PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

quarta-feira, 20 de março de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS "BOAS-NOVAS". YOCHANAN:

“SINAIS” NO EVANGELHO
SEGUNDO YOCHANAN
No Evangelho segundo João são narrados apenas sete milagres, que o autor chama “sinais”, no sentido de “sinais milagrosos”.
A palavra “sinal” aparece, no idioma original, nos textos que indicam a seqüência.
Acontecimento ou ocasião
Referências
Jesus transforma água em vinho
2.1-12 (v. 11*)
Os judeus pedem sinais (ou seja, provas)
2.18; 6.30
Muitos crêem em Jesus ao ver os sinais (=milagres) que fazia
2.23; 3.2; 6.2; 7.31; 12.18
Jesus reprova os que só crêem vendo sinais
4.48
Jesus cura o filho de um oficial do rei
4.43-54
Jesus cura o paralítico de Betesda
5.1-18
Jesus dá de comer a uma multidão
6.1-15
Jesus caminha sobre o mar
6.16-21
As pessoas não entendem os sinais (isto é, o significado dos milagres)
6.26
Jesus dá a visão a um cego de nascença
9.1-34
João Batista não fez sinais
10.41
Jesus ressuscita Lázaro
11.1-44
Os fariseus e os chefes dos sacerdotes reconhecem que Jesus opera muitos sinais
11.47
As pessoas não crêem, apesar dos sinais
12.37
Jesus fez muitos outros sinais
20.30

