PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sexta-feira, 2 de março de 2012

KOHELET

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:



ECLESIASTES



INTRODUÇÃO



Visão geral
Autor: Salomão ou um sábio desconhecido na corte real.
Propósito: Demonstrar que a vida vista unicamente a partir
da perspectiva humana realista resultará em pessimismo, e oferecer a esperança
por meio da obediência humilde e da fidelidade a Yaohu até o dia do julgamento
final.
Data: 930-586 a.C.
Verdades fundamentais:
Quando o que nos resta são os esforços e a perspectiva
humana, a vida parece não oferecer esperança ou significado.
Os seres humanos não conseguem nem mesmo começar a sondar a
sabedoria divina que sustenta e controla as coisas.
Quando as limitações humanas são reconhecidas, o fiel passa
a ter uma visão divina da vida pela renovação da sua reverência a Yaohu e
fidelidade aos seus mandamentos.
No julgamento final, Yaohu, ao julgar todas as coisas como
boas ou más, colocará fim a todas as anomalias da vida que nos deixam
perplexos.



Propósito e características
O título “Eclesiastes” deriva da Vulgata (a tradução
latina da Bíblia) e da Septuaginta (a tradução grega do AT) da palavra hebraica
qoheleth, que está traduzida como “pregador” possivelmente significando “o
líder na assembléia”.
Eclesiastes trata de como o povo de Yaohu deve viver na
terra diante das dificuldades e enigmas da vida. Mas o livro não faz uma
apologia aos que são ignorantes de Yaohu ou que são rebeldes a ele; é um sábio
conselho para aqueles que conhecem a Yaohu, mas que às vezes sentem-se
perplexos diante de seus caminhos. Nesse aspecto, Eclesiastes é semelhante ao
livro de Jó. Os diálogos e monólogos de Jó buscam a compreensão da sabedoria de
Yaohu dentro das circunstâncias do sofrimento de um homem inocente, mas
Eclesiastes é o mais filosófico em sua abordagem e fala da condição de todos os
seres humanos.



CRISTO
EM ECLESIASTES.
Este
livro relaciona-se com Cristo e com o Novo Testamento de várias maneiras. Primeiro,
em sua primeira vinda, Cristo, que é a sabedoria de Yaohu (1Co 24,30), revelou
a sabedoria àqueles que o seguiram (Cl 1,9: 2,23; 3,16). Por meio da fé em
Cristo temos acesso à sabedoria de Yaohu (Tg 1,5) além do conhecimento que
tiveram os homens do Antigo Testamento. Do mesmo modo que Eclesiastes faz um
chamado ao temor e á obediência (12,13), o Novo Testamento ecoa esses temas (At
6,7; 9,31; 2Co 5,11; 9,13; 10,5; 2Ts 1,8; 1Pe 1,2; 2,17; Ap 14,7; 15,4; 19,5)
em seu chamado para que o evangelho de Cristo seja aceito como a própria
sabedoria de Yaohu (1Co 1,21-24; Cl 1,9-12.28; Tg 3,13-17). Segundo,
mesmo com a vinda de Cristo, Eclesiastes nos faz lembrar que os eleitos de
Yaohu ainda vivem como forasteiros neste mundo (1Pe 1,1). Apesar de
termos sido perdoados de nossos pecados e vivificados em Cristo, ainda vivemos
entre profundas frustrações e tensões até que Cristo coloque um fim à presente
era. Enquanto isso não acontece, os enigmas da vida às vezes são tão
grandes que não sabemos nem mesmo como orar, mas podemos ter confiança em meio
às nossas lutas por saber que o Espírito de Cristo, que conhece a mente de
Yaohu, ora por nós (Rm 8,18-23) – RUACH HAKODESH. Terceiro, o
Novo Testamento nos garante que o julgamento final mencionado nesse livro
(12,14) acontecerá quando Cristo retornar em glória (Ap 19). Quando isso
acontecer, a boa sabedoria de Yaohu, tantas vezes oculta da vida humana por
ora, será claramente revelada.


No que acredito – Anselmo Estevan.

O PAI: Yaohu Ul, o Todo Poderoso!
O FILHO: Yaohushua, o Messias! (CHRISTÓS –
O UNGIDO)!
O ESPÍRITO: “Rúkha – Yaohushua” (Espírito de Yaohushua);
O Mês_re, O Consolador!

