegavam ao nome
de Deus, na verdade substituíam o termo por “Senhor”; os tradutores da
Bíblia em geral seguiram esta prática e distinguiram Yahweh (SENHOR) de Adonai (Senhor). Para acrescentar
mais um elemento nesta questão complicada, se tentarmos pronunciar as
consoantes YHWH com as vogais da palavra Adonai (em hebraico), surgirá
algo semelhante a “Jeová” - um termo que na verdade NUNCA
EXISTIU!


Nomes
compostos

[Yahweh] (“Senhor”) é largamente
utilizado em combinações com os nomes de Deus e outros termos divinos. Em
Gênesis 2,4 a 3,23 encontramos “o Senhor Deus” 20 vezes. “Deus” aqui é o plural
“Elohim”, ou seja, Deus na plenitude de seus atributos eternos. Desta maneira,
a composição significa “[Yahweh] em toda sua plenitude como Deus”. Isaías
50,4.5.7.9 e muitas outras referências falam sobre “o Senhor Deus”, que no hebraico
é “[Adonai Yahweh]” e quer dizer [Yahweh] em sua soberania. O salmo 50,1 tem
uma composição tripla: “O Senhor Deus Todo-poderoso”, “[El Elohim Yahweh]”, e
significa [Yahweh], o único Deus transcendente e pleno de divindade. A
composição tripla em Isaías 1,24: “O Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o
Poderoso”, às vezes simplesmente usada como “o Senhor dos Exércitos”, é
abundante em todo o Antigo Testamento. É bem provável que “dos exércitos” tenha
um significado de substantivo usado como oposto junto com [Yahweh], “[Yahweh],
que é Exército”. Certamente este é o seu significado conforme aparece nos
profetas: [Yahweh], que não simplesmente possui, mas Ele próprio é a fonte de
todo poder concebível. Embora a maioria das versões traduza como “SENHOR
Poderoso”, a expressão “o SENHOR Onipotente”, levemente mais enfática, seria
preferível.


Desenhando
o mapa

Emergindo das páginas da Bíblia,
percebemos um padrão distinto concernente ao nome divino.

As bases

Êxodo 6,2.3 é uma linha
divisória do nosso mapa. Neste ponto, Deus disse a Moisés: “Mas pelo meu nome,
o SENHOR, não lhes fui conhecido”. O livro de Gênesis está repleto de
referências ao “SENHOR”, e alguns tentam resolver o problema propondo que
existem duas correntes diferentes de tradições em nossas Bíblias: de acordo com
uma delas, o nome divino era conhecido desde os tempos remotos (Gn 4,26); de
acordo com a outra corrente, o nome só foi revelado nos dias de Moisés. A
solução, entretanto, é mais simples e nasce a partir de uma leitura mais
cuidadosa de Gênesis. Em Êxodo 6,2.3 a ênfase é a revelação do caráter de Deus.
“Apareci (me revelei) a Abraão...como
(no caráter de ) o Deus Todo-poderoso (El Shaddai), mas (no caráter
expresso) pelo meu nome, o SENHOR [(Yahweh)], não lhes fui conhecido...”. Isto
é precisamente o que encontramos em Gênesis: o Nome é conhecido como uma
designação de Deus, mas onde quer que haja uma revelação do caráter divino
exista uma substituição de [Yahweh por El Shaddai] ou algum dos outros títulos
patriarcais (veja a seguir). Gênesis 17,1 é um exemplo desses:
“Apareceu-lhe o SENHOR e lhe disse: Eu sou o Deus Todo-poderoso (El
Shaddai)”.
Moisés, então, teve o privilégio
de apresentar o significado do nome divino. [Yahweh], para Israel, e o
fundamento foi estabelecido em Êxodo 3,13-15. Ele era um homem cheio de
escusas. Não desejava retornar ao Egito e tentou esquivar-se de todas as
maneiras. Sua segunda desculpa foi a ignorância. Visualizou que, quando
chegasse ao Egito, seria confrontado com a pergunta: “Qual é o nome do Deus
que enviou você?” O próprio Moisés não perguntou “ao Deus dos pais” qual
era seu nome, mas sabia que de alguma maneira os hebreus lhe fariam esta
pergunta. Será que a interrogação: “Qual é o seu nome?” poderia significar:
“Que revelação você traz do nosso Deus?”.
O nome de uma pessoa na Bíblia muitas vezes é uma expressão de seu caráter (1Sm
25,25!). Porventura, Moisés sabia que os hebreus guardavam um nome secreto para
seu Deus, o qual eles precisavam conhecer, se desejassem ser ouvidos? Sua
escusa é tão fascinante quanto misteriosa; mas, de qualquer maneira, é uma
súplica por informação, à qual Deus respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais:
Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU ME ENVIOU A VÓS”. “Eu sou” é a
primeira pessoa do verbo “ser”e “[Yahweh]” é a terceira do singular. Deus
refere-se a si mesmo como “Eu Sou”; nós olhamos para Ele e dizemos: “Ele é”.
Alguns eruditos entendem o verbo aqui como a forma “causativa” no hebraico: “Eu
faço acontecer/Ele faz acontecer” e, como veremos, isso deve estar correto e
não altera o sentido básico do nome. No hebraico, o verbo “ser”, embora
expresse também existência (Eu sou/Eu existo), com mais frequência expressa uma
presença ativa: Eu sou/Eu estou ativamente presente. Em si mesma, essa ideia
não nos diz muito sobre o possuidor do nome, mas em Êxodo a ideia está ligada
primeiro à revelação de Deus a Moisés (Êx 3 e 4) e depois à atividade pessoal
do Senhor, que conduz seu povo para fora do Egito (Êx 5 a 12). É por meio desta
“presença ativa” nos eventos do Êxodo que o SENHOR revela quem e o que Ele é.
Por esta razão, mesmo que a expressão signifique “Eu faço acontecer”, a
situação essencial não é alterada, pois ainda são eventos do Êxodo
imediatamente “ocasionados”, nos quais a revelação de Deus dada a Moisés em
palavras claras é confirmada na ação. Numa palavra, portanto, [Yahweh] é o
Redentor (Êx 6,6.7).


