PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

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"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

quinta-feira, 6 de junho de 2013

CHRISTÓS = HÁ' MASCHIYAH (O MESSIAS - O UNGIDO) NO TANAKH - LEI TORAH [ANTIGA ALIANÇA = ANTIGO TESTAMENTO]:

         Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Y’hoshua (Josué).
       O livro de Josué aponta para o Maschiyah de várias maneiras. Do mesmo modo que a primeira parte do livro apresenta Josué como um guerreiro liderando a conquista de Canaã, o Novo Testamento fala do Maschiyah como o grande Guerreiro que conduz o seu povo a tomar posse dos novos céus e da nova terra. O que Josué apenas começou, o Maschiyah cumpriu na sua primeira vinda ao derrotar Satanás (Ef 4,8-9; Cl 2,15; Hb 2,14-15), continua a cumprir na guerra santa espiritual que a Igreja enfrenta (At 15,15-17; Ef 6,10-18) e cumprirá de modo definitivo na sua segunda vinda (Ap 19,11-21; 21,1-5).
         Assim como a segunda parte do livro mostra a divisão da herança de Israel entre todas as tribos segundo Yahu havia determinado, o Novo Testamento explica que o Maschiyah dá ao seu povo a herança que lhe cabe. Em sua ressurreição e ascensão, o Maschiyah recebeu muitas bênçãos de Yahu, bênçãos estas que ele distribui ao seu povo por meio dos dons do Espírito (Ef 4,4-13). Assim, o Espírito é o penhor que garante a nossa herança vindoura (Ef 1,13-14). Quando o Maschiyah voltar em glória, concederá ao seu povo a herança plena e eterna que consistirá em reinar com ele para sempre sobre os novos céus e a nova terra (Ap 5,10; 22,5).
         Do mesmo modo que a terceira parte do livro se concentra na necessidade de uma vida fiel à aliança, o Novo Testamento ensina que o Maschiyah preencheu todos os requisitos da aliança para aqueles que crêem nele, tornando-se justiça de Yahu (2Co 5,21). O Maschiyah cumpriu perfeitamente toda a lei santa de Yahu e sua justiça é imputada àqueles que crêem (Rm 3,21-24; 4,3-13; Gl 2,16). Ao mesmo tempo, porém, a vida em aliança com Yahu continua a ser um período de teste, pois provamos a fé que professamos ao conformar a nossa vida aos requisitos da aliança de Yahu conosco (Mt 24,12-14; Fp 2,12-13; Hb 3,14; 10,15-39; Ap 2,7.11.17.26.28.; 3,21).

Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Shof’tim (Juízes).
         A ênfase do livro de Juízes sobre a necessidade de um rei justo da linhagem de Davi aponta para o papel que o Maschiyah cumpriu como Rei. Ele era da família de Davi e herdeiro legítimo do trono davídico (Mt 1,1-17; Lc 3,1-37). Ao contrário de todos os outros filhos de Davi, o Maschiyah sempre guardou a lei de Yahu perfeitamente (Mt 5,17). Assim, Yahu ressuscitou o Maschiyah dentre os mortos e os fez assentar no seu trono celestial (1Co 15,25), estabelecendo um reino que nunca terá fim (Is 9,6-9). Apesar do Maschiyah já ser Rei, todos o reconhecerão como tal quando ele voltar em glória e governar sobre os novos céus e a nova terra (Ap 22,1-3). O sucesso do reinado do Maschiyah contrasta nitidamente com o fracasso de outros líderes do povo de Yahu. Como os juízes e os levitas de Israel, os líderes pecadores não são capazes de suprir a necessidade de um rei perfeitamente justo. Somente o Maschiyah pode fazer isso.

         Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Rut (Rute).
       O Maschiyah é revelado no livro de Rute, antes de tudo, no modo como o livro testemunha à legitimidade do reinado de Davi. Primeiro, ao legitimar Davi, o livro legitima o Maschiyah como o grande Messias, Yahushua obteve o trono de Israel porque era o filho totalmente fiel de Davi (Mc 10,47-48; At 2,22-36; Rm 1,2-4). Por causa do interesse pela genealogia de Yahushua por parte dos escritores dos Evangelhos de Mateus e de Lucas, os seguidores do Maschiyah podem ter a certeza da afirmação no Novo Testamento de que ele é o Messias. Yahushua inaugurou o reino de Davi em seu ministério na terra. Hoje, ele reina e expande o seu reinado e um dia retornará para trazer o domínio mundial para a linhagem de Davi (Am 9,11; At 15,14-19).
         Segundo, o interesse que o livro mostra na inclusão de Rute, uma gentia, antecipa a expansão do reino de Yahu aos gentios durante o período do Novo Testamento. E Rute, ao exibir uma fé como a de Abraão e ao deixar seu país e parentes para viajar sob os cuidados de YHWH para uma terra estrangeira, encontrou a bênção prometida para todas as nações na descendência de Abraão (Gn 12,3). Assim como ela se tornou parte de Israel, gentios e judeus estão agora reconciliados com Yahu num só corpo, por meio de sua união com o Maschiyah (Ef 2,16; 3,6).
         Terceiro, o retrato ideal de Boaz, o resgatador de Rute, fornece consistência à declaração do Novo Testamento de que a Igreja é a noiva do Maschiyah (Ef 5,25-27; Ap 19,1-8; 22,17). Boaz demonstrou amor intenso e abnegado por duas viúvas desamparadas, Rute e Noemi. Essa caracterização de Boaz dá uma visão do quanto o Maschiyah ama intensa e abnegadamente a sua dependente noiva, a Igreja.

         Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: 1 e 2 Sh’um’el (SAMUEL).    
         O Maschiyah permanece como um contraste aos muitos exemplos de líderes pecadores de Israel que aparecem no livro. Todavia, mais do que isso, Yahushua é o herdeiro do trono de Davi, e a carreira de Davi antecipa a pessoa e obra do Maschiyah. Tanto Davi como Yahushua tiveram uma confirmação profética; Davi, por Samuel (3,20; 16,13) e Yahushua, por João Batista (Mt 14,5; Jo 1,29-31; 5,31-35). O Espírito de YHWH desceu sobre ambos (1Sm 16,13; Mc 1,9-11), os dois realizaram prodígios (cap. 17; Mt 11,4-5), envolveram-se na guerra santa (cap. 17; Cl 1,20), foram rejeitados por rei invejosos (18,9; Mt 2,16) e alertados para fugir a fim de salvar a própria vida (cap. 20; Mt 2,13-15). Rejeitados pelo seu próprio povo sem uma justa causa (23,12; Jô 19,15), ambos aprenderam no exílio a depender de Yahu. Eles intercederam em favor do povo de Yahu (2Sm 21,24; Jo 17) e foram grandemente exaltados pelo YHWH (2Sm 23,1-8; Js 52,13; Fp 2,9). Nesses e em muitos outros exemplos, a vida de Davi prefigurou as realizações do Maschiyah, seu filho.

         Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: 1 e 2 M’lakhim (REIS).
         O relato histórico de Reis aponta para o Maschiyah de várias maneiras. Pelo menos duas questões aparecem em primeiro plano. Em primeiro lugar, a família de Davi é destacada como elemento central de Israel. Todas as esperanças de vitória e salvação – e até mesmo de regresso do exílio – estavam baseadas na misericórdia de Yahu demonstrada para com a casa real de Davi e por meio dela. O Novo Testamento ensina que o Maschiyah é o grande Filho de Davi, por meio do qual Yahu cumpriu todas as promessas que havia feito a Davi e a seus filhos (Mt 1,1-17; At 2,22-36).
         Em segundo lugar, a monarquia e o culto no templo também ocupam uma posição central no relato. Na verdade, os reis de Israel e Judá são avaliados quase inteiramente de acordo com sua lealdade ou deslealdade para com o templo em Jerusalém e com a pureza do culto naquele local. Esse tema também se cumpriu em o Maschiyah. O Novo Testamento ensina que ele é o sumo sacerdote eterno do povo de Yahu (Hb 3,1; 4,14-15, cujo sangue expiou os seus pecados (Hb 2,17; 9,25-28). Ele reúne seu povo num santuário na terra (1Pe 2,4-5.9), e ministra no átrio celestial de Yahu (Hb 6,19-20; 8,1-2; 9,24). A importância da fidelidade exclusiva ao culto no templo de Salomão corresponde ao chamado do Maschiyah para seus seguidores confiarem em sua mediação sacerdotal para receberem a salvação (Jo 14,6; At 4,12) durante o seu ministério presente no santuário celestial e, por fim, ao substituir o santuário terreno na nova terra (Ap 21,22).

Christós (Maschiyah) [Yahushsua] em: 1 e 2 Divrei-HaYamim (CRÔNICAS).
Ao se concentrar no seu interesse pelo povo de Yahu, pelo rei e pelo templo, bem como pela bênção e pelo julgamento divino, o cronista redigiu a sua história visando estimular a esperança de Israel na vinda do Messias. Seu foco imediato é a restauração da comunidade pós-exílio, mas o Novo Testamento revela que o Ideal do reino restaurado expressado pelo cronista se cumpriu em o Maschiyah.
         A esperança do cronista para o povo de Yahu se realizou em o Maschiyah. Aqueles que seguem ao Maschiyah são os herdeiros das promessas feitas a Israel (Gl 3,14.29; 4,28; Ef 2,11-22; 3,6), como também o eram os fiéis da comunidade pós-exílio. A Igreja do Maschiyah se estende além de Israel de modo a incluir os gentios (Lc 2,32; At 9,15; 11,1.18). Na volta do Maschiyah, todos os eleitos serão reunidos sob a Eternidade do Maschiyah (Ef 2,11-22).
         O interesse do cronista pela restauração do trono de Davi também se cumpriu em o Maschiyah. Ele é o Filho de Davi, o herdeiro legítimo do trono davídico (Lc 1,32; Rm 1,3; Ap 22,16). O SALVADOR cumpriu todos os requisitos de obediência impostos à linhagem de Davi (Rm 5,19; Fp 2,8; Hb 5,7-10). Na ressurreição, o Maschiyah se assentou no seu trono celestial (At 2,33-35; Ef 1,20-23; Fp 2,9; Ap 3,21). Ele conduz o seu povo à bênção e à vitória (Rm 8,37; Ef 4,7-13) e reinará até que todos os seus inimigos tenham sido derrotados (1Co 15,24-26).
         A ênfase do cronista sobre o templo também se cumpriu em o Maschiyah. Ele se entregou na cruz como expiação perfeita pelo pecado (Hb 9,11-28; 1Pe 3,18a; 1Jo 2,2), e intercede pelo seu povo no átrio celestial de Yahu (Hb 3,1; 4,14-16; 6,20; 7,16; 8,1). Quando o Maschiyah voltar, levará todo o seu povo à presença santa de Yahu (Jo 14,1-4; 1Ts 4,16-17).
         O enfoque do cronista sobre a bênção e o julgamento divino também antevê a obra do Maschiyah. O SALVADOR advertiu a sua Igreja acerca da necessidade de fidelidade a Yahu (Mt 5,17-20). Ele sofreu a morte na cruz para que o seu povo pudesse ser livrado do julgamento (Rm 3,21-26). Ele lhes concede nova vida para que tenham certeza da recompensa da bênção eterna (Jo 3,16; 2Pe 3,13; 1Jo 2,25).
         O cronista escreveu para encorajar seus leitores pós-exílio a renovarem o reino em sua época. No entanto, a sua história também aponta para o futuro, para o início do reino da primeira vinda do Maschiyah e sua consumação gloriosa quando ele voltar.
Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: ‘Ezrah-Nechemyah.
         A revelação do Maschiyah é uma característica importante do Livro de Esdras-Neemias. O livro revela o Maschiyah de pelo menos cinco maneiras.
         1. O trabalho de Esdras e Neemias teve como base à iniciativa de Zorobabel, o descendente de Davi que representou a família real no início da restauração final do povo de Yahu à bênção (Ag 1 – 2; Zc 1 – 8). O trabalho de Zorobabel ficou aquém das expectativas, mas, posteriormente, O SALVADOR viria da linhagem de Zorobabel (Mt 1,12-16) e receberia as promessas dadas à casa de Davi depois do exílio.
         2. Os retratos idealistas de Zorobabel, Esdras e Neemias como líderes prenunciam a obra do Maschiyah. Do mesmo modo que esses homens dedicaram a própria vida a conduzir o povo de Yahu às bênçãos divinas, Cristo conduz os seus às bênçãos supremas e eternas. Como o Maschiyah (Mt 23,1-39), Esdras e Neemias confrontaram e corrigiram o pecado em Israel (9,1-15; 10,10-14; Ne 1,6-7; 9,1-3.26-38; 13,15-27). Como o Maschiyah (Jo 17,6-26), eles se identificaram como o povo pecador e oraram por ele (9,6-15; Ne 1,4-11).
         3. O enfoque sobre a reconstrução e o funcionamento correto do templo em Jerusalém prefigura o Maschiyah. O templo é um elemento central da fé (messiânica) cristã. O Maschiyah não apenas purificou o templo (Mt 21,12-13; Jo 2,13-17) como também se tornou o templo (Jo 2,19-22). O Maschiyah instituiu a igreja como templo de Yahu (1Co 3,16-17; 2Co 6,16) e hoje, ministra no templo celestial (Hb 9,11-12.24). Quando voltar, o Maschiyah trará a nova Jerusalém do céu para a terra a fim de tornar o novo céu e nova terra a cidade santa de Yahu, com ele próprio e o Pai como o seu templo (Ap 21,22). Os temas de santidade, sacrifícios, orações, perdão, sacerdócio e da presença de Yahu, associados com o templo em Esdras-Neemias, são cumpridos em o Maschiyah.
         4. As reformas morais que Esdras e Neemias realizaram no âmbito nacional se cumpriram, igualmente, de modo supremo em Cristo. Ele também conclamou o povo da aliança de Yahu a voltar para o ETERNO e à sua Lei (Mt 5,17-19). Na verdade, por meio de sua morte e ressurreição e do poder do seu Espírito (Ruach HaKodesh), o Maschiyah purifica da injustiça e conduz à vida de fé (1Jo 1,7-9) todos os que crêem nele para que possam herdar as bênçãos de Yahu (Mt 25,34-40; Rm 6,1-23; 1Pe 3,9-12).
         5. Durante a breve estadia de Esdras em Jerusalém, ele reconstituiu Israel e deu à sua fé uma forma que permitiria que ela sobrevivesse ao longo dos séculos. Esdras organizou a comunidade judaica em torno da Lei, a Torá. Dessa época em diante, a marca distintiva de um judeu não seria geográfica ou nacional, mas sim, referente à aceitação da Lei. A Lei abriu um caminho para a superação das limitações étnicas e geográficas de outros tempos. Essa mudança na fé judaica lançou os alicerces para muitas das características da fé (messiânica) cristã. O culto (messiânico) cristão, a organização eclesiástica, a vida em comunidade, os empreendimentos missionários e outros elementos da fé (messiânica) cristã se firmaram em grande parte, nessas mudanças resultantes do ministério de Esdras. {ver + pra frente o termo “cristão”(...). E o REMANESCENTE [...]. A. E.}.

         Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Ester (Ester).
         O estilo teológico sutil de Ester não diminui a importância de os (messiânicos) cristãos considerarem os acontecimentos narrados nesse livro à luz do Maschiyah e da salvação nele obtida. O povo de Yahu estava no exílio, separado da sede de sua fé, Jerusalém, com seu templo e rei. Mesmo assim, o ETERNO cuidou de seus filhos, dando-lhes segurança e livramento que têm sido comemorados com a Festa de Purim desde aquela data.
         Essas características da narrativa apontam, em primeiro lugar, à vida do próprio Maschiyah. Em seu estado de humilhação, ele também sofreu sob a ação dos inimigos de Yahu. Seu serviço fiel até a morte trouxe salvação para todos que o seguem (At 2,36).
         Além disso, a narrativa lembra aos leitores (messiânicos) cristãos que, no momento atual, em que estão separados de seu Rei e templo, o Messias (Jo 16,7; At 1,7-9), eles devem esperar sofrer por causa de sua identificação com o Maschiyah (At 14,22; Rm 8,35; 1Pe 4,16). Todavia, enquanto os seguidores do Maschiyah inocentemente suportam a dor até que a nova Jerusalém desça do céu, eles não estão sozinhos. O Messias prometeu que estaria presente, por meio da habitação do Espírito Santo, até o fim da era da Igreja (Mt 28,20; Ef 1,13-14). Os (messiânicos) cristãos de hoje não devem travar conflito religioso ou espiritual usando poder político ou armas. Em vez disso, devem contar com a armadura espiritual para a sua proteção enquanto levam o evangelho a um mundo hostil (Ef 6,10-20). A coragem e a fé manifestadas por Ester, por Mordecai e pelos judeus revelam aos (messiânicos) cristãos de hoje como devem seguir ao Maschiyah até que ele retorne em glória. {Ver mais adiante a palavra, “Cristão”. E a palavra REMANESCENTE – JUNTAMENTE COM O TERMO CORRETO DE Cristo...”}. A. [Prefiro o termo: ‘messiânico’ – “seguidores do Messias!”]. Grifo meu.

       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Iyov (Jó).
            O livro de Jó prenuncia a pessoa e a obra do Maschiyah de inúmeras maneiras. A ligação mais direta entre o Maschiyah e esse livro está no fato de que o Maschiyah é “sabedoria de Yahu” (1Co 1,24) e que nele “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Cl 2,3). Essa identificação do Maschiyah com a sabedoria provém do fato de que ele é o Logos eterno por intermédio de “quem todas as coisas foram feitas” (Jo 1,3) e que, como o Messias encarnado, ele é Aquele em quem repousa “o Ruach Hakodesh de sabedoria e de entendimento, o Ruach Hakodesh de conselho e de fortaleza, o Ruach Hakodesh de conhecimento e de temor do ETERNO” (Is 11,2). As coisas pelo qual Jó e seus amigos anseiam, a saber, entendimento e sabedoria, são encontrados em o Maschiyah. Quando buscamos sabedoria à parte dele, estamos condenados a encontrar apenas a loucura do mundo (1Co 3,19). Quando homens e mulheres estão unidos com o Maschiyah, ele lhes concede sabedoria. A graça dada aos que crêem é derramada “em toda a sabedoria e prudência” (Ef 1,8). Ou seja, a sabedoria começa com a fé em o Maschiyah e provém da graça que é encontrada no ato de seguir o Maschiyah e confiar nele. Todo cristão que “necessita de sabedoria [deve pedi-la] a Yahu, que a todos dá liberalmente” (Tg 1,5). Mesmo assim, ao contrário do espírito contencioso que Jó e seus amigos exibem enquanto conversam, “a Sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (Tg 3,17).
         Segundo, o livro de Jó insiste que a capacidade humana de compreender a sabedoria é tão limitada que, para nós, a sabedoria pode se resumir em dois elementos: temer a Yahu e obedecer aos seus mandamentos (veja a nota sobre 28,28). Esse tema se cumpre em o Maschiyah no sentido de que a sabedoria que vem de Yahu significa submeter-se ao Maschiyah com reverência e obediência.
         Terceiro, em inúmeras ocasiões, o livro de Jó reconhece a necessidade desesperada que os seres humanos têm de um mediador entre eles e Yahu (veja 5,1; 9,33; 16,20; 19,25; 33,23). A situação difícil da humanidade caída é tão terrível que precisamos de alguém com acesso ao trono de Yahu para defender a nossa causa. Somos impotentes em nós mesmos. O Maschiyah supre essa necessidade como o único Mediador entre a humanidade e Yahu (1Tm 5,2).
         Quarto, como um homem justo cuja lealdade para com Yahu é testada pelo sofrimento, Jó prenuncia o cumprimento do teste em o Maschiyah. Cristo excedeu em muito a justiça de Jó no sentido de que não teve pecado algum. Contudo, ele foi tentado no deserto e ao longo de toda a sua humilhação simplesmente para suportar tudo sem culpa (Hb 4,15). Por essa razão, quando não são perfeitos em seus sofrimentos, os fiéis podem descansar certos de que o Maschiyah sofreu em nome deles e de que sua justiça e recompensa lhes são imputadas por meio da graça de Yahu.


         Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Tehillim (Salmos).
         Os leitores (messiânicos) cristãos dos Salmos vêem justamente o Maschiyah revelado ao longo do Saltério. Todo o Antigo Testamento, incluindo o Saltério, aguardava a pessoa e a obra do Messias, incluindo não somente aqueles associados ao seu primeiro advento, mas também aqueles que o Novo Testamento atribui à sua vinda. O próprio Messias e os escritores do Novo Testamento fazem extenso uso dos salmos para expressar temas como o sofrimento do Messias (p. ex., Mt 27,46) e a sua glorificação (p. ex., Mt 22,41-46). Além disso, para o  (messiânico) cristão, o Messias se torna o objeto de culto do Saltério. As orações em forma de cântico dos Salmos são direcionadas a Yahu. O Messias – Yahushua, como a segunda pessoa da Trindade, também é o objeto apropriado dos hinos e lamentos dos Salmos. O Messias é, ao mesmo tempo, o cantor (Hb 2,12) e o tema dos cânticos. Os que crêem em o Maschiyah podem cantar-lhe o seu louvor (hinos), apresentar-lhe as suas queixas e petições (lamentos) e agradecer-lhe quando ele responde às suas orações (ações de graça). Além do mais, eles se lembram do que ele fez por eles na cruz (salmos de lembrança) e exaltam-no como o seu rei (salmos reais). Ele é a fonte de sua confiança (salmos de confiança) e a encarnação da sabedoria de Yahu (salmos de sabedoria).
         Até os salmos que incluem imprecações, ou maldições, encontram cumprimento em o Maschiyah. Esses salmos clamam pela justificação dos justos e pelo juízo de Yahu contra os ímpios (p. ex., Sl 69,22-39). Essas orações refletem o chamado dos israelitas à guerra santa como os instrumentos do juízo de Yahu. Com a vinda do Maschiyah para sofrer o juízo de Yahu, a natureza da guerra do povo de Yahu, mudou. Agora ela é mais intensa, porém dirigida, em primeiro lugar, contra “as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6,12). Quando o Maschiyah voltar em glória, o tempo de misericórdia terá chegado ao fim e as imprecações dos salmos irão se cumprir contra todos os inimigos de Yahu.
      
Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Mishlei (Provérbios).
       Como a Lei de Moisés, Provérbios dá testemunho do Maschiyah retratando a sua pessoa e a sua obra. Vemos na lei a pessoa justa e santa e a obra do filho de Abraão que herdaria as bênçãos da aliança de Yahu e seria o seu mediador para todas as nações. Em provérbios (e na literatura sapiencial como um todo), vemos o discernimento e o trabalho do discípulo sábio. Somente o ETERNO – “SALVADOR” cumpre plenamente essa visão. Provérbios, bem como a literatura sapiencial em geral, também revela a semelhança na qual todo o verdadeiro Israel será conformado pela graça por meio da fé: A semelhança do SALVADOR, a encarnação da sabedoria de Yahu (1Co 1,24.30; Cl 2,2-3).
        
Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Kohelet (Eclesiastes).
       Este livro relaciona-se com o Maschiyah e com o Novo Testamento de várias maneiras. Primeiro, em sua primeira vinda, o Maschiyah, que é a sabedoria de Yahu (1Co 24,30), revelou a sabedoria àqueles que o seguiram (Cl 1,9: 2,23; 3,16). Por meio da fé em o Maschiyah temos acesso à sabedoria de Yahu (Tg 1,5) além do conhecimento que tiveram os homens do Antigo Testamento. Do mesmo modo que Eclesiastes faz um chamado ao temor e á obediência (12,13), o Novo Testamento ecoa esses temas (At 6,7; 9,31; 2Co 5,11; 9,13; 10,5; 2Ts 1,8; 1Pe 1,2; 2,17; Ap 14,7; 15,4; 19,5) em seu chamado para que o evangelho do Maschiyah seja aceito como a própria sabedoria de Yahu (1Co 1,21-24; Cl 1,9-12.28; Tg 3,13-17). Segundo, mesmo com a vinda do Maschiyah, Eclesiastes nos faz lembrar que os eleitos de Yahu ainda vivem como forasteiros neste mundo (1Pe 1,1). Apesar de termos sido perdoados de nossos pecados e vivificados em o Maschiyah, ainda vivemos entre profundas frustrações e tensões até que  o Maschiyah coloque um fim à presente era. Enquanto isso não acontece, os enigmas da vida às vezes são tão grandes que não sabemos nem mesmo como orar, mas podemos ter confiança em meio às nossas lutas por saber que o Espírito do Maschiyah, que conhece a mente de Yahu, ora por nós (Rm 8,18-23) – RUACH HAKODESH. Terceiro, o Novo Testamento nos garante que o julgamento final mencionado nesse livro (12,14) acontecerá quando o Maschiyah retornar em glória (Ap 19). Quando isso acontecer, a boa sabedoria de Yahu, tantas vezes oculta da vida humana por ora, será claramente revelada.

Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Shir-HaShirim (Cântico dos Cânticos).
         Há uma longa tradição de se relacionar esse livro ao Maschiyah por meio de analogias traçadas entre as experiências dos dois amantes e a experiência do Maschiyah e a sua Igreja. De fato, a imagem de Yahu como o marido e do povo de sua aliança como sua esposa também é encontrada no Antigo Testamento (p. ex., Jr 2,2; Os 2,14-20). Uma vez que o Maschiyah declara a Igreja como a sua noiva (cf. Ef 5,22-33), uma aplicação legítima do Cântico dos Cânticos é perceber que o amor descrito no livro é, em muitos sentidos, semelhante ao amor que o SALVADOR tem pela Igreja (p. ex., esse é o uso predominante do Cântico dos Cânticos nos padrões de Westminster). Pelo menos, três dimensões centrais orientam os leitores modernos sobre a natureza desse amor: Auto- entrega, desejo e compromisso. O SALVADOR deleita-se em nós e se entrega a nós como amor. Ele nos deseja totalmente para si e sente profundamente a dor e o prazer do seu relacionamento conosco. Cristo entregou a própria vida pela Igreja e ainda agora se dedica ao bem dela como um marido amoroso. A Igreja depende do Maschiyah para ter proteção e afeição; ela o honra pelo seu maravilhoso cuidado e busca a sua glória todos os dias. Tanto o Maschiyah como a Igreja anseiam pelo dia de sua união final, o dia da grande festa de casamento na volta do Maschiyah (Ap 19,7.9).

Christós (Maschiyah) [Yahushua] NOS PROFETAS.
Os profetas do Antigo Testamento apontam para o Maschiyah e sua obra de várias maneiras. Em todos os casos, o Maschiyah cumpriu dimensões dessas expectativas proféticas em sua primeira vinda, continua a cumpri-las em seu ministério à Igreja nos dias de hoje e as cumprirá definitivamente na consumação de todas as coisas em sua segunda vinda (“O Reino de Yahu” – Mt 4).
         Na maioria dos casos, os profetas prenunciaram o Maschiyah de modo bastante indireto, especialmente ao falarem de julgamentos e bênçãos secundárias cujo cumprimento se deu, em geral, durante o Antigo Testamento. Esses atos de justiça e misericórdia divina já haviam ocorrido, mas também prefiguravam os julgamentos e bênçãos maiores que Cristo traria.
         Os profetas predisseram o Maschiyah e sua obra mais diretamente ao se concentrarem no grande julgamento do exílio e na bênção da restauração do povo à Terra Prometida depois do exílio (com os respectivos julgamentos contra as nações por ocasião da restauração). A destruição e exílio de Israel e Judá foram apenas prelúdios do julgamento eterno que sobrevirá contra o povo da aliança que se rebelar contra Yahu. Do mesmo modo, a restauração do povo fiel de Yahu à Terra Prometida e as bênçãos que receberam, bem como o julgamento contra as nações, predito para os dias de restauração, prenunciaram a recompensa e o julgamento final que o Maschiyah trará.
         As predições mais diretas acerca do Maschiyah podem ser vistas nas ocasiões em que os profetas falam de atividades reais e sacerdotais especificas que ocorreriam em conjunto com a restauração depois do exílio (“Levantarei o tabernáculo caído de Davi” [Am 9,11]; “Te farei como um anel de selar” [Ag 2,23]) É nesse contexto que as profecias messiânicas de cunho real aparecem. Ao falarem dos dias do reino de Yahu depois do exílio, os profetas se referiram às maneiras em que o Filho de Davi julgaria os inimigos de Yahu e traria bênçãos eternas sobre o seu povo. Essas predições se cumpriram, estão se cumprindo e se cumprirão em o SALVADOR – CHRISTÓS = O UNGIDO!

Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Yesha’yahu (Isaías) .
       As profecias de Isaías prenunciam o Maschiyah em pelo menos três aspectos. Primeiramente, Isaías advertiu sobre os julgamentos que viriam contra o povo rebelde de Yahu e sobre as nações que resistissem a ele (1,20; 3,13-15; 11,4; 34,2; 51,5). Por fim, as decisões divinas com as quais Isaías ameaçou foram cumpridas no ministério do Maschiyah (53,4-6.12; 2Co 1,15; Hb 9,26).
         Segundo, Isaías garantiu que o povo de Yahu que se mantivesse fiel iria desfrutar de uma gloriosa restauração após o exílio – uma restauração que ele chamou de “Os novos céus e a nova terra” (66,22; veja também 65,17). O SALVADOR inaugurou essa nova criação por meio de um ministério terreno que separou novamente a luz das trevas (Jo 1,1-9). Ele dá prosseguimento a essa nova criação por toda a história da Igreja (2Co 4,6; 5,17; Gl 6,15; Tg 1,18) e a levou à sua plenitude quando voltar (Ap 21,1-3). “O Reino de Deus Mt 4”.
         Terceiro, o Novo Testamento refere-se mais a Isaías do que a qualquer outro livro do Antigo Testamento quando a questão é indicar de que maneira o SALVADOR cumpriu as expectativas do Antigo Testamento em relação ao Messias. O mais importante aspecto no qual o SALVADOR cumpriu as profecias de Isaías diz respeito ao tema dominante o do servo (Is 42,1). Isaías predisse que o “servo” traria justiça às nações (42,1-4), restabeleceria a aliança de Israel com o ETERNO (42,5-7), se tornaria luz para os gentios (49,1-7), tiraria os pecados dos eleitos e ressuscitaria dos mortos (52,13 – 53,12). O novo Testamento identifica esse SERVO-SALVADOR como o nosso SALVADOR – Yahushua – Christós, o ETERNO encarnado: (Mt 8,17; 16,21; 27,26.29.31.38.57-60; Mc 14,49.61; 15,27.43-46; Lc 2,14; 18,31-33; 23,32; Jo 1,10-11.29; 3,17; 12,38; 19,1.7.18.38-41; At 2,23; 3,13; 7,32-33; 8,32-33; 10,43; Rm 4,25; 8,34; 10,15-16; 15,21; 1Co 15,3; Ef 3,4-5; Fp 2,9; Hb 5,8; 9,28; 1Pe 2,22-25; 1Jo 3,5; Ap 14,5).

Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Yirmeyahu (Jeremias);

         A mensagem de Jeremias antevê O UNGIDO principalmente na certeza de restauração do exílio expressada pelo profeta. Ao mesmo tempo em que deixa clara a iminência do exílio, Jeremias também mostra que depois do mesmo o povo de Yahu entrará num novo período da aliança repleto de bênção de Yahu. O SALVADOR é o ETERNOYAHUYAHUSHUA da nova aliança (Lc 22,20; Hb 8,8; 9,5; 12,24), o filho de Davi e o Sacerdote que deu início às maravilhas dos últimos dias com o seu ministério aqui na terra. Nos dias de hoje, ele continua realizando esta obra de restauração que será completada quando ele voltar em glória Mt 4.

Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Eikhah (Lamentações)


         Lamentações aponta, de diversas maneiras importantes, para além da situação do exílio, para Yahushua. Em sua humilhação, O UNGIDO sofreu um tipo de exílio em razão de sua expiação substitutiva pelo povo de Yahu. Nos dias anteriores ao seu próprio grito de abandono como parte do seu sofrimento redentor (Mt 27,46), O UNGIDO pronunciou o seu lamento pessoal sobre Jerusalém (Mt 23,37; Lc 13,34-45). A exaltação de Yahushua deu início ao fim do sofrimento do povo de Yahu. Ele assumiu o seu trono e continuará a reinar, subjugando, finalmente, todos os seus inimigos. Lamentações também proporciona aos seguidores de Yahushua um meio de expressar os seus próprios lamentos sobre as condições de vida do povo de Yahu no presente. Embora Yahushua tenha inaugurado o reino de Yahu e a exaltação do povo de Yahu, a Igreja continua a sofrer privação e exílio (1Pe 1,2). Lamentações afirma que, num mundo de dor e injustiça, Yahu ainda é bom e que um dia ele trará toda a bondade “para os que esperam por ele” (3,25).

Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Yechezk’el (Ezequiel).

         O ministério profético de Yahushua foi antecipado quando Ezequiel anunciou que Yahu destruiria Jerusalém e enviaria a sua população para o exílio em razão de sua continuada descrença. O julgamento contra os apóstatas dentre o povo da aliança estendeu-se também ao ministério do UNGIDO, “O SALVADOR”, – Yahushua. Yahushua apelou para o arrependimento entre os judeus e um REMANESCENTE respondeu em fé. Entretanto, como Ezequiel, Yahushua – O UNGIDO anunciou que a destruição do templo e de Jerusalém ocorreriam novamente após a sua partida (Mt 24; Jo 2,19). Ezequiel também anunciou julgamento contra as nações que atormentavam o povo de Yahu (29,19; 30,25; 38,21-23). Num certo grau, esses julgamentos ocorreram na inauguração do reino de Yahushua (Mt 24,34; Lc 11,32.51), mas serão plenamente realizados no julgamento que acontecerá  quando Yahushua retornar (Ap 11,18; 14,7; 15,1).
         A obra de Yahushua foi antecipada quando Ezequiel anunciou que Yahu um dia poria um fim ao exílio (caps. 33 – 48), estabeleceria uma aliança de paz (34,5; 37,6) e restauraria Jerusalém a uma glória maior do que nunca antes (cap. 48). De acordo com essas esperanças, a morte, a ressurreição e a ascensão de Yahushua ocorreram perto da cidade (Mt 16,20). A descida do Rúkha hol – Rodshua (Espírito Santo) ocorreu ali, no dia de Pentecostes, quando milhares de exilados creram no Yahushua (At 2). Além disso, entre a sua primeira e a sua segunda vinda, a Jerusalém celestial, onde Yahushua está, tornou-se um aspecto importante da fé dos remanescentes (Jo 3,31; Cl 1,5). O Novo Testamento também fez de Jerusalém a peça central dos novos céus e nova terra a serem estabelecidos quando Yahushua retornar (Ap 21,2).
         O próprio Yahushua foi antecipado quando Ezequiel mencionou “o príncipe” em 34,24; 37,25; 44,3; 45,7.16-17.22; 46,2.4.8.10.12.16-18. Esse príncipe seria o filho de Davi que reinaria sobre o povo de Yahu após o exílio. Da época do exílio até Yahushua, nenhuma figura real da casa de Davi reinou sobre Israel (Lc 1,32-33). Assim, Yahushua cumpre as esperanças que Ezequiel tinha para a restauração da casa de Davi após o exílio. Veja a nota sobre 37,24.
         Ezequiel depositava muitas de suas esperanças para o futuro de Israel na restauração do templo e do seu sacerdócio (caps. 40 – 48). Como filho encarnado de Yahu, Yahushua é o cumprimento final tanto do templo de Yahu (Jo 2,19-22; Ap 21,22) como do sacerdócio (Hb 7,1 – 8,6). Sua morte foi um sacrifício expiatório (Rm 3,25; Hb 2,17). Ele agora ministra diante do trono de Yahu no céu, intercedendo pelos santos (veja Hb 8). Quando retornar em glória, Yahushua santificará os novos céus e a nova terra para ser uma morada santa para Yahu (Ap 21,22-23), substituindo o templo como lugar de sua presença especial – 1Rs 8.