As Escrituras mencionam o Espírito de
três formas:

“Rúkha hol – Rodshua” (Espírito Santo),
“Rúkha – Yaohu” (Espírito de Yaohu), e
“Rúkha – Yaohushua” (Espírito de Yaohushua).



ECLESIASTES.
Este escrito é atribuído a Salomão, filho de David (1,1). Os dois primeiros
capítulos aludem claramente à vida deste rei (cf. 1Rs 3ss.). Mas tanto a
linguagem, próxima do hebraico rabínico, como o conteúdo, crítica severa do
sistema que vê a retribuição do justo na vida temporal, convidam a situa-lo muito
depois da volta do Exílio. Com certeza, foi escrito antes da época dos
Macabeus, pois em Qumran (gruta 4) foram descobertas algumas linhas dele,
copiadas em meados do séc. II
a.C.
O
título hebraico Qohélet, aportuguesado Coélet (1,1.2,12; 7,27; 12,8-10), talvez
venha de qahal, “a assembléia”, e evoca dois importantes episódios da vida de
Salomão: quando ele recebeu, em Guibeon, a sabedoria, “no meio de um povo
numeroso” (1Rs 3,8), e quando abençoou a assembléia, na dedicação do Templo
(1Rs 8,2.14). O termo grego correspondente, Eclesiastes, designa quem preside
uma assembléia ou lhe dirige a palavra; daí, ser chamado também O Pregador.
O epílogo ou apêndice (12,8-14), talvez redigido por algum discípulo, parece
aludir a certas discussões entre os judeus sobre a origem e autoridade deste
livro desconcertante. Certo é que era lido todos os anos, na festa das Tendas,
em setembro/outubro.
O caráter compósito deste livro dificulta sua compreensão. Contradições
aparentes levaram até a pensar em vários autores ou revisores. Na verdade,
porém, trata-se de um único autor que discute consigo mesmo e cita, vez por
outra, opiniões já veiculadas, criticando-as.
A um prólogo (1,3-11) sobre o retorno cíclico das coisas
seguem-se três partes. Na primeira, o Eclesiastes traz a autocrítica de Salomão
(1,12 – 2,26). Enquanto o Cântico dos Cânticos celebrava com entusiasmo a pompa
do rei insigne, seus excessos e amores, o Eclesiastes conclui pela inutilidade
dos esforços do ser humano, até mesmo dos mais dotados, para fugir à sua
condição. Que resta após o gozo? Um gosto de cinzas na boca. Vaidade das
vaidades, tudo é vaidade, diz Qohélet!
Na segunda parte (3,1 – 6,12), o Eclesiastes mostra aspectos
negativos e limitações da realidade humana, a começar pelo contraste entre a
duração infinita e os instantes efêmeros. Essa relatividade, o sábio a apreende
e assume como autêntico dom de Yaohu. Daí a sua angústia filosófica diante do
mistério do destino humano (3,22; 6,12; 7,14; 8,7; 9,12; 10,14). Para que viver
(1,3; 2,22; 3,9; 5,15)? Quem o sabe? Pode o homem escapar ao absurdo da própria
existência? Sobrará dela só o tédio de um fracasso completo? Entre o suicídio e
a fome do prazer, o Eclesiastes buscará encontrar uma atitude realmente humana.
A terceira parte (7,1 – 12,7) principia por uma série de
sete reflexões, em forma comparativa, como a segunda parte, que começava pela
retomada inicial, quatorze vezes, da expressão um tempo para... E um tempo
para... A seguir, o autor trata da sabedoria e de suas relações com a justiça,
a mulher, o exercício do poder, o segredo do destino humano, o tema clássico da
justiça imanente, as relações sociais e suas anomalias flagrantes num mundo
perverso e cruel. Como antes dele o autor do livro de Jó (cf. 9,22; 21,7 etc.:
Também Sl 37; 49; 73; Jr 12,1; Ml 3,14-15), o Eclesiastes reage ao
conformismo dos sábios e à retórica vazia deles exortando-nos ao engajamento
existencial. São todos os que falam demais, porque ignoram as
coisas mais simples (10,14). O Eclesiastes denuncia de modo geral as posições
extremas que, paradoxalmente, se equivalem na ineficácia. Nem pessimista, nem