Antecedentes: o Deus de Abraão
, Isaque e Jacó

Abraão, Isaque e Jacó
certamente chamaram Deus de [“El”], e adicionaram outra palavra descritiva para
formar um nome composto. Assim, aprendemos sobre “El Elyon” (“Deus Altíssimo”:
Gn 14,18); “El Roi” (“o Deus que me vê”: Gn 16,13): “El Shaddai” (“Deus
Todo-poderoso”: Gn 17,1; 28,3; 35,11; 48,3; cf. 49,25); “El Olam” (“o Deus
Eterno”; Gn 21,33); e “El, Elohe Israel” (“Deus, o Deus de Israel”: Gn 33,20).
Esses, porém, não são “muitos deuses e muitos senhores”. O Deus
que se revelou em Betel, por exemplo, anunciou a si mesmo como [Yahweh],
o Deus dos antepassados (Gn 28,13), chamado de [Yahweh] (v. 16) e Elohim (vv.
17,20) e, em Gênesis 48,3, identificado como “El Shaddai”. Existem muitas
outras identificações cruzadas semelhantes.
Fundamentalmente, os patriarcas
receberam o conhecimento de Deus por meio da revelação. Às vezes era por meio
de uma palavra direta do SENHOR (Gn 16,13; 17,1; 31,13); em outras ocasiões, o
conhecimento de Deus era adquirido por meio da experiência: quando Abraão se
encontrou com Melquisedeque, imediatamente reconheceu o “Deus Altíssimo” com [Yahweh]
(Gn 14,22); ou quando Abraão foi chamado por Abimeleque, rei de Gerar, para
estabelecer uma aliança perpétua com ele, parece que a experiência abriu os
olhos do patriarca para a natureza imutável de seu Deus (Gn 21,22.23.31.33). O
texto de Êxodo 6,2, entretanto, certamente está certo em destacar El Shaddai
como a revelação preeminente de Yahweh para os patriarcas. Infelizmente o
significado de “Shaddai” permanece incerto; entretanto, onde as traduções
falham, o uso prático proporciona tudo o que precisamos (veja Abraão). As
referências dadas acima revelam El Shaddai como o Deus que faz as promessas
(especialmente a concessão de terra e descendentes, centrais na aliança
patriarcal), o Deus que intervém nas situações onde as forças humanas estão
exauridas (cf. Gn 17,1 - “Abraão tinha
noventa e nove anos de idade”) e age com poder e um propósito transformador (Gn
17,5 – não mais...Abrão, mas Abraão”). É o Deus que é capaz, quando nós somos
incapazes. Era desta maneira que os patriarcas conheciam Yahweh. O nome
divino não tinha ainda, em si mesmo, nenhum significado para eles. Porventura
houve uma preparação mais adequada da revelação vindoura do que esta rica
teologia em torno de El Shaddai?


Revelação Posterior

A seção acima, intitulada
“Antecedentes”, explorou os fundamentos mosaicos apenas para afirmar que no
Êxodo, por meio de palavras e obras, [Yahweh] revelou-se como o Redentor.
Agora, avançaremos sobre esta base.
O título “Redentor” (Êx 6,6) é
extremamente importante e estava destinado a tornar-se o elemento principal no
conhecimento que Israel tinha do Senhor (Sl 74,2; 106,10; 107,2; Is 41,14;
43,14; 44,6; 47,4; 49,7.26; 54,5.8; 59,20; 63,16; etc.), Basicamente, a palavra
tem o sentido de relacionamento e de pagamento de um preço. O “remidor” (heb.
Go'el) era o parente mais próximo que tinha o direito de se levantar em favor
de um parente desamparado, assumia todas as suas necessidades sobre si, como se
fossem dele próprio, e pagava, dos seus próprios recursos, qualquer despesa que
fosse requerida pela situação. O vigor e o dinamismo deste termo são ilustrados
pelo seu uso da expressão “vingador do sangue” (Dt 19,6.12; etc.); sua dimensão
de pagar um preço é vista em Levítico 25,25; 27,13.19.31; etc.;

