PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

quarta-feira, 20 de março de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS: "BOAS-NOVAS": LUCAS:

O CULTO NA SINAGOGA
Partes do culto
Ordem
Referências
Oração
Recitação do Shema
Recitação das 18 bênçãos (hebraico: berakot)
Dt 6.4-9; 11.13-21; Nm 15.37-41
Leitura das Escrituras (*)
Leitura da Lei
Leitura dos profetas
At 13.15; Lc 4.16-19
Ensino ou comentário
Lc 4.20-21; At 13.5,14-41; 14.1
Despedida
Bênção sacerdotal (dada pelo presidente da sina-goga ou por um sacerdote, se havia algum presente; os outros respondem: Amém)
Nm 6.24-26
(*) A leitura das Escrituras era feita em hebraico, com tradução simultânea para o aramaico. Durante o período helenístico, entre os judeus que viviam fora da Palestina, era feita em grego, do texto da LXX.

[1]
DISCÍPULOS E SEGUIDORES DE YA’SHUA
Nome
Dados pessoais
Referências
Natanael (Bartolomeu)
Era de Caná. Conheceu Jesus por meio de Filipe
Jo 1.46-51
Simão e André
Eram de Betsaida, mas viviam em Cafarnaum. Os dois irmãos se dedicavam à pesca
Mc 1.16-18
Tiago e João
Viviam em Cafarnaum ou perto dali. Pertenciam a uma família com alguns meios econômicos. Eram pescadores
Mc 1.19-20
Filipe
Era de Betsaida
Jo 1.43-44
Levi (Mateus)
Jesus o chamou quando Levi exercia seu ofício de cobrador de impostos
Mc 2.13-17
Maria Madalena
Era de Magdala. Jesus a havia libertado de demônios. Ela e outras mulheres o seguiam
Lc 8.1-2
Marta e Maria
Amigas de Jesus, a quem elas acolhiam em sua casa. Lázaro, seu irmão, foi ressuscitado por Jesus.
Lc 10.38-42
Judas Iscariotes
Tesoureiro dos discípulos. Foi um dos doze apóstolos. No final traiu Jesus
Jo 12.4-6
Marcos e família
João Marcos talvez tenha sido o dono da casa da última ceia. Esta casa foi lugar de reunião da igreja primitiva em seus primeiros dias
At 12.12
Nicodemos
Visitou de noite a Jesus, de quem era discípulo em segredo
Jo 3.1-21
José de Arimatéia
Membro do Sinédrio e discípulo em segredo de Jesus
Lc 23.50-54
Tomé
Quando viu Jesus ressuscitado, adorou-o como Senhor e Deus
Mc 3.18
Joana e Suzana
Joana, mulher de Cuza (funcionário da corte de Herodes), Suzana e outras mulheres seguiam Jesus e os discípulose os sustentavam financeiramente
Lc 8.3
José Barsabás e Matias
Foram candidatos para substituir Judas Iscariotes no apostolado. Haviam seguido a Jesus desde o princípio. O eleito foi Matias
At 1.15-26
Tiago, filho de Alfeu; Simão, o zelote; Judas, irmãode Tiago (Tadeu)
Eram apóstolos, mas não há mais informações sobre eles
M
[2]
MULHERES QUE PARTICIPARAM NO MINISTÉRIO DE YA’SHUA
Mulheres
Referências
Maria, mãe de Jesus
Escolhida por Deus
Lc 1.26-56
No ministério de Jesus
Mt 12.46-50; Jo 2.1-5
Na paixão de Jesus
Jo 19.25-27
Reunida com os discípulos
At 1.14
Perdoadas por Jesus
A samaritana
Jo 4.1-42
A pecadora
Lc 7.36-50
A que ungiu os pés de Jesus com perfume
Mt 26.6-13
A adúltera
Jo 8.3-11
Abençoadas com milagres
A sogra de Pedro
Mt 8.14-15
A mulher com fluxo de sangue; a filha de Jairo
Mt 9.18-26; Lc 8.40-56
A siro-fenícia
Mc 7.24-30
A viúva de Naim
Lc 7.11-17
A mulher encurvada
Lc 13.10-13
Colocadas como exemplo por Jesus
A mulher cananéia
Mt 15.21-28
A viúva pobre
Mc 12.41-44
Companheiras de sua missão:
Lc 8.1-3
Mulheres do Calvário
As da Galiléia
Mt 27.55-56,61; Jo 19.25-27
As de Jerusalém
Lc 23.27-31
Mulheres na ressurreição
No anúncio
Mt 28.1-7
Aparição de Jesus a mulheres
Mt 28.8-10; Mc 16.9-11
Personagens nos ensinamentos de Jesus
As dez virgens
Mt 25.1-13
A mulher e o divórcio
Mc 10.1-12
A da moeda perdida
Lc 15.8-10
A viúva e o juiz
Lc 18.1-8
A viúva de Sarepta
Lc 4.25-26
A Rainha do Sul
Lc 11.31
Outras referências
A mãe de Tiago e João
Mt 20.20-23
Marta e Maria
Lc 10.38-42
Uma mulher elogia Jesus
Lc 11.27
Ver também Mulher na Concordância Temática.
[3]
ALGUMAS PARÁBOLAS DE YA’SHUA
Tema
Referências
Do bom samaritano
Lc 10.30-37
Do espírito impuro que volta
Mt 12.43-45
Do fariseu e o publicano
Lc 18.9-14
Do filho pródigo
Lc 15.11-32
Do grande julgamento
Mt 25.31-46
Do bom pastor