[1]
OS “EU SOU” DA BÍBLIA
Título
Referências
Deus
Êx 3.14*
Jesus
sem especificação
Jo 8.24*,28,58; 13.19; 18.5-6,8
O Messias
Jo 4.25-26
O pão da vida
Jo 6.35,41,48,51
A luz do mundo
Jo 8.12; 9.5
A porta
Jo 10.7,9
O bom pastor
Jo 10.11,14-15
A ressurreição e a vida
Jo 11.25
O caminho, a verdade e a vida
Jo 14.6
A videira verdadeira
Jo 15.1,5
Jesus
At 9.5
Alfa e Ômega
Ap 22.13; cf. Ap 1.8
A Raiz e a Geração de Davi
Ap 22.16
A brilhante estrela da manhã
Ap 22.16
[2]
DESCRIÇÃO DE SATANÁS
Descrição
Referências
Acusador
Ap 12.10
Adversário
1Pe 5.8
Antiga serpente
Ap 12.9
Anjo do abismo
Ap 9.11
Belzebu
Mt 10.25
Belial
2Co 6.15*
O grande dragão
Ap 12.9
Diabo
Mt 4.1; Ap 12.9
O maligno
Mt 13.19; 2Co 6.15
O deus deste século
2Co 4.4
Mentiroso e pai da mentira
Jo 8.44
Maioral dos demônios
Mt 9.34
Príncipe da potestade do ar
Ef 2.2
Príncipe deste mundo
Jo 12.31
Satanás
Ap 12.9
Tentador
Mt 4.3
Ver também a tabela Deuses falsos na Bíblia e Satanás na Concordância Temática.
[3]
GRUPOS SOCIAIS NO NT
Grupos
Referências
Israelita verdadeiro (praticante)
Jo 1.47
Anciãos
Mt 15.2; Mc 8.31; At 20.17
Levitas
Lc 10.32; Jo 1.19; At 4.36
Sacerdotes
Mt 2.4; 16.21; Jo 19.6
Sumo sacerdote
Mt 26.3,57; At 4.6; 7.1; 23.2-5
Prosélito
Mt 23.15; At 2.10; 6.5; 13.43
Escribas
Mt 2.4; 5.20; 8.19; At 4.5
Fariseus
Mt 3.7; 5.20; At 23.7-9
Saduceus
Mt 3.7; 16.1,11; At 5.17; 23.7-8
Publicanos (cobradores de impostos)
Mt 5.46; 9.10-11; Lc 5.27; 19.2
Zelotes
Lc 6.15*; At 1.13
Herodianos
Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13
Concílio (conjunto formado pelo sumo sacerdote, sacerdotes, anciãos e mestres da Lei)
Mt 26.59; Mc 14.55; Lc 22.66; At 4.5-6 Ver também Sumo sacerdote, Escriba e Sinédrio na Concordância Temática
Pescadores
Mt 4.18-19; Lc 5.2
Lavradores
Mt 21.33; Jo 15.1; 2Tm 2.6; Tg 5.7
Pastores
Mt 9.36; Lc 2.8-20; Jo 10.1-16
Soldados
Mt 8.9; Jo 19.24; At 12.4
Esportistas
1Co 9.24-26; 2Tm 2.5
Meretrizes
Mt 21.31-32; 1Co 6.15-16
Escravos
Jo 8.35; 1Co 7.21-22
O povo
Mt 9.36; 14.5; Mc 10.1; Lc 13.17; A
[4]
DIVISÃO DO DIA
Nomenclatura
Horas
Referências
Primeira vigília
18h às 22h
Lm 2.19
Início do dia; sacrifício da tarde (no AT)
18h
1Rs 18.36; At 3.1*
Segunda vigília (da meia-noite)
22h às 2h
Jz 7.19; Lc 12.38
Terceira vigília (da manhã ou última)
2h às 6h
Êx 14.24; Lc 12.38
Sistema
Sacrifício da manhã
6h
Êx 29.39
judaico
Hora primeira
7h
Hora terceira
9h
Mc 15.25
Hora sexta
12h
Mt 27.45; Jo 19.14*
Hora nona
15h
Mt 27.45*
Hora da oração; sacrifício da tarde (no NT)
15h
At 3.1*
Início do dia
0h
Terceira vigília (ou do canto do galo)
0h às 3h
Mc 13.35; Lc 12.38
Sistema
Quarta vigília (ou da manhã)
3h às 6h
Mc 13.35
romano
Dia (dividido em 12 horas)
6h às 18h
Jo 11.9
Primeira vigília (ou do anoitecer)
18h às 21h
Mc 13.35
Segunda vigília (ou meia-noite)
21h à 0h
Mc 13.35; Lc 12.38
Ver também Dia, Hora e Noite na Concordância Temática.
[5]
JOÃO
Propósito
João, o autor do quarto Evangelho, manifesta com admirável concisão o propósito que o move para escrevê-lo. Como que dialogando figuradamente com os seus futuros leitores, explica-lhes que os sinais milagrosos feitos por Jesus e recolhidos “neste livro... foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (20.30-31). Esta é, em resumo, a intenção que guia o evangelista a coligir também o conjunto de ensinamentos e discursos reveladores da natureza e razão de ser da atividade desenvolvida por Jesus, o Messias, o Filho unigênito (1.14), enviado pelo Pai para tirar “o pecado do mundo” (1.29) e para dar vida eterna a “todo o que nele crê” (3.13-17).
O autor do Evangelho de João (= Jo) apresenta-se, tal qual João Batista, como uma testemunha viva da revelação de Deus. Ninguém jamais viu a Deus (1.18), mas agora deu-se a conhecer por intermédio do seu Filho (19.35; 21.24. Cf. 1.6-8,15). Encarnado na realidade humana, o Cristo preexistente e eterno veio conferir à nossa história um novo sentido, uma categoria que excede a toda a nossa capacidade de compreensão e raciocínio. Disso, João Batista prestou um testemunho precursor no começo do ministério público de Jesus. Agora, o faz João, o evangelista, a partir da perspectiva do Cristo que vive apesar da morte, do Senhor que, com a sua morte, venceu o mundo (16.33) e que é vida para todo aquele que o aceita pela fé (11.25-26).
A lembrança do Ressuscitado está sempre presente no coração do autor deste Evangelho, como, sem dúvida, ela esteve em cada um dos discípulos que acompanharam o Senhor durante os dias da sua existência terrena (Cf. 2.17,22; 12.16; 14.26; 15.20; 16.4). E o acontecimento da ressurreição é como uma linha luminosa que percorre o livro de João desde o princípio até o fim e permite contemplar a figura única e irrepetível do Messias Salvador.
Mais que oferecer uma biografia de Jesus no sentido estrito que hoje damos à palavra, João pretende introduzir o leitor numa profunda reflexão acerca da pessoa do Filho de Deus e do mistério da redenção que nele nos tem sido revelado. Em Cristo manifestou-se o amor de Deus, e, por meio dele, o crente tem acesso às moradas eternas (14.2,23), isto é, a uma vida de comunhão com o Pai.
Particularidades do Evangelho
O ponto de partida do quarto evangelista para as suas considerações sobre o Messias não é o mesmo que o de Mateus, Marcos e Lucas. João busca outros enfoques, de maneira que, freqüentemente, se refere a situações e eventos ou inclui palavras, ensinamentos e discursos de Jesus não testificados pelos sinóticos. Isso permite supor que, provavelmente, João, contando com alguma fonte de informação própria, tenha podido ampliar determinados dados conhecidos e transmitidos por aqueles, admitindo-se sobretudo que, de acordo com o critério mais amplamente aceito, a redação do quarto Evangelho teve lugar depois da aparição dos outros três, em datas próximas ao final do séc. I.