O Êxodo e a Bíblia

Conforme vimos, há uma
progressão através de Gênesis e Êxodo, à medida que a revelação de [Yahweh com
El Shaddai] preparou o caminho para a revelação plena do nome divino, por meio
de Moisés. Conforme revermos mais claramente, o clima da revelação mosaica foi
a Páscoa; de maneira que, em Êxodo, duas grandes verdades são reunidas: a
revelação do nome divino e a provisão do Cordeiro de Deus. É precisamente neste
ponto que o Novo Testamento também começa. Cada um dos três primeiros
evangelhos move-se através dessas preliminares essenciais e coloca o foco no
batismo do Senhor Jesus. Em Mateus 3,13-17, quando Cristo se aproximou do
Batista nas águas do rio Jordão, a primeira reação foi reverter seus papéis:
“Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim?” Até aquele momento, o
Batista não sabia que o Senhor Jesus era o Messias (Jo 1,31.33); suas palavras
eram apenas um elogio ao caráter do primo – ou seja, ali estava um ser humano
que não precisava submeter-se ao batismo de arrependimento. O Senhor Jesus,
entretanto, o corrigiu: “Pois assim nos convém cumprir toda a justiça” - quer dizer,
“Somente desta maneira cumpriremos toda a vontade justa de Deus”.
Foi neste ponto que o céu (de
acordo com a vívida expressão de Marcos) foi aberto (Mc 1,10; cf. 15,38) como
se o próprio Deus não pudesse mais se conter, mas tivesse de, naquele momento
de identificação com o homem pecador em sua carência, não apenas autenticar a
identidade de Jesus como seu único Filho e revesti-lo com o Espírito Santo,
mas revelar pela primeira vez o significado pleno do nome divino
– a Santa Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Foi em consequência do
que viu e ouviu naquele momento que João Batista, mais tarde, apontou Jesus
como o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
Quando olhamos para trás, para o
Antigo Testamento, vemos que o Deus revelado ali como [Yahweh], o
SENHOR, não é o “Deus Pai”, mas sim a Trindade incógnita. O que foi concedido a
Moisés para declarar aos israelitas era uma verdade eterna (Êx 3,15): [Yahweh]
é o Redentor. Mas esta não é toda a verdade: o pleno significado do nome e a obra
completa da redenção pertencem ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Nenhuma
pesquisa, por mais exaustiva que seja, descobriria no Antigo Testamento que
Yahweh é a Trindade. Ele não é um único “Um” mas uma unidade diversificada; é o
“[Yahweh] dos Exércitos” em quem podemos ver a Palavra ativa (Sl 33,6), o
Espírito Santo vivo (Is 63,10.14).

“[BEM, DEVIDO A TODAS ESSAS 'MUDANÇAS' NO NOME DE
“DEUS” - O TETRAGRAMA {YHWH} – FOI COMPLETAMENTE “ALTERADO EM SUA FORMA
ORIGIANAL”. (PROCURAR EM: “DEUS”, “NOMES BÍBLICOS DE”.
-, A FORMA CORRETA DE SE ESCREVER O SEU
NOME PESSOAL; E, O PORQUE DE TUDO ISSO – YHWH – YAOHUH - UL). “TODAS AS
FORMAS QUE ESTIVEREM COMO:YAHWEH – ESTÁ ERRÔNEAMENTE COLOCADA”; CONFORME OS
DESCRITOS ACIMA]”.{“MESSIAS,
CRISTO = YAOHUSHUA!!”}.
Bem, agora, vamos a um breve resumo das: “Principais
personagens de Gênesis”:

ADÃO
Pontos fortes e êxitos:
Primeiro zoólogo – conferiu nome aos
animais.
Primeiro arquiteto de paisagens,
designado para cuidar do jardim.
Primeira pessoa feita a imagem de Deus
(Yaohu), e o primeiro homem a partilhar um relacionamento íntimo e pessoal
com Deus (Yaohu).

Fraquezas e erros:
Fugiu à responsabilidade e culpou a
outros; preferiu esconder-se a confrontar; inventou desculpas ao invés de
admitir a verdade.
Maior falta: juntamente com Eva trouxe
pecado ao mundo.

Lições de vida:
Como descendente de Adão, todos
refletimos em algum grau a imagem de Deus (Yaohu).
Deus (Yaohu) está à procura de pessoas
que, embora sejam livres para fazer o mal, escolham amá-lo.
Não devemos culpar outros por nossas
falhas.
Não podemos nos esconder de Deus
(Yaohu).

Informações essenciais:

Local: Jardim do Éden.
Ocupações: Zelador, jardineiro e
fazendeiro.
Familiares: Esposa – Eva: filhos -
Caim, Abel. Sete, e inúmeros outros. Único homem que nunca teve pai ou mãe
terrenos.
Versículos-chave:

“Então,
disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e
comi” (Gn 3,12). “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também
todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15,22).

