PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

terça-feira, 19 de março de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS: "BOAS-NOVAS". MATTITYAHU:


DESIGNAÇÕES MESSIÂNICAS
Designação
Referências
Cabeça do corpo
Cl 1.18
Cordeiro
Jo 1.29-36; Ap 5.6
Cristo, o Filho do Deus vivo
Mt 16.16
Descendente da mulher
Gn 3.15
Noivo
Jo 3.29
O que batiza com o Espírito Santo
Jo 1.33
O que dá testemunho de si mesmo
Jo 8.18
O que havia de vir
Mt 11.3*
Emanuel
Mt 1.23
Eleito por Deus
Lc 9.35
Estrela de Jacó, cetro de Israel
Nm 24.17
Fiel testemunha / fiel e verdadeira
Ap 1.5; 19.11
Filho
Mt 2.15
Filho de Davi
Mt 9.27
Filho de Deus
Lc 1.35
Filho do Altíssimo
Lc 1.32
Filho do Deus Bendito
Mc 14.61
Filho do Homem
Mt 24.27
Filho do Pai
2Jo 3
Imagem do Deus invisível
Cl 1.15
Messias, Cristo, Ungido
Mt 22.41-46; Lc 2.26; Jo 1.41; 4.25; 7.25-27; 9.22; Hb 1.9
Mestre e Filho de Deus
Jo 1.49
Mistério e esperança do ser humano
Cl 1.27
Pastor / Bom Pastor
Mt 26.31; Jo 10.1-21
Paz
Ef 2.14
Pedra espiritual
1Co 10.4
Plenitude da Divindade
Cl 2.9
Primícia
1Co 15.20
Primogênito
Cl 1.15; Hb 1.6
Príncipe
Dn 9.25; At 5.31
Príncipe da Paz
Is 9.6
Profeta
Dt 18.18; Jo 1.21; At 7.37
Redentor, Libertador
Is 59.20; Rm 11.26-27
Rei
Zc 9.9; Mt 21.5; 25.34
Santo
Lc 1.35
Santo de Deus
Jo 6.69
Santo e Justo
At 3.14
Salvador
Lc 2.11; Jo 4.42; 1Jo 4.14
Senhor
Lc 1.43; Fp 2.11; Cl 3.24
Servo
Is 42; 49; 50.4-11; 52.13—53.12
Sumo sacerdote
Hb 6.20; 9.11
Verbo
Jo 1.1*
Vida
Cl 3.3-4
Ver também a tabela Os “eu sou” da Bíblia.

[1]

SERMÕES FAMOSOS DE YA’SHUA
Sermão
Referências
Sermão do Monte
Mt 5.1—7.29
Comissão dos apóstolos
Mt 10.1—11.1
Sermão em parábolas
Mt 13.1-52; Mc 4.1-24
A vida da comunidade
Mt 18.1-35
Sobre os fariseus e mestres da Lei
Mt 23.1-39
Sobre o fim dos tempos
Mt 24.1—25.46
Sermão na planura
Lc 6.17-49
Vários ensinamentos
Lc 15.1—17.10; 17.20—18.14
O pão da vida
Jo 6.22-59
A água viva
Jo 7.37-44
Sermão na Festa dos Tabernáculos
Jo 8.12-52
O bom pastor
Jo 10.1-18
Depois da última ceia
Jo 13.12-20,31-35; 14.1—16.33
Ver também Parábolas na Concordância Temática.

[2]

O PERDÃO
Temas
Referências
Deus nos perdoa
Êx 34.7,9; Lv 24.15; Sl 32.1; 51.1-2; Is 1.18; Mt 6.12; Mc 1.4; Lc 1.77; At 2.38; 13.38-39*
Dia da Expiação
Lv 16
Jesus perdoa pecados
Mt 9.1-8*; Lc 7.36-50
Jesus morre para obter o perdão de nossos pecados
Mt 26.28; Ef 1.7; Hb 10.12-18
Oração e perdão de pecados
Tg 5.15-16; 1Jo 5.16
O pecado imperdoável
Mc 3.29-30*
Jesus confia a seus discípulos a missão de perdoar
Jo 20.21-23
Ver também Perdão, Perdoar na Concordância Temática.