otimista, nem oportunista, ele prima pelo realismo e pela lucidez. Vive a
paixão da verdade e da autenticidade. Para ele, viver é bom. É dádiva divina a
ser acolhida com alegria, sem ares de anjo nem de animal (cf.
3,13; 5,17; 8,15; 9,9).
O Eclesiastes multiplica os paradoxos em função de
implacável dialética, votada, à primeira vista, a desembocar apenas em
oposições irredutíveis. Não admira que ele não tenha feito escola. Se for
possível aproximar dele certos salmos (39; 62; 88; 90), o Sirácida (Eclesiástico),
alguns decênios após o Eclesiastes, representa uma volta às idéias
tradicionais, embora não desconheça seu antecessor (cf., sobretudo Sr 14
– Livros Apócrifos). É possível que (Sb 2,1-10 – Livros
Apócrifos), se inspire no Eclesiastes, mas na direção, ou seja, na nova
perspectiva de uma vida futura com Deus. [Simplesmente, à vontade do
“homem”; sem a Sabedoria Divina – Inspirada, em tentar saber as
“coisas” – por si MESMO...]. Anselmo Estevan.
O Eclesiastes tem sido cotejado com várias obras literárias
do antigo Oriente. Quanto ao Egito, citam-se o Diálogo do desesperado com sua
alma, os melancólicos cantos dos harpistas e as sentenças do papiro Insinger.
Da Mesopotâmia, lembram-se o diálogo acróstico chamado de teodicéia babilônica
e um texto bilíngüe sumério-acádico, descoberto recentemente em Ugarit, na
costa fenícia. Os pontos de contato com a filosofia grega permanecem vagos e
imprecisos, sem que se possa negar, contudo, certa atmosfera comum ao
Eclesiastes de um lado, e ao epicurismo, estoicismo e cinismo, de outro.
Sem dúvida, nosso autor viveu sob o domínio dos Ptolomeus, na Palestina, Isto
é, no século III a.C. Talvez tenha tentado estabelecer um diálogo com os
pensadores helenistas.
Escreve em prosa ritmada, com freqüência paralelismos,
retomando o mesmo pensamento de diferentes maneiras. A frase, longa e
arrevezada, usa uma sintaxe bastante elementar. Não teme as repetições e as
acumula num estilo quase litânico. Há palavras e expressões preferidas do
autor, como: isso é vaidade, perseguir vento, debaixo do sol, sabedoria e
loucura (insensatez). No entanto, apesar de sua deselegância e monotonia, a
descrição que apresenta da velhice (12,1-8) é considerada um dos pontos altos
da poesia bíblica.
Abstraindo embora das perspectivas da Aliança e do
messianismo, como o indica especialmente o uso da palavra “Deus” ou antes “a
Divindade” (Ulhim com o artigo), o Eclesiastes não
deixa de comungar da fé do seu povo. O Deus – Yaohu de Israel é
também para ele o que fez todas as coisas (11,5; cf. 8,17), o Criador
(12,1), que fez o mundo bonito (3,11) e o homem reto (7,29). Devemos
teme-lo (3,14; 5,6; 7,18; cf. 8,12) e prestar-lhe um culto
espiritual (4,17). A cada um ele julgará conforme as suas obras
(3,17; 11,9; cf. 9,7; 12,14). No aguardo desse ajuste de contas definitivo.
Yaohu oferece aos homens uma felicidade verdadeira, ainda que limitada (8,15;
9,7; 11,9), que podemos desfrutar, mas sem apegos exagerados. Perante os
enganos dos sábios, as decepções da vida e a inconsistência de todo bem, o ser
humano permanece insatisfeito. Sofre a nostalgia do absoluto e sonha com a
descoberta do seu lugar no universo e do sentido de sua trajetória.
O Eclesiastes mostra, com coragem e como que
“cientificamente”, que, em matéria de fé, a instituição deixa um abismo
escancarado aos nossos pés, que só Cristo poderá fazer desaparecer. {Veja
mais pra frente à pronúncia correta da palavra – CRISTO E SEU VERDADEIRO
SIGNIFICADO...Que, foi “perdido durante o tempo”}. Anselmo Estevan.

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