A
história de Adão pode ser encontrada em Gênesis 1,26 – 5,5. Ele também é
mencionado em 1 Crônicas 1,1; Lucas 3,38; Romanos 5,14; 1 Coríntios 15,22.45; 1
Timóteo 2,13.14.



EVA
Pontos fortes e êxitos:
Primeira
mulher e mãe.
Primeira
fêmea. Ao compartilhar um relacionamento especial com Deus (Yaohu), foi
co-responsável com Adão pela criação, e demonstrou certas características
de Deus (Yaohu).

Fraquezas
e erros:
Permitiu que sua satisfação fosse
minada por Satanás.
Agiu impulsivamente, sem consultar a
Deus (Yaohu) ou a seu marido.
Não apenas pecou, mas também partilhou
seu pecado com Adão.
Quando confrontada, culpou a outros.

Lições de vida:
A mulher também foi feita à imagem de
Deus (Yaohu).
Os ingredientes necessários para um
casamento sólido são o compromisso mútuo, o companheirismo, a unidade e a
pureza (2,24.25).
A tendência humana básica para o pecado
remonta ao início da raça humana.

Informações essenciais:
Local: Jardim do Éden.
Ocupações: Esposa, ajudadora,
companheira e co-gerenciadora do Éden.
Familiares: Marido – Adão; filhos –
Caim, Abel, Sete e inúmeros outros filhos.

Versículo-chave:
“E disse o Messias Deus (Yaohu): Não é
bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante
dele” (Gn 2,18).

A história de Eva pode ser
encontrada em Gênesis 2,18 – 4,26. Sua morte não é mencionada nas Escrituras.



ABEL
Pontos fortes e êxitos:
Primeiro membro da Galeria da Fé em
Hebreus 11.
Primeiro pastor.
Primeiro mártir pela verdade (Mt
23,35).

Lições de vida:
Deus
(Yaohu) ouve os que se achegam a Ele.
Deus
reconhece a pessoa inocente e, cedo ou tarde, Ele pune o culpado.

Informações
essenciais:
Local: Fora do Éden.
Ocupação: pastor de ovelhas.
Familiares: Pais – Adão e Eva; irmão –
Caim.

Versículo-chave:
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus (Yaohu)
maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era
justo, dando Deus (Yaohu) testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de
morto, ainda fala” (Hb 11,4).

A história de Abel pode ser
encontrada em Gênesis 4,1-8. Ele também é mencionado em Mateus 23,35; Lucas
11,51; Hebreus 11,4 e 12,24.



CAIM
Pontos fortes e êxitos:
Primeira criança humana.
Primeiro a seguir a profissão do pai,
fazendeiro.

Fraquezas e erros:
Quando contrariado, reagia com fúria.
Assumiu uma posição negativa mesmo
quando uma possibilidade positiva lhe foi oferecida.
Foi o primeiro assassino.

Lições de vida:
A raiva não é necessariamente um
pecado, mas as atitudes motivadas por elas podem ser pecaminosas. A raiva
deveria ser a energia por trás de uma boa ação, não uma ação maligna.
O que oferecemos a Deus (Yaohu) precisa
ser de coração – o melhor do que somos e possuímos.
As consequências do pecado podem durar
toda a vida.

Informações essenciais:
Local: Próximo ao Éden, provavelmente
onde se encontram hoje o Iraque ou Irã.
Ocupação: Agricultor, depois peregrino.
Familiares: Pais – Adão e Eva; irmãos –
Abel, sete e outros não mencionados.

Versículo-chave:
“Se bem fizeres, não haverá aceitação
para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu
desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4,7).

A história de Caim encontra-se em
Gênesis 4,1-17. Ele é também mencionado em Hebreus 11,4; 1 João 3,12 e Judas
1,1.



NOÉ
Pontos fortes e êxitos:
Único seguidor de Deus (Yaohu) que
restou de sua geração.
Segundo pai da raça humana.
Homem de paciência, consistência e
obediência.
Primeiro e mais importante construtor
de barcos.

Fraquezas e erros:
Ficou bêbado e desconcertado diante dos
filhos.

Lições de vida:
Deus (Yaohu) é fiel para com os que lhe
obedecem.
Deus(Yaohu) não nos protege sempre do
problema, mas cuida de nós a despeito do problema.
A obediência é um compromisso em longo
prazo.
O homem pode ser fiel, mas sua natureza
pecaminosa sempre o acompanha.

Informações essenciais:
Local: Não sabemos a que distância do
jardim do Éden as pessoas se estabeleceram.
Ocupações: Fazendeiro, construtor de
barcos, pregador.
Familiares: Avô – Metusalém; pai –
Lameque; filhos – Sem, Caim e jafé.

Versículo-chave:
“Assim fez Noé; conforme tudo o que
Deus (Yaohu) lhe mandou, assim o fez” (Gn 6,22).

A história de Noé pode ser
encontrada em Gênesis 5,28 – 10,32. Ele também é mencionado em 1 Crônicas
1,3.4; Isaías 54,9; Ezequiel 14,14.20; Mateus 24,37.38; Lucas 3,36; 17,26.27;
Hebreus 11,7; 1 Pedro 3,20; 2 Pedro 2,5.