[3]

MONTES DA BÍBLIA
Monte
Referências
Carmelo
1Rs 18.19*-20,42; 2Rs 2.25; Jr 46.18
Do sermão de Jesus
Mt 5.1; 8.1
Da transfiguração
Mt 17.1
Da tentação
Mt 4.8
Das Oliveiras
Mt 21.1*; 24.3; 26.30; Jo 8.1; At 1.12; ver também Getsêmani na Concordância Temática
Ebal
Dt 11.29; 27.4,13; Js 8.30,33
Gerizim
Dt 11.29; 27.12; Js 8.33; Jz 9.7
Gilboa
1Sm 31.1; 2Sm 1.6
Gólgota
Mt 27.33; Jo 19.17
Hermom
Js 12.1; 13.5,11; Sl 133.3
Horebe
Êx 3.1*; Dt 1.6; 4.15
Moriá
Gn 22.2; 2Cr 3.1
Seir
Gn 14.6; 36.8-9; Dt 1.2; Js 15.10
Sinai
Êx 3.1*; 19.10-23; 24.16; At 7.30,38; Gl 4.24-25
Sião
Sl 2.6*; 78.68; Hb 12.22; Ap 14.1
Tabor
Js 19.22; Jz 4.6,12,14; Sl 89.12; Jr 46.18
Para a localização de alguns destes montes, ver o Índice de Mapas.

[4]

 

MATEUS

Autor e objeto do Evangelho

Com notável unanimidade, a tradição da Igreja tem atribuído desde o séc. II a composição deste Evangelho a Mateus, o publicano (9.9; 10.3), chamado também de Levi, filho de Alfeu (Mc 2.14; Lc 5.27), o coletor de impostos a quem Jesus chamou e uniu ao grupo dos seus discípulos (10.1-4; Mc 3.13-19; Lc 6.13-16).

Tem-se afirmado que Mateus (= Mt) é por excelência o Evangelho da Igreja. Escrito para instruir acerca de Jesus Cristo o novo povo de Deus, apresenta-se diante do leitor como um texto de estrutura basicamente didática.

Características teológicas e literárias

É evidente que Mateus está mais interessado em coligir e apresentar na sua obra o pensamento de Jesus do que em dar-lhe um conteúdo puramente narrativo. Conseqüência desse enfoque é o fato de que o evangelista nos transmitiu um quadro enriquecedor da cristologia da Igreja primitiva, quadro que poderia ser resumido em quatro pontos fundamentais:

(1) Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, é o Messias esperado pelo povo judeu.

(2) Em Jesus, descendente de Davi (1.6; 20.30-31; 21.9), cumprem-se as profecias messiânicas do Antigo Testamento.

(3) O povo judeu não chegou a compreender cabalmente a categoria espiritual nem a profundidade da obra realizada por Jesus em obediência perfeita à vontade de Deus.

(4) A rejeição de Jesus, o Cristo, por parte do Judaísmo palestino, projetou a mensagem evangélica ao mundo gentio, revelando desse modo o seu sentido universal.

Um traço característico deste primeiro Evangelho é a sua contínua referência ao Antigo Testamento, com o objetivo de demonstrar que as Escrituras têm o seu pleno cumprimento em Jesus (1.22-23; 2.15,17-18,23; 4.14-16; 8.17; 12.17-21; 13.35; 21.4-5; 27.9-10). Mateus, mais do que Marcos e Lucas, faz citações abundantes da Lei e dos Profetas (5.17-18; 7.12; 11.13; 22.40) e, com freqüência, da fé em tradições e práticas religiosas dos judeus vigentes na época (cf., entre outras, 15.2; 23.5,16-23).