Um aspecto singular deste Evangelho é o persistente interesse em fixar os lugares dos acontecimentos. E curiosamente, enquanto Mateus, Marcos e Lucas dão maior atenção às atividades de Jesus na Galiléia, João fixa-se de modo especial nos fatos que têm lugar em Jerusalém (mas cf. Jo 2.12; 4.43-54; 6.1; 7.9). Ao mesmo tempo enfatiza que determinadas festas do calendário judaico parecem marcar os momentos escolhidos pelo Senhor para entrar na cidade: a Páscoa (2.23; 11.55), a Festa dos Tabernáculos (7.2), a Festa da Dedicação do Templo (10.22) e, inclusive, uma festa não referida com precisão (5.1).
Essa relação simultânea de Jesus com Jerusalém e com as festividades judaicas é um dos elementos de composição que contribuem a dar ao texto deste Evangelho o seu colorido peculiar. Mas não é o único, pois existem outros traços igualmente característicos que é necessário ter presentes. Destacamos entre eles:
(b) As imagens tiradas do Antigo Testamento (p. ex.: o pastor e as ovelhas: 10.1-18; cf. Sl 23; a videira e os ramos: 15.1-6; cf. Is 5.1-7).
(c) As referências culturais ou à natureza humana (p. ex.: as bodas em Caná, a personalidade de Nicodemos, a mulher samaritana, o cego de nascimento).
Autor
Detalhes como os indicados caracterizam o autor como um autêntico judeu, profundamente religioso e bom conhecedor das tradições e das expectativas do seu povo; mas um judeu que encontrou em Jesus de Nazaré o Messias esperado, o Salvador e Senhor, “de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas” (1.45; 12.34,38-40; 15.25). No entanto, não contamos com muito mais informação acerca da pessoa deste evangelista. Dir-se-ia, melhor, que o mesmo deseja ocultar a sua identidade por trás de um anonimato apenas rompido quando se refere àquele discípulo “a quem ele amava” (13.23; 19.26; 20.2; 21.20), de quem em 21.24 se diz que “dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu”. A tradição que atribui o Evangelho ao filho de Zebedeu, a “João, seu irmão” (de Tiago) (Mc 3.17) remonta ao séc. II.
Conteúdo
No decorrer dos anos têm sido feitos diversos esforços para estabelecer de algum modo a cronologia dos acontecimentos referidos no quarto Evangelho ou para agrupar logicamente os seus elementos literários. Como é evidente que o propósito de João não foi redigir uma crônica, mas criar uma atmosfera de reflexão que conduza o leitor à fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, a composição do livro também deve ser considerada desse ponto de vista.
Por outro lado, aquilo que se torna claro num primeiro contato com o texto é a sua divisão em duas grandes seções. Delas, uma chega até o final do cap. 12 e está centrada no ministério público de Jesus; a outra, que compreende os caps. 13—21, narra o acontecido em Jerusalém durante a última semana da vida terrena de Jesus, incluindo a sua paixão e morte e a sua ressurreição.
O conjunto de caps. que forma a primeira seção do livro abre-se com um Prólogo (1.1-18) que, com ressonâncias de Gn 1.1, exalta a encarnação da Palavra de Deus, eterna e criadora, na pessoa de Jesus, o Cristo. Junto a outros assuntos, o Evangelho se refere aqui a um total de sete milagres ou sinais realizados pelo Senhor para manifestar a sua glória e para que os seus discípulos cressem nele (2.11; 4.48; 5.18; 6.14; 9.35-38; 11.15,40). São os seguintes:
1. A conversão da água em vinho (2.1-11)
2. A cura do filho de um oficial do rei (4.46-54)
3. A cura de um paralítico (5.1-18)
4. A alimentação de uma multidão (6.1-14)
5. Jesus caminha sobre as águas (6.16-21)
6. A cura de um cego de nascença (9.1-12)
7. A ressurreição de Lázaro (11.1-44).
Com respeito a esses atos milagrosos é importante sublinhar o que também se percebe em primeiro lugar na intenção do evangelista, isto é, o seu propósito em destacar o sentido profundo desses milagres como manifestações da atividade messiânica de Jesus. Para dar realce a esse enfoque contribuem os diálogos e discursos que em diversas ocasiões acompanham o relato dos sinais (assim em 5.17-47; 6.25-70; 9.35—10.42; 11.7-16,21-27).
A segunda parte do livro mostra Jesus no seu confronto com os poderes públicos, representados particularmente pelas autoridades religiosas dos judeus. Encabeça a seção o lavamento dos pés dos discípulos e a predição da traição de Judas (13.1-30); logo depois há um longo discurso dirigido aos discípulos (14.1—16.33), concluído com uma oração conhecida como “sacerdotal” (17.1-26). Os caps. 18 e 19 contêm o relato da prisão, julgamento, morte e sepultamento de Jesus; e os caps. 20 e 21 são o testemunho que João presta da ressurreição de Jesus e das diversas aparições do Ressuscitado.
[6]


v. versículo
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
AT Antigo Testamento
NT Novo Testamento
cf. conferir
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
NT Novo Testamento
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
h hora(s)
AT Antigo Testamento
NT Novo Testamento
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
Cf. conferir
séc. século
p. por exemplo
cap. capítulo
caps. capítulos
[6]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo

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