Pontos fortes e êxitos:
Foi um homem de negócios bem-sucedido.
Pedro o chama de “justo” (2Pe 2,7.8).

Fraquezas e erros:
Costumava fugir às decisões, e depois
escolhia a saída mais fácil.
Ao receber opção de escolha, sua
primeira reação era pensar em si mesmo.

Lições de vida:
Deus (Yaohu) requer de nós mais do que
simplesmente seguir a vida; Ele deseja que sejamos uma influência para
Ele.

Informações essenciais:
Locais: A princípio morou em Ur dos
Caldeus e depois mudou-se para Canaã com Abraão. Por fim, mudou-se para a
perversa cidade de Sodoma.
Ocupação: Rico fazendeiro de ovelhas e
gado; uma autoridade na cidade.
Familiares: Pai – Harã. Adotado por
Abraão quando seu pai morreu. O nome de sua esposa, que foi transformada
em estátua de sal, não é mencionado.

Versículo-chave:
“Ele, porém, demorava-se, e aqueles
varões lhe pegavam pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de suas
duas filhas, sendo-lhe o senhor misericordioso, e tiraram-no e puseram-no
fora da cidade” (Gn 19,16).

A história de Ló encontra-se em
Gênesis 11 – 14; 19. Ele também é mencionado em Deuteronômio 2,9; Lucas
17,28-32; 2 Pedro 2,7.8.


MELQUISEDEQUE
Pontos fortes e êxitos:
Primeiro sacerdote das Escrituras – um
líder com o coração voltado para Deus (Yaohu).
Hábil para encorajar as pessoas a
servir a Deus (Yaohu) de todo o coração.
Um homem cujo caráter refletia seu amor
por Deus (Yaohu).
Uma pessoa no Antigo Testamento que nos
lembra Cristo, e a qual alguns realmente acreditam que era Cristo.

Lições de vida:
Viva para Deus (Yaohu) e você provavelmente estará no lugar certo e no
momento certo. Examine seu coração: Para quem ou para que é a sua maior
fidelidade? Caso sua resposta honesta seja Deus (Yaohu), você está
vivendo para Ele.

Informações essenciais:
Local: Reinou em Salém, Local da futura
Jerusalém.
Ocupações: Rei de Salém e sacerdote do
Deus (Yaohu) Altíssimo.

Versículo-chave:
“Porque este Melquisedeque, que era rei
de Salém e sacerdote do Deus (Yaohu) Altíssimo, e que saiu ao encontro de
Abraão quando ele regressava da matança dos reis; e o abençoou {…}.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu
o dízimo dos despojos” (Hb 7,1.4).

A história de Melquisedeque pode
ser encontrada em Gênesis 14,17-20. Ele é também mencionado em Salmos 110,4 e
Hebreus 5 – 7.


ISMAEL
Pontos fortes e êxitos:
Um dos primeiros a experimentar o sinal
físico do pacto de Deus (Yaohu), a circuncisão.
Conhecido por sua habilidade como
arqueiro e caçador.
Pai de 12 filhos que se tornaram
líderes de tribos guerreiras.

Fraquezas e erros:
Não reconheceu o lugar de seu
meio-irmão Isaque, e zombou dele.

Lições de vida:
Os planos de Deus (Yaohu) incorporam os
erros das pessoas.

Informações essenciais:
Locais: Canaã e Egito.
Ocupações: Caçador, arqueiro e
guerreiro.
Familiares: Pais – Agar e Abraão;
meio-irmão – Isaque.

Versículo-chave:
“E ouviu Deus (Yaohu) a voz do menino,
e bradou o Anjo de Deus (Yaohu) a Agar desde os céus e disse-lhe: Que
tens, Agar? Não temas, porque Deus (Yaohu) ouviu a voz do rapaz desde o
lugar onde está. Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela mão, porque eu
dele farei uma grande nação” (Gn 21,17.18).

A história de Ismael pode ser
encontrada em Gênesis 16 – 17; 21,8-20; 25,12-18; 28,8.9; 36,1-3. Ele também é
mencionado em 1 Crônicas 1,28-31; Romanos 9,7-9; Gálatas 4,21-31.



ABRAÃO
Pontos fortes e êxitos:
Sua fé agradou a Deus (Yaohu).
Tornou-se o fundador da nação judaica.
Foi respeitado pelos outros e corajoso
ao defender a família a qualquer preço.
Foi um pai cuidadoso não apenas para a
sua família, mas praticou a hospitalidade para com outras pessoas.
Foi um fazendeiro bem-sucedido.
Tinha o costume de evitar conflitos,
mas, quando estes eram inevitáveis, permitia que seu oponente
estabelecesse as regras para a disputa.

Fraqueza e erros:
Quando sob pressão, ele destorcia a
verdade.