         Como a palavra “Christós” – O UNGIDO – foi transliterada erroneamente para o português – “CRISTO”. E, dessa palavra, se derivou a palavra: CRISTÃO – (At 11,26; 26,28; 1Pe 4,16). Entendendo que esse termo é: SEGUIDOR DE CRISTO – DE SUAS OBRAS...! Mas o correto é: REMANESCENTE – OU SEJA: “O QUE RESTA DE ALGUMA COISA, O QUE SOBROU, O SEGUIMENTO MAIS PURO O DNA, ETC”. Sendo desta forma quando houver a palavra: cristão, leia-se REMANESCENTE – OS VERDADEIROS SEGUIDORES DE YAHUSHUA – SUA SEMENTE – O QUE BUSCA A VERDADE PURA DOS CÉUS SOMENTE...!!! (Is 49,6; Jr 50,20; Rm 9,27; Rm 11,5). Por isso que é fundamental conhecer o seu verdadeiro Nome Pessoal único e intransferível: “Yahu”, “Yahushua”, “Rúkha hol – Rodshua” – O ÚNICO NOME QUE “SALVA”! Anselmo Estevan.

         Vamos ver o que diz a Enciclopédia Bíblica, O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO versículo por versículo; da editora HAGNOS. R.N. Champlin. Dicionário – pág. 5154:

         REMANESCENTE:
         No hebraico temos três palavras diversas, com o sentido de “aquilo que resta”, “escape” e “remanescente”. No N.T. também temos três palavras gregas, Katáleimma, leîmma e loipós, todas com o sentido de “remanescente”.
         O conceito de remanescente encontra-se ao longo da Bíblia, com vários aspectos e significações. Aquelas palavras originais algumas vezes eram usadas em combinações que lhes emprestavam um efeito intensificador ou especial. Podiam indicar objetos ou pessoas que sobraram, após o uso ou alguma mortandade ou destruição. Os profetas se utilizaram especialmente de expressões como “restantes de Sião” (Is 4,3; Jr 6,9, “resíduos de Israel”; Mq 2,12, “restante de Israel”; Mq 5,6ss, “restante de Jacó”) e expressões similares. Essas expressões têm um sentido teológico e escatológico, um resumo das esperanças dos crentes israelitas. O povo ao qual seria dada a salvação final consiste na comunidade daqueles que, pelo desígnio gracioso de Yahu, vierem a escapar do juízo condenatório, por haverem sido escolhidos pelo ETERNO. Todavia, como muitos outros conceitos teológicos, o conceito de “remanescentetambém sofreu uma evolução ao longo da revelação bíblica:
         1. Uso profano ou natural. A ideia de algo que sobrou é comum no uso secular. A Bíblia alude ao resto das ofertas de manjares ou de cereais (Lv 2,3), ao resto do azeite (Lv 14,18), os restantes dos prostitutos cultuais (1Rs 22,46), etc. A palavra “restante” é usada, especialmente, para indicar minorias políticas de vários tipos (ver Js 23,12; Dt 3,11; 2Sm 21,12; Is 14,22.30; 16,14; 1Rs 14,10; 2Rs 25,11; Ez 14,22; etc.). Os grupos de exilados que retornaram da Babilônia em companhia de Zorobabel e Esdras também eram chamados remanescente”.
         2. Uso teológico. É nesse campo que a palavra se reveste de grande importância. O destino político de Israel é uma questão escatológica, profetizada. Um exemplo pertinente disso é Mq 5,3: “Portanto os entregará até ao tempo em que a que está em dores de parto tiver dado à luz; então o restante de seus irmãos voltará aos filhos de Israel”. Estão em foco os eleitos de Yahu dentre todas as nações, que serão unidas aos israelitas salvos no fim de nossa dispensação, completando a Igreja. Os profetas do A.T. apenas vislumbravam o que o N.T. descreve com maior clareza.
         Aquele que faz a vontade de Yahu é irmão, irmã ou mãe de Yahushua (Mt 12,50); Yahushua não se envergonha de chamá-los irmãos (Hb 2,11). A promessa se estende a todos quantos são chamados por Yahu (At 2,39).
         Que a Bíblia ensina um retorno literal dos judeus à Palestina que pode ser identificado ou não ao contemporâneo movimento sionista, parece claro, através de trechos como Jr 31,7-9 e Mq 5,7.8. Mas, quando chegamos ao N.T., a palavra “remanescenteé usada especialmente em relação aos judeus que, em cada geração, se vão convertendo a Yahushua, até à grande colheita final de Israelitas, nos dias da grande tribulação. Romanos 9,27-29 é passagem crucial dentro da teologia de remanescente. Só o remanescente de Israel será salvo. Esses são a semente espiritual de Abraão, em contraposição à sua descendência natural – aqueles que são tão numerosos como as estrelas, em contraste com aqueles que são tão numerosos como a areia dos mares. Portanto, é um erro equiparar a moderna nação de Israel com o remanescente profetizado. Contudo, apesar de esse remanescente visar especialmente aos judeus eleitos por Yahu, também estão em pauta os gentios eleitos (ver Rm 9,24.25: “... a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios...”). Isso esclarece que a Igreja de Yahushua, em seu estágio final, consistirá de judeus e gentios eleitos, tal como se deu no começo do cristianismo, fortalecendo a posição pós-tribulacional, que não concebe a Igreja gentílica arrebatada antes da tribulação, somente após o que os judeus se voltariam para Yaohushua. As promessas bíblicas, acerca do povo de Yahu do fim, visam igualmente a judeus e gentios, pois, em Yahushua são eliminadas todas as distinções que os separavam, formando-se um único corpo místico de Yahushua. (Ver João 17,22.23).
         Romanos 11,4.5 é trecho que fala de um remanescente escolhido de acordo com os propósitos da graça divina. A base histórica disso é a experiência do profeta Elias, que foi relembrado, em um período de grande apostasia em Israel, que havia ali muitos que não tinham dobrado os joelhos diante de Baal. O ponto frisado pelo apóstolo foi que esses fiéis do passado são paralelos ao remanescente da graça na dispensação atual. A soberana eleição de Yahu está em foco. Apesar de a maioria da nação de Israel ter caído em apostasia, o remanescente permaneceu fiel ao ETERNO. O mesmo sucederá no período escatológico do fim. Outro pensamento que se salienta é que Yahu jamais rejeita os seus escolhidos, pois a eleição para a salvação não depende das realizações morais dos escolhidos, mas do beneplácito de Yahu. A ênfase recai sempre sobre a profundíssima misericórdia do ETERNO, em todas as discussões sobe o remanescente!


Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Dani’el (Daniel).

         A profunda atenção dada por Daniel à restauração de Israel após o exílio chama a atenção diretamente para Yahushua. Como outros profetas do Antigo Testamento, Daniel predisse um futuro glorioso para o povo de Yahu que o Novo Testamento apresenta como cumprido na primeira e na segunda vindas de Yahushua assim como na totalidade da história da Igreja.
         Muita controvérsia cerca um grande número de detalhes sobre o cumprimento dessas predições de Daniel, mas a estrutura básica da visão de Daniel sobre o futuro não deixa dúvidas de que Yahushua cumpre as esperanças do profeta. Essa percepção é mais clara no modo como O UNGIDO se identifica como o “Filho do Homem” (p. ex., Mt 9,6; 10,23; 12,8). No uso feito por Daniel desse termo, o “Filho do Homem” era o grande rei davídico exaltado por Yahu que representava Yahu na terra. O UNGIDO, sendo CHRISTÓS – O YAHUSHUA, era o rei davídico definitivo; apenas ele cumpre as predições feitas em relação ao filho do homem nas visões de Daniel (veja notas sobre 7,13-14; - “O reino de Yahu”, em Mt 4).
         Além do mais, no cap. 9, Daniel compreendeu que a previsão de Jeremias sobre os setenta anos de exílio do povo de Israel na Babilônia, seria estendida até “setenta semanas” de anos (9,24), ou cerca de quatrocentos e noventa anos. Em termos gerais, essa predição atinge um cumprimento inicial com a primeira vinda de Yahushua. O prolongamento do exílio corresponde à série de quatro impérios estrangeiros que oprimiram o povo de Yahu (2,1-49) e ao aparecimento da “pedra que... se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra” (2,35), a qual Daniel mais tarde chamou de “um reino que não será jamais destruído” (2,44). Esse grande reino não é outro senão o reino de CHRISTÓS – O UNGIDO – YAHUSHUA que teve início na sua primeira vinda, continua hoje e alcançará a consumação na gloriosa volta de Yahushua – Mt 4; Hb 7.
         Outros acontecimentos mais específicos preditos por Daniel também aparecem em primeiro plano no Novo Testamento. Por exemplo, o próprio Yahushua se refere à predição de Daniel sobre a “o abominável da desolação” (9,27; 11,31; 12,11), que originalmente se referia à profanação do templo pelo grego Antíoco IV Epífanes, como precursor da profanação causada pelo general romano Tito em 70 d.C. (Mt 24,15; Mc 13,14). De um modo ou de outro, a maioria dos intérpretes “cristãos” – seguidores do UngidoRemanescentes – associa intimamente essa tipologia com o anticristo, cujo espírito já está trabalhando no mundo (1Jo 2,18) e atingirá seu total desenvolvimento, talvez como uma pessoa real, perto do retorno do Ungido – Yahushua (2Ts 2,3).

Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Hoshe’a (Oseias).

         Oseias revela O UNGIDO pelo menos de quatro maneiras. Primeiro, o tema do iminente julgamento de Israel, pelas mãos dos assírios, antecipou o julgamento que viria e ainda virá em O UNGIDO. O ministério de Yahushua fez distinção entre o justo e o injusto de Israel. Yahushua pronunciou o julgamento sobre o povo da aliança que abertamente violou o seu relacionamento com Yahu (Mt 23,13-39). Ainda hoje, a mensagem do evangelho separa os que serão salvos dos que serão julgados (2Co 2,16; 1Ts 5,5; 1Pe 2,9). Quando O UNGIDO retornar, o julgamento final contra todos os inimigos de Yahu, de dentro e fora da aliança, acontecerá (Mt 25; At 24,25; Ap 14,7).
         Segundo, Oseias equilibrou a sua mensagem de julgamento com a certeza da restauração depois do exílio. Esse tema apontou de maneira ainda mais direta para O UNGIDO. Oseias declarou que após um exílio, “nos últimos dias” (3,5), Yahu perdoaria o seu povo (14,1-3), renovaria a sua aliança com ele (2,1) e lhe concederia muitas bênçãos (14,4-7). O Novo Testamento revela que um perdão como esse (Mt 26,28; Lc 24,47), a renovação da aliança (Mc 14,24; Hb 8,1-13) e as bênçãos eternas (Mt 25,46; Jo 10,28; Ef 1,14; 2Tm 2,10) cumpririam-se em O UNGIDO (At 2,17; 2Tm 3,1; Hb 1,2; Tg 5,3; 2Pe 3,3). Paulo e Pedro citaram Os 1,9-10 como tendo se cumprido em O UNGIDO, por meio da incorporação dos gentios – que estavam sob a maldição do exílio (Rm 9,25-26; 1Pe 2,10) –, ao povo de Yahu junto com os judeus.
         Terceiro, a experiência de casamento, divórcio e novo casamento de Oseias (caps. 1 – 3) previu O UNGIDO ao fazer o paralelo da experiência de Yahu com o seu povo da aliança. O retrato de Israel como a noiva do ETERNO é o pano de fundo que o apóstolo Paulo usou ao referir-se à Igreja como a noiva de O UNGIDO (Ef 5,23-32; cf. Ap 19,7).  A igreja tem a mesma posição no pacto de relacionamento com Yahu que Israel tinha. As bênçãos, os julgamentos, os privilégios e as responsabilidades do antigo Israel anteciparam o que foi, está e será realizado em O UNGIDO.
         Finalmente, como um tema menor, Oseias incluiu o restabelecimento do trono de Davi na sua visão da restauração após o exílio (1,10-11; 3,5). Essa esperança era totalmente messiânica, uma profecia de que o grande Filho de Davi governaria sobre todo o seu povo. O Novo Testamento ensina que Yahushua cumpriu essa esperança; ele é o Rei dos reis e ETERNO dos ETERNOS (1Tm 6,15; Ap 19,16).


Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Yo’el (Joel).