Jo 10.1-16
Do rico e Lázaro
Lc 16.19-31
Do semeador
Mt 13.3-8,18-23
Do tesouro escondido
Mt 13.44
Do joio
Mt 13.24-30
Do fermento
Mt 13.33
Da ovelha perdida
Lc 15.3-7
Da pérola
Mt 13.45-46
Da rede
Mt 13.47-50
Do grão de mostarda
Mt 13.31-32
Da videira verdadeira
Jo 15.1-6
Das dez virgens
Mt 25.1-13
Dos lavradores maus
Mt 21.33-44
Dos talentos
Mt 25.14-30
Ver também Parábolas na Concordância Temática.
[4]
O CONCÍLIO (SINÉDRIO)
Membros
Tendência
Referências
Sumo sacerdote
Saducéia
Mt 26.65; Jo 11.49; 18.15; At 4.6; 5.27
Sacerdotes
Saducéia
Mt 2.4; 8.4; 12.4; 27.1; At 4.1
Anciãos
Saducéia
Mt 26.3; 27.41; 28.12; At 4.5
Escribas ou mestres da Lei
Farisaica
Mt 16.21; 17.10; 23.1-36; Mc 12.38; 15.1; At 23.9
Ver também a Concordância Temática e a tabela Partidos religiosos e políticos no século I.
[5]
“PALAVRAS” DE YA’SHUA NA CRUZ
“Palavras”
Referências
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Mt 27.46
Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Lc 23.34
Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Lc 23.43
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!
Lc 23.46
Mulher, eis aí teu filho. [Depois disse ao discípulo:] Eis aí tua mãe
Jo 19.26-27
Tenho sede.
Jo 19.28
Esta consumado.
Jo 1
[6]
LUCAS
Autor e objetivo do Evangelho
Entre os quatro evangelistas, é Lucas quem mais se aproxima do conceito atual de historiador. Cuidadoso no seu trabalho, é provável que ao começar a prepará-lo já teve a previsão da publicação de uma obra em dois volumes. O primeiro é o Evangelho que leva o seu nome; o segundo, Atos dos Apóstolos.
Com a publicação desses livros, o autor quis transmitir uma mensagem de valor universal: que Jesus, o “Filho do Altíssimo” (1.32), representa o último capítulo do desenvolvimento da humanidade; e que a sua existência terrena, manifesta sob a denominação de “Filho do Homem” (6.22), significa que Deus veio estabelecer o seu Reino entre nós e que nos convida a participar dessa realidade nova e definitiva (17.20-21).
Desde o prólogo do Evangelho (1.1-4), Lucas revela uma grande preocupação de referir em detalhes “uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram” (1.1). E mesmo que ele não tenha vivido pessoalmente o acontecimento de Cristo, trata de proclamá-lo “conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares” (1.2). Com esse objetivo, havia-se entregado de antemão a uma “acurada investigação de tudo desde sua origem” (1.3).
Igualmente, como faria mais tarde ao compor o livro dos Atos dos Apóstolos, também agora dedica Lucas o seu “primeiro livro” (At 1.1) a um personagem de destaque chamado Teófilo, acerca de quem não nos chegou maior informação. Apenas o conhecemos por essas dedicatórias, que, na moldura dos seus respectivos prólogos (Lc 1.1-4; At 1.1-5), correspondem às formas literárias usuais entre os escritores gregos de então.
Lucas, certamente, preocupou-se em narrar de maneira inteligente e ordenada tudo quanto sabia acerca da pessoa e do ministério de Jesus. Entretanto, não é menos certo que, em sentido estrito, nunca pretendeu escrever uma biografia, senão um Evangelho. A sua intenção não esteve simplesmente orientada para dar a conhecer a vida, as características pessoais e a atividade de Jesus em meio à multiplicidade de situações religiosas, políticas e sociais em que se desenvolve o drama humano. Lucas, o evangelista, escreve desde a fé e para a fé, oferecendo com isso um testemunho pessoal de que Jesus é o Messias que veio a dar cumprimento perfeito ao plano salvador preparado por Deus antes de todos os tempos.
Características teológicas e literárias
O Evangelho Segundo Lucas (= Lc) ajusta-se, em termos gerais, aos esquemas de Mateus e de Marcos. Sendo assim, é preciso acrescentar que Lucas trabalhou e poliu o seu texto com especial esmero. Do ponto de vista literário, grande parte dos materiais redacionais comuns aos três Evangelhos sinóticos encontra-se mais depurada no terceiro Evangelho do que nos dois primeiros. Isso é possível graças ao domínio que Lucas possui do idioma e a riqueza do vocabulário que maneja. A amplitude dos seus recursos estilísticos manifesta-se, inclusive, quando, a fim de reproduzir com fidelidade determinadas formas da fala popular aramaica (sobretudo em discursos de Jesus), introduz conscientemente semitismos ou palavras gregas que se distanciam do habitual nível culto dele.