Lições de vida:
Deus requer dependência, confiança e fé
nEle, não fé em nossa habilidade de agradá-lo.
Desde o princípio, o plano de Deus
(Yaohu) tem sido permitir que todas as pessoas o conheçam.

Informações essenciais:
Locais: Nascido em Ur dos Caldeus,
passou a maior parte da vida na terra de Canaã.
Ocupação: Rico e bem-sucedido criador
de gado.
Familiares: Irmãos – Naor e Harã; pai –
Tera; esposa – Sara; sobrinho – Ló; filhos – Ismael e Isaque.
Contemporâneos: Abimeleque e
Melquisedeque.

Versículo-chave:
“E creu ele no Messias, e foi-lhe
imputado isto por justiça” (Gn 15,6).

A história de Abraão pode ser
encontrada em Gênesis 11 – 25. Ele é também mencionado em Êxodo 2,24; Mateus
1,1; Lucas 3,34; Atos7,2-8; Romanos 4; Gálatas 3; Hebreus 2,6.7.11.



SARA
Pontos fortes e êxitos:
Foi intensamente leal ao seu único
filho.
Tornou-se mãe de uma nação e uma
antecessora de Cristo.
Foi uma mulher de fé, a primeira citada
na Galeria da Fé, em Hebreus 11.

Fraquezas e erros:
Teve dificuldade em crer nas promessas
de Deus (Yaohu) para a sua vida.
Tentou resolver os problemas por si
mesma, sem consultar a Deus (Yaohu).
Tentou encobrir sua falhas culpando a
outros.
Lições de vida:
Deus (Yaohu) responde à fé, mesmo em
meio às falhas.
Deus (Yaohu) não se limita aos
acontecimentos comuns; Ele pode alargar os limites e realizar proezas
nunca antes vistas.

Informações essenciais:
Locais: Casou-se com Abraão em Ur dos
Caldeus, e depois mudou-se com ele para Canaã.
Ocupações: Esposa, mãe e administradora
do lar.
Familiares: Pai – Tera; marido –
Abraão; Meios-irmãos – Naor e Harã; sobrinho – Ló; filho – Isaque.

Versículo-chave:
“Pela fé, também a mesma Sara recebeu a
virtude de conceber e deu à luz já fora de idade; porquanto teve por fiel
aquele que lho tinha prometido”.

A história de Sara pode ser
encontrada em Gênesis 11 – 25. Ela é também mencionada em Isaías 51,2; Romanos
4,19; 9,9; Hebreus 11,11; 1 Pedro 3,6.



ISAQUE
Pontos fortes e êxitos:
Nasceu miraculosamente da união de
Abraão e Sara, quando estes tinham 100 e 90 anos respectivamente.
Foi o primeiro descendente no
cumprimento da promessa de Deus (Yaohu) a Abraão.
Parece ter sido um marido cuidadoso e
consistente, pelo menos até o nascimento de seus filhos.
Demonstrou grande paciência.

Fraqueza e erros:
Costumava mentir quando era
pressionado.
Praticou o favoritismo entre os filhos
e alienou a esposa.

Lições de vida:
A paciência sempre produz recompensas.
As promessas e os planos de Deus
(Yaohu) são maiores que os das pessoas.
Deus (Yaohu) cumpre suas promessas! Ele
permanece fiel embora nossa fé seja pequena.
Exercer favoritismo certamente produz
conflitos familiares.

Informações essenciais:
Locais: Vários lugares ao sul da
Palestina, incluindo Berseba (Gn 26,23).
Ocupação: Rico criador de gado.
Familiares: Pais – Abraão e Sara;
meio-irmão – Ismael; esposa – Rebeca; filhos – Jacó e Esaú.

Versículo-chave:
“E disse Deus (Yaohu): Na verdade, Sara,
tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque; e com ele
estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para a sua semente
depois dele” (Gn 17,19).

A história de Isaque pode ser
encontrada em Gênesis 17,15 – 35,29. Ele também é mencionado em Romanos 9,7 –
10; Hebreus 11,17 – 20 e Tiago 2,21.


AGAR
Pontos fortes e êxitos:
Mãe do primeiro filho de Abraão,
Ismael, que tornou-se o fundador das nações árabes.

Fraquezas e erros:
Ao deparar-se com problemas, Agar
costumava fugir deles.
Sua gravidez suscitou fortes
sentimentos de orgulho e arrogância.

Lições de vida:
Deus (Yaohu) é fiel a seus planos e
promessas, mesmo quando as pessoas complicam o processo.
Deus (Yaohu) se revela como aquEle que
nos conhece e deseja ser conhecido de nós.
O Novo Testamento utiliza Agar como
símbolo dos que procuram o favor de Deus (Yaohu) através dos próprios
esforços, ao invés de confiar em sua misericórdia e perdão.

Informações essenciais:
Locais: Canaã e Egito.
Ocupações: Serva e mãe.
Familiares: Filho – Ismael.

Versículo-chave:
“Então, lhe disse o Anjo do Messias:
Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos” (Gn 16,9).

A história de Agar pode ser
encontrada em Gênesis 16,21. Ela também é mencionada em Gálatas 4,24.