Mateus também nos apresenta Jesus como o intérprete infalível das Escrituras. Ele é o Mestre sem igual, que a partir da verdade e da autenticidade descobre a falsidade de certas atitudes humanas aparentemente piedosas, mas, na realidade, cheias de avidez para receber o aplauso público (6.1). Recordemos a crítica de Jesus quanto a dar esmolas a toque de trombeta (6.2-4), a respeito da vaidosa ostentação das orações feitas nos cantos das praças (6.5-8; 23.14) e a hipocrisia dos jejuns praticados com o propósito primordial de impressionar o povo (6.16-18).

Especialmente interessante é o tratamento que Mateus dá ao aspecto pedagógico da atividade de Jesus. Enquanto Marcos e Lucas associam as palavras do Senhor à ocasião em que foram pronunciadas, Mateus as dispõe de modo ordenado. Freqüentemente as reúne em amplas unidades discursivas, compostas com o objetivo de ajudar os crentes a aprendê-las de memória. Cinco delas, muito conhecidas, destacam-se pela sua extensão:

O sermão do monte 5.3—7.27

O apostolado cristão 10.5-42

O reino dos céus 13.3-52

A vida da comunidade cristã 18.3-35

O final dos tempos 24.4—25.46

Estes sermões ou discursos aparecem no Evangelho precedidos e seguidos por determinadas fórmulas literárias que servem de marco dramático a cada composição (5.1-2 e 7.28-29; 10.5 e 11.1; 13.3 e 13.53; 18.1 e 19.1; 24.3 e 26.1). Por outro lado, não são estes os únicos discursos. Mateus contém muitos outros ensinamentos e exortações de Jesus aos seus discípulos (p. ex., 8.20-22; 11.7-19,27-30; 12.48-50; 16.24-28; 22.37-40), assim como admoestações dirigidas a escribas e fariseus (22.18-21; 23.1-36) ou, inclusive, a Jerusalém (23.37-38) e a algumas cidades da Galiléia (11.20-24).

O tema predominante na pregação do Senhor é o Reino de Deus (9.35), geralmente designado neste Evangelho como “reino dos céus” e focalizado na sua dupla realidade, presente (4.17; 12.28) e futura (16.28). A proclamação da proximidade do Reino é também o anúncio de que Jesus encarrega os seus discípulos (10.7), aos quais, depois de ressuscitado, prometeu a sua permanência duradoura no meio deles: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (28.20).

Mateus escreve a sua obra seguindo, em linhas gerais, o esquema de Marcos, mesmo quando a cada passo põe o seu selo pessoal nos textos que redige. Quanto aos materiais narrativos utilizados, se bem que muitos sejam comuns a Marcos e Lucas, há cerca de um quarto que Mateus emprega de maneira exclusiva.

Os relatos de Mateus, mais concisos que os de Marcos, apresentam um rigoroso e belo estilo e mantêm certo tom cerimonial que induz a pensar num escritor de formação rabínica. Para isso contribui a presença no texto de não escassos elementos literários que são tipicamente hebraicos.

Língua, tempo e lugar de composição

Este Evangelho, como todos os livros do Novo Testamento, chegou a nós em língua grega. Desde os primeiros séculos da vida da Igreja, vem-se discutindo a possibilidade de que fora redigido inicialmente em aramaico e traduzido mais tarde para o grego; mas não há nenhuma fundamentação histórica de ter sido assim. O certo é que o texto grego de Mateus é o único que se conhece. No entanto, devido aos abundantes idiotismos semíticos que há no texto, o seu autor deve ter sido um judeu cristão que escreveu para leitores igualmente de origem judaica, mas de fala grega.

Com respeito ao lugar e tempo da composição do Evangelho, não é possível fixá-los com exatidão. Muitos pensam que pode ter sido escrito em terras da Síria, talvez em Antioquia, depois que os exércitos romanos destruíram Jerusalém no ano 70.

[5]



[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
séc. século
cf. conferir
p. por exemplo
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt

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