         O livro de Joel tem ocupado um lugar importante na vida da Igreja. O Novo Testamento deixa claro que Yahushua e seus seguidores estavam familiarizados com os escritos de Joel, e sua influência está mais evidente nas passagens do Novo Testamento que falam dos últimos dias. Essas passagens baseiam-se nas imagens vívidas usadas por Joel para descrever o Dia do ETERNO e a praga dos gafanhotos (p. ex., Mc 13,24; Lc 21,25; Ap 6,9; 9,2). De igual importância são as promessas encontradas em 2,28-32, citadas por Pedro e consideradas como cumpridas durante o acontecimento do Pentecostes (At 2,16-21). Paulo também fez referências a essa profecia em Rm 10,13, onde usou Jl 2,32 para embasar seu argumento de quenão há distinção entre judeu e grego” (Rm 10,12). A salvação é para todos, como declarou o profeta Joel: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do ETERNO – Yahu - será salvo” (2,32).
         A Igreja continua a considerar o ensinamento de Joel sobre o Dia do ETERNO como uma importante fonte de esperança e conforto, por um lado, e uma palavra de advertência, por outro. Em momentos de aflição e desespero, os Remanescentes têm considerado consoladoras e inspiradoras as promessas em relação à bênção, à proteção e à defesa da comunidade da aliança do ETERNO. Ao mesmo tempo, a vívida descrição que Joel faz dos terríveis aspectos do Dia do ETERNO tem servido como um lembrete da santidade e do julgamento de Yahu como um chamado contínuo ao arrependimento pleno e à santidade de vida. Por fim, o grande Dia do ETERNO é o dia da volta de O UNGIDO, o dia em que ele julgará o mundo inteiro, lançando seus inimigos no inferno e abençoando os Remanescentes com uma herança eterna nos novos céus e na nova terra.

        

Veja as referências de Joel 2,32, e o estudo desse versículo (Bíblia de estudo de Genebra. Edição Revista e ampliada pág. 1.135).:

         - Referências: ([d] todo aquele que invocar o nome de Yahu será salvo; porque, Jr 33,3; At 2,21; Rm 10,13; [e] no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o ETERNO prometeu; e, Is 46,13; {Rm 11,26}; [f] entre os sobreviventes, aqueles que o ETERNO chamar! Is 11; Jr 31,7; {Mq 4,7}; Rm 9,27.).

         - Estudo: 2,32 Invocar o nome de “Yahu”. Essa frase refere-se a adorar o ETERNO (Gn 12,8), especialmente para fazer O SEU NOME CONHECIDO POR AQUELES QUE NÃO O CONHECEM OU QUE SE OPÕEM A ELE (1Rs 18,24; Sl 105,1; Is 12,4; Jr 10,25; Zc 13,9). Sobrevivente. Os chamados pelo ETERNO que responderam com fé. (ASSIM, YAHU GUARDOU PARA SI, NA PERIGOSA ÉPOCA DE ACABE, SETE MIL HOMENS QUE NÃO TINHAM DOBRADO OS JOELHOS A BAAL – 1Rs 19,18; Rm 11,4). Confissão Belga. ARTIGO 27, pág. 1.756  - “Westminster”. 

         “Seja você, que está lendo esta apostila, agora, participante do grupo dos SETE MIL que não dobraram os joelhos... Receba, conheça, fale do Nome de Deus. Pois como disse Joel: Todo aquele que invocar o seu nome será salvo – YAHU!”.

         Esse é o meu propósito que todos conheçam, e, glorifique, novamente, o seu Nome Sagrado  - Yahu. Amém. Anselmo Estevan.


Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: ‘Amos (Amós).

         As profecias de Amós revelam O UNGIDO de três maneiras.
         1. O tema principal de Amós – julgamento contra as nações e os infiéis de Israel e Judá – prenuncia o julgamento que vem em O UNGIDO. O Novo Testamento ensina que O UNGIDO julgará aqueles que se voltam contra Yahu (Jo 5,21-27; Rm 2,12-16), incluindo o povo em aliança com Yahu (Hb 10,26-30; 1Pe 4,17; Ap 2,4-5.14-16.20-23; 3,1-3.15-19). Em última análise, O UNGIDO cumpre o tema do julgamento em Amós.
         2. Am 9,11-15 fala da restauração prometida a Israel e Judá após o exílio.
         Seguindo o padrão estabelecido por Moisés (Lv 26; Dt 4,15-31; 28,1-68), Amós anunciou que o exílio seria seguido de um tempo de grandes bênçãos para o povo de Yahu. Após o fracasso daqueles que retornaram à Terra Prometida em 539 a.C., essas profecias de restauração começaram a se cumprir. O Novo  Testamento explica o cumprimento inicial dessas profecias de restauração por meio da entrega do Rúkha como o penhor da herança daqueles que acreditam na primeira vinda de O UNGIDO (Ef 1,14), assim como o seu cumprimento final nos novos céus e nova terra quando O UNGIDO retornar (Ap 21,1ss.).
         3. Amós falou da restauração do “tabernáculo caído de Davi” – a dinastia real de Davi (9,11). Essa previsão indicou que, algum tempo após o exílio, um filho de Davi lideraria o povo de Yahu à vitória sobre as nações (9,12) e garantiria segurança eterna para eles (9,15). Essa profecia é cumprida por Yahushua, o filho real de Davi (Mt 1,1; Lc 1,32-33; Ap 22,16). Yahushua subiu ao trono da casa de Davi em sua ressurreição e ascensão (At 2,25-36). Ele reina agora e promove uma guerra santa contra as nações por meio do evangelho (At 15,13-19; 1Co 15,23-25). No final, ele derrotará todos os seus inimigos e estabelecerá um reino universal quando retornar em glória (At 2,34-36; Ap 19,11-21; 21,1; 22,5).

       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: ‘Ovadyah (Obadias).

         O livro de Obadias não contém previsões messiânicas que apontem diretamente para O UNGIDO, mas o tema do julgamento divino contra todos aqueles que perseguem o povo de Yahu encontra a sua realização em O UNGIDO. O próprio Yahushua sofreu nas mãos dos inimigos de Yahu (At 2,36) e  previu que todos os seus seguidores experimentariam a mesma aflição (At 14,21-22). Ainda assim, O UNGIDO prometeu manter o seu povo no seu amor durante esses tempos difíceis (Rm 8,28-39). Quando ele retornar em glória, irá julgar todos os que se opuseram a ele e ao seu povo (Mt 25; Ap 19,1-2).
         A visão de Obadias de uma nova ordem, na qual o povo de Yahu é restabelecido em vitória sobre as nações, também encontra a realização em O UNGIDO. O UNGIDO começou a governar em sua ressurreição e ascensão (1Co 15,25), a Igreja agora propaga o seu reino por toda a terra (Mt 28,19-20; At 2,37-41) e o expandirá até os confins da terra quando ele retornar (Ap 11,15). {Por isso mesmo, é necessário sabermos o seu VERDADEIRO NOME PESSOAL INTRANSFERÍVEL QUE, NA BÍBLIA, SÓ FOI REVELADO POR DUAS VEZES E DEPOIS ESQUECIDO...? COMO PODE ISSO COM UM REI ETERNO... VEJA MAIS PRA FRENTE À RESPOSTA... Anselmo Estevan.}.Quando os “cristãos” – hoje – Remanescentes – sofrem nas mãos dos inimigos de Yaohu, devem renovar a fé no Yahu justo que se revela por meio da profecia de Obadias. Embora muitas vezes pareça que o tormento da Igreja nunca terminará, Yahu está sempre trabalhando por trás do véu das aparências em favor de seu povo (Ap 6,9-10).
       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Yonah (Jonas).

         Yahushua traçou uma ligação entre ele e o sinal do “profeta Jonas” (Mt 12,39; 16,4; Lc 11,29). Numa época em que muitos israelitas se recusavam a obedecer à palavra profética que lhes fora dada, a libertação de Jonas de um peixe enorme após três dias e noites levou os ninivitas ao arrependimento. Yahushua previu que sua própria futura libertação da sepultura, após três dias, levaria ao arrependimento dos gentios, conquanto muitos judeus ainda rejeitassem a sua palavra profética. De certa maneira, então, o relato de Jonas chamou seus leitores judeus ao arrependimento ao confirmar o ministério aos gentios, assim como Yahushua e seus apóstolos haviam feito.

       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Mikhah (Miqueias).

         O livro de Miqueias revela O UNGIDO em pelo menos duas maneiras. Em primeiro lugar, Miqueias faz várias previsões de julgamento e libertação que tratavam diretamente da decisão divina quanto ao ataque devastador do rei assírio Senaqueribe a Judá e à salvação de Jerusalém. Ele também previu que os babilônios conquistariam Judá. Como atos principais de julgamento divino e salvação, essas previsões e suas realizações são sombras ou tipos que anteciparam o julgamento e a salvação finais que vêm em O UNGIDO.
         Em segundo lugar, as previsões dos julgamentos e das bênçãos que aconteceriam na restauração do povo de Yahu após o cativeiro babilônico falam mais diretamente do UNGIDO. De acordo com o Novo Testamento, Yahushua inaugurou esses acontecimentos em seu ministério terreno, dá continuidade a eles hoje e os completará quanto retornar. Miqueias falou desses acontecimentos como “últimos dias” (4,1; Hb 7) e “naquele dia” (2,4; 4,6; 5,10; 7,12); ou seja, “o dia do ETERNO – YAHU”, o qual o Novo Testamento liga com a obra de  O UNGIDO – YAHUSHUA (2Ts 2,1-2; 2Pe 3,10). Talvez a previsão mais direta do UNGIDO em Miqueias seja encontrada em 5,1-6 (veja Mt 2,6), em que Yahu prometeu que a casa de Davi se levantaria após o exílio, derrotaria os inimigos de Judá, governaria o mundo todo e traria paz para o povo de Yaohu. (Mas não pelo povo... e, sim pelo seu santo Nome – Ezequiel 36,21-23 observe isto...). Anselmo Estevan.

       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Nachum (Naum).
         O livro de Naum não contém profecias messiânicas diretas, mas ainda assim as expectativas de julgamento contra Ninive e da salvação do fiel povo de Yahu são cumpridas finalmente em O UNGIDO. Yahushua e seus apóstolos declaram salvação para o povo de Yahu e julgamento contra os inimigos dele. Na verdade O UNGIDO começou o seu julgamento e a dar salvação na sua primeira vinda (Jo 5,22-30). Hoje, a guerra espiritual na qual a Igreja está constantemente envolvida (Mt 16,18; Ef 6,10-17) dá continuidade a esse processo. Além disso, quando O UNGIDO retornar em glória, ele destruirá todos os poderes contrários e entregará o reino para o seu Pai “para que Yahu seja tudo em todos” (1Co 15,24-28). [Por isso, é de máxima importância saber o seu Nome Pessoal e não erros de cópias de cópias erradas com substitutos de nomes...!]. Anselmo Estevan.

       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Havakuk (Habacuque).

         Quando Paulo, em sua carta aos romanos, procurou por um texto adequado para basear o seu entendimento do evangelho, ele escolheu Hc 2,4 na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento (Rm 1,17; cf. Gl 3,11; Hb 10,37-38). Assim como Habacuque (cap. 1), Paulo estava convencido de que a maldade e o pecado são incompatíveis com a santidade de Yahu e isso só pode ser resolvido por meio de intervenção divina. A palavra profética de Habacuque (cap. 2) revela em princípio o meio pelo qual Yahu irá finalmente lidar, por meio de O UNGIDO, com a incompatibilidade entre pecado e santidade. A cruz de O UNGIDO e o julgamento final em seu retorno são cumprimentos dessa revelação. Paulo, como Habacuque, afirmou que a verdadeira vida só é possível numa relação de total dependência do ETERNO. Essa dependência, baseada na fidelidade de nosso Yahu, transforma a nossa existência neste mundo, enchendo a nossa vida de alegria e esperança na expectativa do cumprimento final de todas as suas promessas (cap. 3; cf. 2,3). Dessa maneira, Habacuque pode ser chamado de bisavô da Reforma. Os conceitos principais de sua pregação, assumidos por Paulo, influenciaram profundamente homens como Lutero e Calvino e se tornaram divisas-chave na fé da Reforma. Apenas a fé – a confiança perseverante e obediente no Yahu de Habacuque, o YHVH e Pai de nosso ETERNO Yahushua O UNGIDO – fornece a chave para a existência significativa no mundo durante este período entre a primeira vinda de O UNGIDO e o seu retorno.
         [“Não há nenhuma salvação, a não ser nele; pois não há sob o céu nenhum outro nome oferecido aos homens, que seja necessário à nossa salvação At 4,12”]. Por isso é importante saber o seu verdadeiro nome. Anselmo Estevan.