REBECA
Pontos fortes e êxitos:
Ao enfrentar qualquer necessidade,
imediatamente tomava uma atitude.
Orientava-se pelas realizações.

Fraquezas e erros:
Sua iniciativa nem sempre era
equilibrada pela sabedoria.
Favoreceu um de seus filhos.
Enganou o marido.

Lições de vida:
Nossas ações precisam se guiadas pela
Palavra de Deus (Yaohu).
Deus (Yaohu) usa até os nossos erros ao
cumprir seu plano.
O favoritismo paterno ou materno fere a
família.

Informações essenciais:
Locais: Harã e Canaã.
Ocupações: Esposa, mãe e administradora
do lar.
Familiares: Avós – Naor e Milca; pai –
Betuel; marido – Isaque, irmão – Labão; filhos gêmeos – Esaú e Jacó.

Versículos-chave:
“E Isaque trouxe-a para a tenda de sua
mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e esta foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim,
Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe” (Gn 24,67). “E amava
Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto: mas Rebeca amava a Jacó”
(Gn 25,28).

A história de Rebeca pode ser
encontrada em Gênesis 24 – 27. Ela é também mencionada em Romanos 9,10.



ESAÚ
Pontos fortes e êxitos:
Ancestral dos edomitas.
Conhecido por suas habilidades como
arqueiro.
Apto a perdoar após uma explosão de
fúria.

Fraquezas e erros:
Ao enfrentar importantes decisões,
costumava escolher baseado nas necessidades imediatas e não nos efeitos em
longo prazo.
Endureceu os pais com as más escolhas
de casamento.

Lições de vida:
Deus (Yaohu) permite certos
acontecimentos em nossas vidas para que seus propósitos sejam cumpridos,
mas ainda assim somos responsáveis por nossos atos.
É importante considerar as
consequências.
É possível sentir muita raiva e não
pecar.

Informações essenciais:
Local: Canaã.
Ocupação: Habilidoso caçador.
Familiares: Pais – Isaque e Rebeca;
irmão – Jacó, esposas – Judite, Basemate e Maalate.

Versículo-chave:
“Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá a Yaohu, tendo cuidado de que
ninguém se prive da graça de Deus (Yaohu), e de que nenhuma raiz da
amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. E ninguém
seja fornicador ou profano, como Esaú, que por um manjar, vendeu o seu
direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois
herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento,
ainda que, com lágrima, o buscou” (Hb 12,14-17).

A história de Esaú pode ser
encontrada em Gênesis 25 – 36. Ele também é mencionado em Malaquias 1,2.3;
Romanos 9,13; Hebreus 12,16.17.

JACÓ
Pontos fortes e êxitos:
Pai das 12 tribos de Israel.
Terceiro na linhagem abraâmica do plano
de Deus (Yaohu).
Determinado, era disposto a trabalhar
muito pelo que desejava.
Bom homem de negócios.

Fraquezas e erros:
Ao enfrentar conflitos, confiava em
seus próprios recursos ao invés de buscar ajuda em Deus (Yaohu).
Tendia a acumular riquezas para seu
próprio bem.

Lições de vida:
A segurança não está no acúmulo de
bens.
Todas as atitudes e intenções humanas –
para o bem ou para o mal – são tecidas por Deus (Yaohu) no decurso de
seu plano.

Informações essenciais:
Local: Canaã.
Ocupações: Pastor e proprietário de
gado.
Familiares: Pais – Isaque e Rebeca;
irmão – Esaú; sogro – Labão; esposas – Raquel e Léia; doze filhos e uma
filha são mencionados na Bíblia.

Versículo-chave:
“E eis que estou contigo, e te
guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra, porque
te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito” (Gn 28,15).

A história de Jacó pode ser
encontrada em Gênesis 25 – 50. Ele é também mencionado em Oséias 12,2-5; Mateus
1,2; 22.32; Atos 7,8-16; Romanos 9,11-13; Hebreus 11,9.20.21.



RAQUEL
Pontos fortes e êxitos:
Demonstrou grande lealdade a sua
família.
Deu à luz José e Benjamim após anos de
infertilidade.

Fraquezas e erros:
Sua inveja e competitividade
atrapalharam o relacionamento com sua irmã, Léia.
Era capaz de ser desonesta quando sua
lealdade ia muito longe.
Não reconheceu que o amor de Jacó era
independente de sua capacidade de ter filhos.

Lições de vida:
A fidelidade deve ser controlada pelo
que é justo e certo.
O amor é aceitado, não merecido.

Informações essenciais:
Local: Harã.
Ocupações: Pastora de ovelhas, esposa,
mãe e dona de casa.
Familiares: Pai – Labão; tia – Rebeca;
irmã – Léia; marido – Jacó; filhos – José e Benjamim.

Versículo-chave:
“Assim, serviu Jacó sete anos por
Raquel; e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava”
(Gn 29,20).

A história de Raquel pode ser
lida em Gênesis 29 – 35.20. Ela é também mencionada em Rute 4,11.