A partir do prólogo, o texto de Lucas pode-se distribuir em cinco seções:
A primeira seção (1.5—2.52), sem paralelo em Mateus e Marcos, contém os relatos entrelaçados do nascimento de João Batista e de Jesus. Ocorrem aqui algumas circunstâncias que os tornam semelhantes: a apresentação de dados históricos (1.5 e 2.1-5); a aparição do anjo Gabriel a Zacarias e Maria (1.19 e 1.26); as respectivas mensagens de que o anjo é portador (1.11-20 e 1.26-38); os cânticos de Maria e Zacarias em louvor ao Senhor (1.46-55 e 1.67-79); o nascimento de João e o de Jesus e a circuncisão de ambos em cumprimento do que foi estabelecido pela Lei mosaica (1.57-59 e 2.21-24).
Começa a segunda seção (3.1—4.13) situando historicamente (3.1-2) um conjunto de fatos: a pregação e o encarceramento de João Batista (3.1-20), o batismo de Jesus (3.21-22) e a tentação no deserto (4.1-13). Lucas, tal qual Mateus (Mt 1.1-17), insere uma genealogia; mas, em lugar de limitá-la à ascendência hebraica de Jesus, a faz remontar até Adão (3.23-38), para dar ênfase ao caráter universal da obra do Senhor.
A terceira seção do Evangelho (4.14—9.50) compreende o ministério público de Jesus na Galiléia, onde ensinou, pregou, reuniu os seus discípulos, curou a enfermos e possessos, fez milagres e anunciou que haveria de sofrer, morrer e ressuscitar. Há aqui textos muito importantes: a parábola do semeador (8.4-15), a ressurreição da filha de Jairo (8.40-56), a confissão de Pedro (9.18-20) e a transfiguração do Senhor (9.28-36). Também temos aqui relatos que Mateus e Marcos não incluem, como a ressurreição do filho da viúva de Naim (7.11-17) e a visita do Senhor à casa de Simão, o fariseu (7.36-50).
Na quarta seção (9.51—19.27) agrupam-se numerosas passagens exclusivas deste terceiro Evangelho. Entre outras, uma série de parábolas muito conhecidas: o bom samaritano (10.25-37), a figueira estéril (13.6-9), a grande ceia (14.15-24), o filho pródigo (15.11-32), o rico e Lázaro (16.19-31), a viúva e o juiz iníquo (18.1-8), o fariseu e o publicano (18.9-14) e as dez minas (19.11-27).
A quinta seção (19.28—24.53) narra os acontecimentos finais da vida terrena de Jesus. São os seus últimos dias, que têm Jerusalém por cenário único. Todos os fatos ocorrem nessa cidade, desde o dia em que o povo recebe em triunfo o Senhor (19.28-38) até que é preso, processado, crucificado, morto e sepultado.
Os sofrimentos, a morte e a ressurreição do Senhor (22.47—24.49) constituem o ponto culminante do relato dos quatro Evangelhos, cada um dos quais traz alguma informação exclusiva que não se encontra nos demais. No caso de Lucas, destaca-se como informação própria a aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos no caminho de Emaús (24.13-35).
Leitores, lugar e data da composição
O presente Evangelho foi escrito para cristãos de procedência gentílica. Desde a Antigüidade tem-se mantido como critério praticamente unânime a identificação do seu autor com Lucas, o companheiro de Paulo (2Tm 4.11; Fm 24), a quem este se refere em Cl 4.14 como o “médico amado”. Nenhum outro dado, porém, em relação ao nosso evangelista foi registrado no Novo Testamento. Assim ignora-se em que lugar e em que tempo foi redigido o Evangelho. Somente a título de hipótese têm-se apontado lugares tão diversos como Corinto, Éfeso e Roma e datas que vão desde o ano 60 até 95.
[7]


LXX Setenta (a Septuaginta, versão grega do AT
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[6]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[7]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc

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