       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Tz’fanyah (Sofonias).

         O livro de Sofonias não contém nenhuma profecia messiânica direta, mas o foco do profeta sobre o “dia do ETERNO” como uma ocasião de julgamento e bênção liga a sua mensagem com a obra de O UNGIDO. Num determinado momento, o Novo Testamento identifica o dia do ETERNO com o dom do “Rúkha no dia de Pentecostes” (At 2,20). Normalmente, entretanto, o dia do ETERNO se refere ao retorno glorioso de O UNGIDO (1Co 1,8; 5,5; 2Co 1,14; 1Ts 5,2; 2Ts 2,2; 2Tm 4,8; 2Pe 3,10), e descreve esse dia como a ocasião em que YAHUSHUA destruirá todos os seus inimigos e derramará bênçãos maravilhosas sobre seus fiéis seguidores. [“O último inimigo a ser destruído: A MORTE – 1Co 15,26. {1Co 15,24-28 – Hb 2,14.15; Ap 1,18; Rm 6,9; 6,11; Tt 1,4; 2,13; 3,6; 1Co 15,51-57; Ap 20,11-15}. Efésios 4,4-6: Há somente um corpo e um Rúkha, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só ETERNO – Yahu, uma só fé, um só BATISMO; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”.]. “Há, também, um ÚNICO NOME AO QUAL FOI DADO AOS HOMENS NÃO POR MÃOS HUMANAS...”. Por isso, é essencialmente saber o seu único nome -  “AGUARDEM NO FINAL DESTA APOSTILA” – AS REVELAÇÕES APÓS “Malaquias” -  do “NOME DE DEUS!”. Anselmo Estevan. Essas correlações entre a mensagem  de Sofonias e o ensino do Novo Testamento apontam para duas direções.
         Em primeiro lugar, Sofonias predisse que a descrição infligida pelos babilônios alcançaria a muitos. Não apenas os ímpios em Judá seriam julgados, mas as nações iníquas do mundo também receberiam o julgamento de Yahu. Esse julgamento babilônico, entretanto, seria apenas um prenúncio do julgamento eterno que virá quando O UNGIDO retornar em glória.
         Em segundo, Sofonias predisse que a destruição trazida pelos babilônios não anularia as promessas de Yaohu. Yaohu purificaria um povo para si mesmo de entre as nações e dos exilados judeus, e os traria em alegre celebração às maravilhas de uma Jerusalém renovada [os REMANESCENTES]. Anselmo Estevan. Essa visão profética é cumprida em YAHUSHUA. Em O UNGIDO, os gentios são unidos aos crentes judeus para formar um corpo (Ef 2,11-16). Quando O UNGIDO retornar, homens e mulheres redimidos de todas as nações se curvarão diante dele em louvor cheio de alegria (Ap 7,9-10) na nova Jerusalém (Ap 21,1-3). E, o louvaram com o seu verdadeiro Nome – “VEM YAHUSHUA” – VEM! VOCÊ NÃO QUER FICAR DE FORA NÃO É MESMO. ENTÃO APRENDA SOBRE SEU NOME OK. Anselmo Estevan.
        
       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Hagai (Ageu).

         Os dois temas centrais desse livro – o templo e a vitória da linhagem davídica – encontram cumprimento em O UNGIDO. Reconstruir o templo era crucial para que a nação fosse restaurada às bênçãos de Yahu. Ali era o lugar de oração, adoração, perdão, etc. O UNGIDO é o templo final (Jo 2,21-22), mas a Igreja, seu corpo, é o templo do Rúkha hol – Rodshua (1Co 6,19-20). Quando O UNGIDO retornar, os novos céus e a nova terra serão a santa habitação de Yahu (Ap 21,22-23).
         A restauração da linhagem de Davi também era uma parte essencial da bênção de Yahu sobre a comunidade restaurada. A linhagem davídica deveria conduzir o povo na batalha e garantir a sua prosperidade. Yahushua é o Messias, o último e perfeito filho de Davi (Mt 1,1; Lc 20,41-44; Rm 1,3). Após a sua morte, ele estabeleceu o seu reino quando ascendeu ao seu trono celestial (At 1,9-11). Ele agora reina até que todos os seus inimigos sejam subjugados (1Co 15,25-27; 1Pe 3,22). Quando retornar, governará sobre os céus e a terra (Hb 2,8; Ap 1,5). A Igreja está UNIDA com O UNGIDO em sua entronização (Rm 8,37; 1Pe 5,10), para que um dia, todo aquele que vencer, reine com ele.


       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Z’kharyah (Zacarias).

         Zacarias falou tanto do futuro imediato de Israel como do futuro distante com O UNGIDO. Como ocorre com a maioria das profecias da restauração de Israel pós-exílio, as palavras de Zacarias tiveram um significado imediato para Zorobabel, o filho de Davi; para Josué, o sumo sacerdote, e para Jerusalém. Ao mesmo tempo, todavia, Zorobabel representava apenas a continuação e não o fim da linhagem davídica. Josué também representava a continuação da linhagem sacerdotal e fazia parte dos “homens de presságio” (3,8). Como resultado, o que foi dito sobre Zorobabel e Josué anteviu o que o último filho de Davi, o Messias, cumpriria um dia plenamente. Por exemplo, as profecias sobre a bênção de Yahu sobre Jerusalém (p. ex., 2,5.11) eram ofertas genuínas aos que retornaram do exílio. Essas bênçãos poderiam ter sido percebidas em alguma extensão durante os primeiros anos pós-exílio, mas muitas se perderam por causa do pecado. Mas o que foi oferecido a Zorobabel certamente se cumpriria no Messias, que traria todas as esperanças da dinastia de Davi e do sacerdócio ao seu pleno cumprimento por meio de sua perfeita obediência. Portanto, podemos afirmar com certeza que Zacarias forneceu muitos vislumbres do Messias, YAHUSHUA. Zacarias concentrou-se na família real de Davi (Zorobabel) e no sacerdócio zadoquita (Josué) como figuras centrais na realização das bênçãos de YAHU na restauração. Não é de admirar, então, que o cumprimento desses dois papéis em O UNGIDO esteja ligado às profecias de Zacarias. YAHUSHUA é o Rei que entrou em Jerusalém montado num jumento, como foi profetizado em 9,9-10, passagem que foi citada por Mateus para referir-se à entrada triunfal de YAHUSHUA (Mt 21,1-11). A traição e a morte de O UNGIDO são citadas em 13,7. Além do mais, Zacarias desenvolveu a figura messiânica de um ramo de videira que combina as funções de um sacerdote e do rei (3,8; 6,12).
         Embora o Messias não seja especificamente mencionado em 2,5.10, a promessa da habitação de Yahu no meio do seu povo se realizou em O UNGIDO (Jo 1,14). Da mesma maneira, a Festa dos Tabernáculos, celebrada em 14,16-20, encontrará sua máxima expressão no estágio final o reinado do Messias nos novos céus e na nova terra (Ap 21,1-3).

       Christós (Maschiyah) [Yahushua] em: Mal’akhi (Malaquias).

         O livro de Malaquias aponta para O UNGIDO de duas maneiras. Em termos gerais, Malaquias conclamou os que retornaram para Israel ao arrependimento, de modo que pudessem receber as bênçãos que Yahu havia oferecido ao seu povo após o exílio. De maneira muito semelhante, O UNGIDO conclamou ao arrependimento de maneira que um REMANESCENTE justo pudesse receber essas mesmas bênçãos (Mc 2,15). Por essa razão, Tiago aplicou o chamado ao arrependimento proclamado por Malaquias à vida cotidiana dos crentes (Tg 4,8; cf. Ml 3,7). Além disso, Malaquias predisse que o culto a Yahu se espalharia por todas as nações (1,11), e O UNGIDO e seus apóstolos abririam as portas da salvação às nações gentílicas como nunca acontecera antes (At 10,9-48; Ef 2,11-13).
         Também aparece em Malaquias um foco mais especificamente messiânico. O profeta predisse que a renovação do povo de Yahu aconteceria por meio de obras de um “mensageiro” (3,1) da aliança, o qual seria precedido pelo “profeta Elias” (4,5; cf. 3,1-2). O Novo Testamento identifica especificamente Yahushua como esse mensageiro e João Batista como aquele que o precedeu, o qual ministrou no espírito e no poder de Elias (Mt 11,14; 17,10-12; Lc 1,17). Assim, Yahushua purificou o templo (Jo 2,14-17) como havia predito o profeta (3,1.3) e purificará completamente o povo de Yahu quando retornar em glória (Ap 21,22-27).

POR ISSO: “É ESSENCIAL CONHECER SEU VERDADEIRO NOME”:


§  Confissão Belga
         ARTIGO 7
         A Sagrada Escritura: perfeita e completa

         Cremos que a Sagrada Escritura contém perfeitamente à vontade de YHVH – Yahu e, suficientemente, ensina tudo o que o homem deve crer para ser salvo. Nela, Yahu descreveu, por extenso, toda a maneira de servi-lo. Por isso, não é licito aos homens, mesmo que fossem apóstolos “ou um anjo vindo do céu” (Gl 1,8), ensinar outra doutrina, senão aquela da Sagrada Escritura. É proibido acrescentar algo à Palavra de Yahu ou tirar Algo dela (Dt 12,32; Ap 22,18.19). Assim, se mostra claramente que sua doutrina é perfeitíssima e, em todos os sentidos, completa.
         Não se podem igualar escritos de homens às Escrituras divinas, por mais santos que tenham sido os autores. Nem se pode igualar à verdade de Yahu costumes, popularidade, antiguidade, sucessão de tempos ou de pessoas, ou concílios, decretos e resoluções. Pois a verdade está acima de tudo, e todos os homens são mentirosos (Sl 116,11) e “mais leves que a vaidade” (Sl 62,9).
         Por isso, rejeitamos, de todo o coração, tudo que não está de acordo com essa regra infalível. Conforme os apóstolos nos ensinaram: “Provai os espíritos se procedem de Yahu” (1Jo 4,1); “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa” (2Jo 10).
2Tm 3,16.17; 1Pe 1,10-12; 1Co 15,2; 1Tm 1,3; Dt 4,2; Pv 30,6; At 26,22; 1Co 4,6; Sl 19,7; Jo 15,15; At 18,28; At 20,27; Rm 15,4; Mc 7,7-9; At 4,19; Cl 2,8; 1Jo 2,19; Dt 4,5.6; Is 8,20; 1 Co 3,11; Ef 4,4-6; 2Ts 2,2; 2Tm 3,14.15.
         Ezequiel 36,21-23
         Mas tive compaixão do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi.
         Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o ETERNO Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu Santo Nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. VINDICAREI A SANTIDADE DO MEU GRANDE NOME, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que EU SOU o ETERNO, diz YAOHU DEUS, quando eu VINDICAR a minha Santidade perante elas.

         Zacarias 14,9; Deuteronômio 6,4
         O ETERNO será Rei sobre toda a terra; naquele dia, UM SÓ SERÁ O ETERNO E UM SÓ SERÁ O SEU NOME.

         Ouve, Israel, o ETERNO, nosso Deus, é o único ETERNO.
        
(Estudo): Ouve, Israel. A palavra hebraica é SHEMA; daí ser comum a tradição judaica chamar esse versículo de Shema. A importância dessa ordem é repetida por O UNGIDO (Mc 12,29).


         Oseias 2,16-17; 12,5
         Naquele dia, diz o ETERNO, ela me chamará: Meu marido e já não me chamará: MEU BAAL. (MEU SENHOR). ANSELMO ESTEVAN.
         Da sua boca tirarei os nomes DOS BAALINS, e não mais lembrará desses nomes.
         O ETERNO, o YHVH dos Exércitos, YAHU é o seu nome.

         Malaquias 1,6
         O FILHO HONRA O PAI, E O SERVO, AO SEU senhor. SE EU SOU PAI, ONDE ESTÁ A MINHA HONRA? E, SE EU SOU “ETERNO”, ONDE ESTÁ O RESPEITO PARA COMIGO? – DIZ O ETERNO DOS EXÉRCITOS A VÓS OUTROS, Ó SACERDOTES QUE DESPREZAIS O MEU NOME. VOZ DIZEIS: EM QUE DESPREZAMOS NÓS O TEU NOME?