LABÃO
Pontos fortes e êxitos:
Controlou duas gerações de casamentos
na família abraâmica (Rebeca, Léia e Raquel).
Esperto.

Fraquezas e erros:
Manipulava as pessoas em benefício
próprio.
Não conseguia admitir os erros.
Beneficiou-se financeiramente ao usar
Jacó, mas nunca foi beneficiado espiritualmente de modo completo ao
conhecer e adorar o Deus (Yaohu) de Jacó.

Lições de vida:
Os que costumam usar as pessoas acabam
sendo usados por outros.
O plano de Deus (Yaohu) não pode ser
impedido.
Informações essenciais:
Local: Harã.
Ocupação: Rico criador de ovelhas.
Familiares: Pai – Betuel; irmã –
Rebeca; cunhado – Isaque; filhas Raquel e Léia; genro – Jacó.

Versículo-chave:
“Se o Deus de Meu pai, o Deus (Yaohu)
de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias
agora vazio. Deus (Yaohu) atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas
mãos e repreendeu-te ontem à noite” (Gn 31,42).

A história de Labão pode ser
encontrada em Gênesis 24,1 – 31.55.



JOSÉ
Pontos fortes e êxitos:
Saiu com poder da escravidão para
governar o Egito.
Ficou conhecido por sua integridade pessoal.
Foi um homem de sensibilidade
espiritual.
Preparou uma nação para sobreviver a
fome.

Fraquezas e erros:
O orgulho juvenil provocou o atrito com
seus irmãos.

Lições de vida:
O importante não são apenas os
acontecimentos ou as circunstâncias da vida, mas é a atitude com relação a
eles.
Com a ajuda de Deus (Yaohu), qualquer
situação pode ser usada para o bem, mesmo quando as pessoas deseja
utilizá-la para o mal.
Informações gerais:
Locais: Canaã e Egito.
Ocupações: Pastor de ovelhas, escravo,
prisioneiro e governador.
Familiares: Pais – Jacó e Raquel; onze
irmãos e uma irmã; esposa – Asenate; filhos – Manassés e Efraim.

Versículo-chave:
“E disse Faraó aos seus servos:
Acharemos um varão como este em quem haja o Espírito de Deus (Yaohu)” (Gn
41,38).

A história de José pode ser
encontrada em Gênesis 30 – 50. Ele é também mencionado em Hebreus 11,22.



RUBÉN
Pontos fortes e êxitos:
Salvou a vida de José conversando com
os outros irmãos sobre assassinato.
Demonstrou grande amor por seu pai ao
oferecer os próprios filhos como garantia de que a vida de Benjamim
estaria a salvo.
Fraquezas e erros:
Cedia rapidamente a pressões de grupo.
Não protegeu José de seus irmãos
diretamente, embora tivesse autoridade para fazê-lo, como filho mais
velho.
Dormiu com uma das esposas de seu pai.

Lições de vida:
A integridade em público ou em
particular precisa ser a mesma, se não uma destruirá a outra.
A punição para o pecado pode não ser
imediata, mas é certa.

Informações essenciais:
Local: Canaã.
Ocupação: Pastor de ovelhas.
Familiares: Pais – Jacó e Léia; sete
irmãos e uma irmã.

Versículo-chave:
“Rubén, tu é meu primogênito, minha
força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais
excelente em poder. Inconstante como a água, não serás o mais excelente,
porquanto subsiste ao leito de teu pai. Então, o contaminaste; subiste à
minha cama” (Gn 49,3.4).

A história de Rubén pode ser
encontrada em Gênesis 29 – 50.



JUDÁ
Pontos fortes e êxitos:
Foi um líder natural, franco e
decidido.
Pensou com clareza e agiu em meio a
situações de grande pressão.
Mantinha a palavra e permanecia firme.
Era o quarto de 12 filhos, e
através dele Deus (Yaohu) traria Davi e Cristo, o Messias.

Fraquezas e erros:
Sugeriu a seus irmão que vendessem José
como escravo.
Não manteve sua promessa para com a
nora, Tamar.

Lições de vida:
Deus (Yaohu) está no controle, muito
além da situação imediata.
A procrastinação costuma agravar os
problemas.
A atitude de Judá de oferecer a sua
vida em troca de Benjamim é um exemplo do que seu descendente, o Messias,
faria por todas as pessoas.

Informações essenciais:
Locais: Canaã e Egito.
Ocupação: Pastor de ovelhas.
Familiares: Pais – Jacó e Léia; esposa
– A filha de Sua (1Cr 2,3); nora – Tamar. Onze irmãos, pelo menos uma irmã
e cinco filhos.

Versículo-chave:
“Judá, a ti te louvarão os teus irmãos,
a tua mão estará sobre o pescoço de seus inimigos; os filhos de teu pai a
ti se inclinarão. Judá é um leãozinho; da presa subsiste, filho meu.
Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o
despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus
pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (Gn 49,8-10).

A história de Judá pode ser
encontrada em Gênesis 29,35 – 50.26. Ele é também mencionado em 1 Crônicas 2 –
4.

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