         Marcos 12,28-29
         Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Yahushua lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? Respondeu-lhe Yahushua: O principal é: Ouve, ó Israel, o ETERNO, - YAHU nosso YHVH, é o único Yahu!

         João 10,24-25
         Rodearam-no, pois, os judeus e o interpelaram: Até quando nos deixarás a mente em suspense? Se tu és O UNGIDO, dize-o francamente.
         Respondeu-lhes Yahushua: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em NOME DE MEU PAI testificam a meu respeito.

         João 10,26
         Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas!


         “Não seja você, mais um incrédulo? Acredite no seu Nome verdadeiro e Pessoal, seja você também parte de (“SUAS OVELHAS”) – OUÇA COM O CORAÇÃO ACREDITE EM YAHU.  Seu Nome ...! ANSELMO ESTEVAN.



         RECAPITULANDO: A BÍBLIA É COMPOSTA DE 66 LIVROS: “O PENTATEUCO” (GÊNESIS; ÊXODO; LEVÍTICO; NÚMEROS; DEUTERONÔMIO) – OS ESCRITOS DE “MOISÉS”. LIVROS HISTÓRICOS: (JOSUÉ; JUÍZES; RUTE; 1 SAMUEL; 2 SAMUEL; 1 REIS; 2 REIS; 1 CRÔNICAS; 2 CRÔNICAS; ESDRAS; NEEMIAS; ESTER). LIVROS POÉTICOS: (JÓ; SALMOS; PROVÉRBIOS; ECLESIASTES; CÂNTICO). LIVROS PROFÉTICOS: (ISAÍAS; JEREMIAS; LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS; EZEQUIEL; DANIEL; OSEIAS; JOEL; AMÓS; OBADIAS; JONAS; MIQUEIAS; NAUM; HABACUQUE; SOFONIAS; AGEU; ZACARIAS; MALAQUIAS). (34 livros do AT). Mais os 05 livros do Pentateuco.

         Os “RESTANTES”; [os livros do NT]. AGUARDEM, A TERCEIRA E ÚLTIMA APOSTILA. REDAÇÃO FEITA POR ANSELMO ESTEVAN, (COM TODAS AS OBRAS COPIADAS, COLOCADAS OS “AUTORAIS DEVIDOS”).


 SIMPLESMENTE “SER”. EU “SOU” ME ENVIO A VOZ!



{‘ ÔR}





“QUEM FOI: Y’HOSHUA? [JOSUÉ]?”:


         Bem, eu, Anselmo, fiz a comparação do ‘Livro de Y’hoshua (Josué) com o Maschiyah! (Não o homem fisicamente falando, com o ‘Homem’ – O Maschiyah [Messias]! E, fui muito mal interpretado....!!!!!). Então, agora, vamos ver quem foi realmente esse ‘homem’ escolhido por YHVH! E, porque o Maschiyah está sim presente na Torah – o Tanakh À Lei de YHVH: (A Antiga Aliança): AT:

         Y’hoshua (Josué): Um dos maiores desafios enfrentados pelos líderes é a própria substituição, mediante o treinamento de outras pessoas para se tornarem COMPETENTES. Muitas notáveis realizações são iniciadas por pessoas com grande habilidade cuja vida ou carreira chegou ao fim antes de sua visão tornar-se realidade. A conclusão do sonho então se torna RESPONSABILIDADE. A morte é o final definitivo para a liderança. Um dos melhores testes para a liderança é a nossa disposição e habilidade para treinarmos outras pessoas com o propósito de nos SUBSTITUIR!
         Mosheh (Moisés) tomou uma excelente decisão ao escolher Y’oshua (Josué) como seu assistente. Esta escolha foi mais tarde confirmada pelo PRÓPRIO YHVH, quando instruiu Mosheh (Moisés) a ESCOLHER SEU SERVO como seu SUCESSOR (Nm 27,15-23). Y’hoshua (Josué) desempenhara um papel de suma importância durante a caminhada pelo deserto. Apresentado como marechal de campo do exército de Ysrael, Ele foi a única pessoa autorizada a acompanhar Mosheh (Moisés) parte do caminho montanha acima quando o grande legislador recebeu a Torah (Lei). Y’hoshua (Josué) e Calebe foram os únicos dentre os 12 espias a voltar com um relatório encorajador após serem enviados à Terra Prometida pela primeira vez. Outras referências mostram-no como um servo fiel de Mosheh (Moisés) – por isso experimentou em primeira mão o que significava guiar o povo de Yahudim (Povo de Yahu – YHVH). Este foi o melhor modelo!
         Quem é o seu Mosheh (Moisés)?
         Quem é o seu Y’hoshua (Josué)?
         Somos um dos elos que forma a corrente da obra de YHVH neste mundo. Você moldou sua vida de acordo com o exemplo de outras pessoas e existe alguém que torna sua existência como modelo. Quando YHVH é importante para àqueles que você tem como exemplo? Aqueles que o observam percebem a presença de YHVH em todas as áreas de sua vida? Peça ao YHVH que coloquem um Mosheh (Moisés) em seu caminho. Peça que Ele faça de você um bom Y’HOSHUA (JOSUÉ).
         A posse da terra YHVH mandou que Y’hoshua (Josué) conduzisse os israelitas à Terra Prometida (também chamada Canaã) e conquistasse-a. Esta não foi uma prática de imperialismo ou agressão, mas um ato de julgamento. Eis aqui algumas passagens anteriores na Bíblia onde YHVH prometeu dar está terra aos israelitas e os motivos pelos quais deveria faze-lo:
         Gn 12,1-3: YHVH prometeu abençoar Avraham (Abraão) e fazer de seus descendentes uma grande nação?
         Gn 15,16: YHVH escolheria o tempo certo para Ysrael entrar em Canaã, no momento em que as nações perversas que ali viviam estivessem prontas para o JULGAMENTO (O Pecado seguiria seu curso)!
         Gn 17,7.8: YHVH prometeu entregar toda a terra de Canaã aos descendentes de Avraham (Abraão)!
         Êx 33,1-3: YHVH prometeu ajudar os israelitas a expulsar todas as nações ímpias de Canaã!
         Dt 4,5-8: Os israelitas tinham que ser um exemplo de vida para todo o mundo; isto não aconteceria, caso eles se envolvessem com os ímpios cananeus!
         Dt 7,1-5: Os israelitas deveriam DESTRUIR por COMPLETO os CANANEUS devido à sua MALDADE e pelo chamado de Ysrael à SANTIDADE!
         Dt 12,2: Os israelitas precisavam DESTRUIR COMPLETAMENTE AS ALTARES CANANEUS, para que NADA PUDESSE DESVIAR SUA ATENÇÃO DE ADORAR YHVH!

         O discurso final de Y’hoshua (Josué):

         Y’hoshua (Josué) convocou todos os israelitas a Siquém para que ouvissem suas palavras finais. Ele desafiou o povo a tomar a decisão consciente de sempre OUVIR A YHVH. Pouco depois, Y’hoshua (Josué) morreu e foi sepultado em sua cidade, Timnate--sera!


         Agora que sabemos um pouco de Y’hoshua (Josué), vamos definir o Nome Y’hoshua (Josué):

         [No aramaico]: (Yehoshua): {SALVAÇÃO DE HÁ ‘Shem} O NOME! (YHVH).
         [No hebraico]: (Y’hoshua): {(Yahweh) [Yahu] é SALVAÇÃO} YHVH.

         Y’hoshua (Josué), filho de Num.
         Embora Y’hoshua (Josué), filho de Num, seja o PERSONAGEM central do livro que leva seu nome, era conhecido por Mosheh (Moisés) muito antes de ser escolhido COMO SEU SUCESSOR. Num certo momento, o grande legislador determinou um homem da tribo de Efraim, cujo nome é Hoshe’a (Oseias). Mudou seu nome para Y’hoshua (Josué) [Nm 13,16; cf. Dt 32,44]. Hoshe’a (Oseias) significa “SALVA!”; Y’hoshua (Josué) quer dizer (“Yahweh” [Yahu] é “SALVAÇÃO”). Este ato refletiu o discernimento de Mosheh (Moisés) em reconhecer em seu sucessor a figura cujas habilidades militares seriam o símbolo da libertação que Yahu (o Senhor YHVH) daria a Ysrael quando lutassem contra os inimigos em Canaã.
         O nome Y’hoshua (Josué) aparece pela primeira vez num contexto militar. Foi numa batalha travada pelos hebreus depois de saírem do Egito. Os amalequitas ameaçavam os israelitas. O filho de Num foi o GUERREIRO que levou o povo à VITÓRIA, quando lutou em favor de Mosheh (Moisés) [Êx 17,8-13], ele selecionou o exército, batalhou e venceu o inimigo. Representava todo o Ysrael, quando liderava o povo na batalha. De fato, o exército em si é mencionado apenas uma vez (Êx 17,11). Como “servidor de Mosheh (Moisés), subiu com ele ao monte Sinai (Êx 24,13) e alertou o legislador sobre o alarido que vinha do acampamento (Nm 32,17). Foi-lhe dado um lugar na Tenda da Congregação. Sua preocupação quanto ao bem-estar de Mosheh (Moisés) o manteve afastado dos conflitos movidos por ciúmes e inveja já que cercaram o grande legislador durante os anos no deserto. Em Números 11,28 essa preocupação fez com ele protestasse contra alguns israelitas que profetizavam sem o reconhecimento de Mosheh (Moisés)”.
         Y’hoshua (Josué) foi um dos doze espias enviados para conhecer Canaã (Nm 13,16). Dez deles voltaram com um relatório negativo, de acordo com o qual seria impossível o povo conquistar a terra. Somente Y’hoshua (Josué) e Calebe disseram que o lugar era bom e possível de ser conquistado. Uma praga ceifou a vida dos dez espias incrédulos. Y’hoshua (Josué) e Calebe foram os únicos, de toda aquela geração de israelitas, que receberam uma promessa de entrar na terra e receber uma herança ali (Nm 14,6.30.38). Esta bênção, bem como a associação prévia com Mosheh (Moisés), proporcionaram o pano de fundo para as referências remanescentes de Y’hoshua (Josué) no Pentateuco. Tudo isso enfatiza o papel dele, como sucessor de Mosheh (Moisés), na liderança do povo na Terra Prometida.
         Essa sucessão foi comissionada oficialmente em Números 27,18-23, onde Mosheh (Moisés) impôs publicamente as mãos sobre Y’hoshua (Josué). As responsabilidades dele determinavam a sua permanência diante do Kohen gadol (sumo sacerdote) El’azar (Eleazar), o qual discerniria a vontade de YHVH por meio do uso do Urim. Incluíam também a liderança do povo e o comando das forças militares. Juntos, Y’hoshua (Josué) e El’azar (Eleazar) recebiam instruções concernentes à distribuição das terras do lado oriental do Yarden (Jordão), entre as tribos (Nm 32). Esse evento proporcionou um exemplo de como ele agiria como sucessor de Mosheh (Moisés) na distribuição de toda a terra a oeste do rio entre as tribos (Nm 34,17). YHVH deu ordens a Mosheh (Moisés) para ‘fortalecer’ Y’hoshua (Josué) [Dt 1,38] e ‘encorajá-lo’ [Dt 3,28]. Estes dois verbos, “Esforçar-te” e “Animar-se”, formam a substância da responsabilidade que Mosheh (Moisés) e YHVH entregaram a Y’hoshua (Josué), repetida três vezes para aumentar a ênfase (Dt 31, 6.7.23).

         OS PAPÉIS DESEMPENHADOS POR Y’HOSHUA (JOSUÉ):

         Contra este pano de fundo, os papéis desempenhados por Y’hoshua (Josué)  tornaram-se claros. Era o GUERREIRO que liderava os israelitas na vitória contra seus inimigos. Era o representante do povo diante de YHVH e do Kohen gadol (sumo sacerdote) El’azar (Eleazar). Y’hoshua (Josué) supervisionava a distribuição dos territórios às tribos. Era o sucessor de Mosheh (Moisés). Nenhuma outra figura na Bíblia teve esse papel especial. Para cumpri-lo, ele dirigia o povo como Mosheh (Moisés) fizera e os israelitas teriam experiências similares às que obtiveram sob a liderança de Mosheh (Moisés).

         LÍDER ESPIRITUAL E MILITAR:

         Como líder espiritual e militar do povo, YHVH falou diretamente com ele, com as mesmas palavras que Mosheh (Moisés) lhe dissera: “Esforça-te, e tem bom animo” (três vezes: Js 1,6-9). Liderou o povo na travessia do rio Yarden (Jordão) [Js 3 e 4], executou a circuncisão e celebrou a pesach (Páscoa) [Js 5], liderou o exército na conquista de Yerikho (Jericó) [Js 6], identificou e puniu o PECADO de Arã (Js 7), liderou a vitória sobre Ai (Js 8), sobre a coalizão do sul (Js 10) e do norte (Js 11).

         REPRESENTANTE DOS ISRAELITAS:
         Como representante do povo diante de YHVH, somente Y’hoshua (Josué) recebeu as instruções DIVINAS para a organização do povo (Js 1,1-9), a travessia do rio Yarden (Jordão) [Js 3,7.8; 4,1-3.15.16], a conquista de Yerikho (Jericó) [Js 6,2-5], a identificação da culpa de Acã (Js 7,10 -15), a conquista de Ai (Js 8,1.2.18), a derrota da coalizão do norte (Js 11,6), a distribuição da terra (Js 13,1-7) e a designação das cidades de refúgio (Js 20,1-6). As cerimônias religiosas concernentes à travessia, á circuncisão e à pesach (Páscoa) já foram mencionadas. Além disso, Y’hoshua (Josué) liderou o povo na aliança de dedicação (Js 8,30 -35) e na renovação da aliança (Js 24). Também representou o povo diante do kohen gadol (sumo sacerdote) El’azar (Eleazar) em pelo menos dois incidentes. O primeiro foi quando determinaram qual pecado acarretaria a derrota no primeiro assalto contra Ai (Js 7,14-18). El’azar (Eleazar) não é mencionado no texto; entretanto, o uso do Urim era o único método aprovado para determinar a vontade de YHVH. Portanto, é provável que Y’hoshua (Josué) tenha recorrido ao kohen gadol (sumo sacerdote). O segundo incidente relaciona-se com a distribuição das terras entre as tribos. As que receberam as glebas a leste do Yarden (Jordão) estavam satisfeitas. As terras a oeste do Yarden (Jordão) foram determinadas por meio de sorteio, de acordo com a direção de Y’hoshua (Josué) e El’azar (Eleazar) [Js 14,1.2; 15,1; 16,1; 17,1; 18,1-11; 19,1.10.17.24.32.40.49].

         O SUCESSO DE MOSHEH (MOISÉS):

         Foi o papel de Y’hoshua (Josué) como sucessor de Mosheh (Moisés) que melhor ilustrou o caráter do homem como servo fiel do YHVH. Como seu antecessor, ele teve um começo incerto. Enquanto Mosheh (Moisés) preocupava-se com sua habilidade para falar em público, Y’hoshua (Josué) pensava em como assumir o lugar deixado por uma pessoa de tão elevada estatura, o servo do Senhor YHVH (Êx 3 e 4; Js 1). Muitas das instruções iniciais de YHVH para Y’hoshua (Josué) tinham o propósito de dar-lhe segurança nesta questão. Na época da travessia do rio Yarden (Jordão), o Senhor YHVH lhe disse em particular: “Hoje começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Ysrael, para que, assim como foi com Mosheh (Moisés), assim serei contigo” (Js 3,7). Isto cumpriu-se conforme o registro de Y’hoshua (Josué) 4,14. Como Mosheh (Moisés) ele começou sua liderança com uma estafante luta por reconhecimento. Como Mosheh (Moisés), YHVH interferiu e confirmou sua escolha.
         Muitas das atividades que Y’hoshua (Josué) desempenhou seriam encaradas como imagens num espelho das ações anteriores do grande legislador. Como Mosheh (Moisés), ele enviou “espias” para investigar a terra prometida (Nm 13, Js 2). Como Mosheh (Moisés), liderou o povo através de uma imponente corrente de água, que se abriu miraculosamente diante deles (Êx 13,17 a 15,21; Js 3 e 4). Como Mosheh (Moisés), testemunhou a circuncisão de todos os israelitas do sexo masculino que estavam com ele (Êx 4,24-26; Js 5,2-9) e celebrou a pesach (Páscoa) com Ysrael (Êx 12; Nm 9,1-4; Js 5,10-12). Como aconteceu com Mosheh (Moisés), uma figura aproximou-se dele, quando estava sozinho, e deu ordem para que tirasse o calçado, em reverência à Terra Santa em que se encontrava (Êx 3,1-5; Js 5,13-15). Como Mosheh (Moisés), liderou o povo em importantes conquistas militares (Êx 14 e 15; Nm 21; 31; e 32; Dt 2,26;  a 3,11; Js 6; 8; 10 a 12) e identificou as impurezas entre o povo (Êx 32; Nm 15,32-36; 16; 25; Js 7). Como Mosheh (Moisés), construiu um altar, escreveu as palavras da Lei de YHVH e deu-se ao povo como uma aliança entre eles e o Senhor YHVH (Êx 24,3-18; Js 8,30-35). Como Mosheh (Moisés), permitiu que os estrangeiros fizessem parte da comunidade da aliança (Êx 12,38; Js 6,22-25; 9). Assim como Mosheh (Moisés) começou, Y’hoshua (Josué) COMPLETOU a tarefa de distribuir a terra de Canaã como herança para as tribos de Ysrael (Nm 32; Dt 3,12-20; Js 13 a 19), ao conceder uma propriedade a Calebe (Nm 14,24; Dt 1,36; Js 14,6-15), confirmar as heranças das filhas de Tz’lof’chad (Zelofeade) [Nm 27,1-11; 36,1-12; Js 17,3-6], estabelecer as cidades de refúgio, dar aos levitas suas cidades (Nm 35; Js 20 e 21) e confirmar a continuidade do relacionamento entre as tribos de ambos os lados do rio Yarden (Jordão) (Nm 32; Js 22). Mosheh (Moisés) apresentou um discurso de despedida para o povo e Y’hoshua (Josué) fez o mesmo (Dt 1; Js 23). Mosheh (Moisés) renovou a aliança de YHVH com o povo e Y’hoshua (Josué) também fez isso (Dt 29; Js 24). Embora as mortes de ambos serem diferentes, a menção da passagem dos dois é feita em detalhes (Dt 32,48-52; 34; Js 24,29-31).

         O LÍDER DA ALIANÇA:

         O discurso final de Y’hoshua (Josué), em Siquém, é de grande interesse. No cap. 24, ele revê a aliança entre YHVH e os israelitas. Y’hoshua (Josué) prossegue descrevendo a necessidade da obediência ao Senhor YHVH e chama testemunhas para ouvir a declaração de lealdade para com YHVH por parte do povo. Em muitas formas, este pacto encontra paralelos com o que Mosheh (Moisés) fez com o povo em Deuteronômio. Ambos começam com uma recapitulação da história de Ysrael e com a maneira pela qual o Senhor YHVH providenciou a provisão para cada necessidade e fez com que eles tivessem sucesso nas batalhas (Dt 1 a 3; Js 24,2-13). Ambos então desafiaram o povo a servir somente a YHVH. Em Deuteronômio, estas declarações preenchem a maior parte do livro (isto é, Dt 4 a 30). Em Y’hoshua (Josué) 24, ocupam apenas os vv. 14,15. As bênçãos para a obediência e as maldições para a desobediência, que aparecem em Deuteronômio 28, são encontradas como advertências em Y’hoshua (Josué) 24,19,20. Em Deuteronômio 30,19, o céu e a terra são chamados como testemunhas da aliança entre Ysrael e seu YHVH. Em Y’hoshua (Josué) 24,22 o povo concordou em testemunhar contra ele próprio. Nos vv. 26,27 Y’hoshua (Josué) também erigiu uma pedra em Siquém e declarou que ela serviria como testemunha contra a nação. As diferenças na redação das testemunhas refletem o papel adverso que o povo desempenhava em Siquém. Em Deuteronômio não houve resposta por parte do povo à aliança. Em vez disso, os israelitas foram instruídos para recitar as bênçãos e as maldições de Deuteronômio 27,12-26 sobre os montes Ebal e Gerizim, quando entrassem na Terra Prometida. Y’hoshua (Josué) supervisionou esta atividade (Js 8,30-35). O povo completaria as tardes ordenadas por Mosheh (Moisés). Quando terminasse, responderia à aliança oferecida a eles por YHVH. Assim, o compromisso deles com o Senhor YHVH, em resposta à aliança (Js 24.16-24), formava uma conclusão do relacionamento que YHVH estabeleceria com a geração da conquista. Como a geração do Êxodo, a aliança foi-lhes oferecida – e eles a aceitaram (Êx 24). Lamentavelmente, como a geração anterior, logo transgrediram (Êx 32; Jz 3,5.6).
         Y’hoshua (Josué), entretanto, não estava mais vivo para ver esse triste final das promessas do pacto que o povo fizera. Aparentemente, o testemunho dele e dos anciãos seus contemporâneos era forte o suficiente para evitar o pecado durante o tempo em que viveram, mas não nos anos seguintes (Jz 2,6-13). O texto indica que este proceder foi um dos maiores atos de YHVH. Y’hoshua (Josué), como Mosheh (Moisés) antes dele, liderara o povo na direção do Senhor YHVH. Espiritualmente, a experiência da travessia do Yarden (Jordão) e da consagração havia removido de sobre eles “o opróbrio do Egito”, o qual os israelitas carregaram consigo devido à rebelião dos pais e ao pecado de Baal-Peor (Nm 25; Js 5,9). Politicamente, YHVH usara Y’hoshua (Josué), a fim de colocar Ysrael numa posição ideal para a segurança e o crescimento. Um grande temor de YHVH caíra sobre todos os habitantes de Canaã (Js 2,9; 5,1; 9,24; 10,2). Este medo surgiu devido às vitórias que os israelitas conquistaram desde a saída do Egito, inclusive a derrota de Ogue e Siom, a leste do rio Yarden (Jordão). A conquista fora alcançada graças a este medo, o qual preparou o caminho para que os cananeus ficassem inseguros quanto à própria capacidade de enfrentar o inimigo comum e duvidassem da proteção de seus ‘elohim (deuses). Y’hoshua (Josué)  testemunhou isto, bem como vira a mão de YHVH agir e colocar abaixo os muros de Yerikho (Jericó) [Js 6], bem como realizar os maravilhosos milagres nos céus, quando o sol e a lua foram usados pelo Senhor YHVH como um sinal contra os inimigos (Js 10,12-14). O que os cananeus cultivavam como divindades, por meio da oração de Y’hoshua (Josué), tornou-se adversário dos devotos. Até mesmo BA’AL (BAAL) [‘SENHOR’], o ‘elohím (deus) das tempestades, não pôde protege-los contra a chuva da saraiva que o YHVH de Ysrael lançou contra eles do céu (Js 10,11). Desta maneira, os milagres divinos cooperaram com as fiéis ações de Y’hoshua (Josué) e de todo o Ysrael, com o propósito de derrotar os inimigos.

         No AT, Y’hoshua (Josué) só é mencionado novamente em 1 Reis 16,34, quando uma maldição, pronunciada por ele contra qualquer pessoa que tentasse reconstruir Yerikho (Jericó), teve seu efeito. No NT, é citado em Atos 7,45 e Hebreus 4,8. Sua emunah (fé) é mencionada no capítulo sobre os maravilhosos exemplos das pessoas que confiaram em YHVH: “Pela emunah (fé) caíram os muros de Yerikho (Jericó), depois de rodeados por sete dias” (Hb 11,30). Y’hoshua (Josué) foi lembrado como o exemplo formidável de um líder escolhido por YHVH e que exercitou a emunah (fé)  de acordo com a vontade do Senhor YHVH. Como tal, pôde representar o povo diante de YHVH e liderar os israelitas numa nova terra e na aliança renovada. É bom observarmos que (Jesus [Yeshua] é o equivalente grego do nome hebraico Josué [Y’hoshua]). No sentido de um líder que mostrou ao seu povo o caminho da emunah (fé) e o levou à aliança com YHVH, à vida de Y’hoshua (Josué) foi UMA PREFIGURAÇÃO DA DO FILHO DE YHVH!

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